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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO CÍTRICO NO SUCO DE FRUTAS CÍTRICAS

Por:   •  11/7/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.787 Palavras (8 Páginas)  •  317 Visualizações

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CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PROGRAMAS DE SEGURANÇA

Relatório Técnico Referente ao:

 “Estudo Realizado das Condições de Saúde e dos Ambientes de Trabalho na Citricultura do Estado de Sergipe”

Aracaju-SE

2018

Sumário

Dados Técnicos        3

1.        Introdução        4

2.        Objetivo        4

3.        Resumo das condições        4

4.        Medidas preventivas e corretivas        6

5.        Conclusão        9

6.        Bibliografia        9

7.        Data do Documento e Assinatura do Profissional        9


Dados Técnicos

Título do Estudo Analisado: Estudo das condições de saúde e dos ambientes de trabalho na citricultura do estado de Sergipe

:

Área de concentração: Produção de Citrus

Período dos Levantamentos de Campo: junho a novembro de 2013

Período das Avaliações de Saúde: novembro de 2013 a maio de 2015

Resumo: Estudo dos ambientes de trabalho na produção de citrus e das condições de saúde a partir de levantamentos de campo realizados em duzentos e cinquenta estabelecimentos rurais de sete municípios do Estado de Sergipe.


  1. Introdução

Durante os anos de 2013 a 2015, o Ministério Público do Trabalho em parceria com a Universidade Federal de Sergipe realizou um estudo das condições do ambiente e dos processos de trabalho em sete municípios produtores de laranja do Estado de Sergipe. O estudo teve como objetivo a obtenção de dados sociais e relativos à segurança do trabalho visando o aumento da produtividade, qualidade de vida para os trabalhadores e redução de acidentes de trabalho.

O presente trabalho analisa o estudo proposto em toda a sua parte relativa a segurança do trabalho com enfoque aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), sugestões de medidas preventivas e corretivas para as condições de trabalho dos trabalhadores da citricultura.

  1. Objetivo

Uma análise técnica dos dados coletados pelo estudo de modo a sugerir adoção de medidas de segurança que visem eliminar ou neutralizar os riscos aos quais os trabalhadores da citricultura estão submetidos.

  1. Resumo das condições

O trabalho rural na citricultura exige um elevado esforço físico e, em sua grande maioria, os empregadores pouco se preocupam com as condições do meio visando à melhoria de qualidade de vida para seus trabalhadores, apenas busca-se o aumento de produtividade aliado à redução de custos.

O fato de não existir o controle dos acidentes, doenças e mortes relativos à atividade, relaciona-se a isso a não adoção de medidas que visavam à proteção e a promoção da saúde dos trabalhadores, referentes às características do ambiente laboral.

O Estado de Sergipe é um dos maiores produtores de citrus, dos municípios que concentram grande parte da produção, os analisados para o estudo foram: Boquim, Cristinapólis, Itabaianinha, Salgado, Tomar do Geru, Umbaúba e Lagarto.

No sistema produtivo, os dados coletados foram baseados nos perfis dos responsáveis pelos estabelecimentos, caracterização dos estabelecimentos, mão de obra contratada, utilização de adubos e uso de venenos agrícolas.

Quanto aos acidentes de trabalho, analisaram-se os perfis dos acidentados, tipologia e consequências dos acidentes. Sobre os indicadores de saúde foram realizadas coleta de sangue e urina, exames clínicos, odontológicos, espirométrico e auditivos.

Foram observados que a maioria da mão-de-obra empregada nos estabelecimentos eram de membros da própria família ou aliada com trabalhadores contratados. Todos os estabelecimentos fazem uso da adubação química e a maioria utilizavam os venenos agrícolas para o controle de plantas espontâneas, pragas e doenças.

Em relação ao treinamento quanto ao manuseio desses produtos agroquímicos, poucos alegaram não ter participado (23,1% dos entrevistados), alguns ainda não tinham conhecimento de qual produto utilizavam, nem ao menos sabiam a diferença de pragas e doenças.

A utilização de EPI’s adequados para o preparo e aplicação dos venenos agrícolas restringiam-se a luvas, máscaras descartáveis e óculos, dos poucos que faziam o uso, outros faziam uso de roupas comuns e a prática de asseio e higiene pós-aplicação eram mínimas.

Alguns estabelecimentos informaram casos de intoxicações que foram necessárias atendimento médico, apesar de muitos entrevistados se queixarem de cores de cabeça, mal estar, tontura, dor de barriga entre outras, por parte das pessoas que estavam envolvidas no manuseio dos venenos agrícolas.

Em relação aos acidentes de trabalho, foram totalizados 38 eventos de um total de 232 estabelecimentos dos 6 municípios que ocorreram os acidentes, os agentes causadores foram as ferramentas manuais (26,3%), manuseio de venenos agrícolas (23,6%) e foram citados 3 acidentes de percurso em motocicletas.

Em 44,7% causaram lesões corporais, do total dos acidentes informados, e 23,7% apresentaram sequelas. Dois dos acidentes de trajeto resultaram em morte. Nota-se como principais causas a falta de treinamento e a não utilização de EPI’s.

Em relação aos indicadores de saúde, esta ainda encontra-se em fase de coleta, até a publicação do estudo, foram coletados 704 voluntários envolvendo questionários, avaliações clínicas e coletas laboratoriais, o que representa pouco menos que um quarto dos entrevistados.

Nessa fase observaram-se alterações clínicas e laboratoriais, porém que não podem ainda ser associadas às condições de trabalho. O estudo objetiva que no final dessas análises e com os dados seguros, possa obter uma discussão para a implantação de melhorias das condições de trabalho da população citrícola do Estado.

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