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Dança - Educação Física - Resumo

Por:   •  6/4/2017  •  Dissertação  •  1.231 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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Dança

A dança é uma das formas mais antigas de expressão do ser humano. Os gestos e movimentos expressados na dança eram espontâneos, naturais e instintivos, embora assumissem papéis diversos com intencionalidades e interesses diferentes em cada momento histórico.

Isto pode ser confirmado ao longo da história, através de registros das mais variadas formas de manifestações da dança, seja nas pinturas rupestres feitas pelo homem primitivo, nos momentos de festejos – como nas festas da colheita, nas cerimônias religiosas, nas celebrações de bodas – e até mesmo em funerais (CAMINADA, 1999).

Estas manifestações foram modificadas, influenciadas pela cultura e pela tradição de cada povo, submetidas às regras eram características mais formais. As danças assumiram características próprias, representando a diversidade cultural de diferentes povos, transformando-se em formas específicas de explicação da realidade.

Entretanto, apesar de estarmos cientes da complexidade deste tema, uma vez que ele apresenta elementos que merecem um aprofundamento, optamos por citar algumas das formas de dança que temos registro: dança primitiva, dança grega, danças medievais, danças renas ricas e danças populares.

Na perspectiva da “dança como movimento”, essa prática é entendida apenas como uma sequência de movimentos embalados por um ritmo, que envolve extensões-flexões e uma série de outros movimentos corporais possíveis de serem analisados e mensurados pelas mais diversas razões. Além de todas essas questões, a dança trabalhada nesta perspectiva desconsidera que temos interesses e motivações diferentes e faz com que lhe seja atribuído um sentido muito pessoal, expressando sentimentos e emoções.

Já na perspectiva da “dança como arte”, além desses elementos citados anteriormente, a dança pode ser entendida como uma forma de expressão e apropriação do mundo. Neste caso, não haveria somente uma preocupação com a perfeição do gesto, mas principalmente com o seu significado e este entendido como uma construção que se efetiva nas relações sociais, históricas e culturais que as pessoas mantêm umas com as outras.

Ritmo

Algumas vezes em nosso cotidiano, ao ouvirmos uma música, ela pode soar de forma prazerosa ou não, dependendo do momento que estamos vivendo, fazendo-nos relembrar situações. Caso essa música nos remeta a uma boa recordação ou nos cause prazer, podemos sentir o nosso próprio corpo movimentando-se, e talvez até mesmo dançando ao ritmo da melodia.

Todo o gesto expressado por meio da dança é carregado de significados, intenções, emoções, técnica e espontaneidade, por vezes acontecendo de maneira isolada, outras vezes em harmonia. É importante compreender as possibilidades desses significados sendo necessário refletir sobre eles.

 Assim, alguns sons, ou mais especificamente alguns ritmos musicais, acabam nos envolvendo e por vezes reagimos a eles nos movimentando.

É claro que não devemos entender este gesto de maneira determinista, ou seja, atribuir-lhe um poder autônomo como se a música fosse capaz de nos envolver quase que de maneira “divina”, “apoderando-se” de nós, de tal forma que nos impeça de agir de acordo com a nossa própria vontade.

A música nos influencia na medida em que nos “transporta” para outras dimensões da imaginação e da memória, mas isso depende da história de vida de cada um e do contexto social e cultural em que nós estamos inseridos, que nos faz sermos como somos e pensar como pensamos.

É importante compreender as possibilidades que estão implícitas nas músicas e nas danças, sendo necessário também refletir sobre as intenções que elas trazem para buscar novos significados para elas, pois somos nós que comandamos e nos deixamos “transportar” pelos sentidos.

O ritmo pode ser produzido de diversas maneiras, pois este se constitui como uma série de movimentos ou ruídos que ocorrem no tempo a intervalos regulares, com acentos fortes ou fracos. No entanto, nem sempre os sons produzidos no nosso cotidiano podem ser cadências rítmicas agradáveis.

Estamos vivendo numa sociedade cada vez mais concorrida, veloz, ágil e impaciente e isto acaba se refletindo no estilo de vida que levamos. Com este estilo de vida tão atribulado, sobra pouco tempo para realizarmos as atividades mais simples. Enfim, não podemos perder tempo. E nessa dinâmica, sobra pouco tempo para resolvermos todas as “tarefas”, sejam elas de ordem pessoal ou profissional.

A escola parece ser o espaço ideal para o desenvolvimento da sensibilidade e do reconhecimento do ritmo vital inerente ao ser humano, utilizando-se dos elementos constituintes da dança numa ação educativa.

Se o ritmo está vinculado ao equilíbrio e a harmonia individual, portanto internalizado, seria de fundamental importância, compreendermos como isso acontece e por que isso acontece em nosso cotidiano. Assim estaríamos nos descobrindo e também aprendendo a perceber o ritmo do outro, o qual pode ser diferente do meu.

Para dançarmos nem sempre será necessário nos preocuparmos com movimentos pré-estabelecidos, mas também é importante conhecer e experimentar esses movimentos pré-determinados, uma vez que também aprendemos a partir da reprodução de modelos. Esses modelos podem servir de referência para um aprendizado escolar, mas, acima de tudo, devem possibilitar uma reflexão, no sentido de ressignificá-los, e esta pode ser uma das formas de se fazer uma releitura e uma análise das representações estilizadas e simbólicas que são produzidas pela dança.

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