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Degradação Ambiental nos cursos d’água de Goiânia

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Por:   •  20/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  343 Visualizações

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Projeto

``Degradação Ambiental nos cursos d’água de Goiânia – GO´´.

Rio Meia Ponte: Um grito de Socorro

Goiânia 15 de Março de 2012

Disciplina: Geoprocessamento

Professora: Ponciana

Curso: Engenharia Ambiental II Período - Noturno

Rio Meia Ponte: Um grito de Socorro

Estudantes:

Antonio Silva Leal

Bruna Rodrigues de Morais

Jean Carlos Gonçalves Silva

Jordana Alves de Almeida

Goiânia 15 de Março de 2012

Índice

Item Descrição Pag.

1.0 Introdução 04

2.0 Metodologia 05

3.0 Desenvolvimento 06

3.1 Meia Ponte: igual ao Tietê 07

3.2 O curso da morte 07

3.3 Há futuro? 07/08

3.4 Vital para milhares 08/09

3.5 O preço da água 09

4.0 Anexo I (Imagens via satélite do rio Meia ponte em Goiânia) 10/11

5.0 Anexo II (Imagens digitais) 12/13

6.0 Conclusão 14

1.0 - Introdução

2.0 - Metodologia

Neste projeto utilizamos como fonte de pesquisa o livro Introdução de Engenharia Ambiental, o desafio do desenvolvimento sustentável. Também utilizamos imagens de satélite, para demonstrar o rio meia ponte e seus aspectos de poluição e fotos digitais da real do perímetro urbano do rio meia ponto entre outras fontes de pesquisa.

3.0 - Desenvolvimento

Tema: Degradação Ambiental nos cursos d’água de Goiânia

Sub Tema: Meia Ponte – Um grito de socorro.

Goiânia, embora planejada, cresceu além do inocentemente esperado (a expectativa era de que atenderia a 50 mil habitantes) e o zoneamento primeiramente pensado foi reformulado. Os mananciais, que inicialmente seriam preservados, foram inteiramente circundados por residências, comércio e indústria. Contudo, a falta de rigor da legislação, da monitoração e a especulação imobiliária resultou numa expansão urbana descontrolada que, por sua vez, provocou danos nos cursos d’água que serpenteiam o núcleo urbano.

Com o crescimento vertical da cidade na zona de alta densidade, o lençol freático sofreu danos específicos que refletem na vazão dos cursos d’àgua. Isso ocorre por várias razões: pela redução da recarga com a impermeabilização do solo, devido às garagens subterrâneas; alguns edifícios bombeiam constantemente a água do lençol freático que aflora em seu subsolo por meio de poços artesianos que são perfurados como meio de baratear a conta junto à concessionária do serviço de tratamento de água. “Essas práticas, juntamente com outros fatores como canalização dos córregos e retirada da vegetação ciliar, são os grandes responsáveis pela degradação e risco à perenidade dos cursos d’águas da cidade. Corre-se o risco, inclusive, de reduzir a vazão e alimentação dos lagos artificiais construídos na cidade”, afirmam Miraci Kuramoto e Celene Cunha M. A. Barreira, especialistas responsáveis pelo estudo Rio Meia Ponte e córregos que serpenteiam a cidade de Goiânia.

Apesar de um termo de ajustamento de conduta (TAC) ter sido assinado entre Saneago, Ministério Público (MP) e Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), que prevê a coleta e tratamento de 100 do esgoto que chega até o rio, ainda não é possível notar muita melhora na qualidade de suas águas. Ainda existem vários pontos de lançamento de esgoto in natura no rio, direcionados pela própria Saneago. O esgoto clandestino está longe de ser erradicado, pois a fiscalização é insuficiente, e mesmo que o infrator seja pego, a punição é praticamente inexistente, visto que o número de reincidências é grande.

A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Dr. Hélio Seixo de Brito, inaugurada em 2004, que prometia ser a salvação do rio, só faz o tratamento primário do esgoto, sendo que praticamente metade da carga orgânica retorna ao rio e continua contribuindo com seu alto grau de poluição. É necessário, no mínimo, a segunda etapa do tratamento, que elimina mais de 90 da matéria orgânica, além da coleta e tratamento de todo o esgoto da capital e região metropolitana.

De acordo com dados da própria Saneago, a ETE tem capacidade para tratar 75 dos esgotos coletados da população da capital. Ainda segundo a pasta, a ETE também tem se preocupado em revitalizar a vida aquática, com a criação de um projeto de piscicultura, nomeado João Bennio Baptista.

3.1 - Meia Ponte: igual ao Tietê

Quase dois anos depois de um relatório da Agência Nacional da Águas (ANA) atestar que a qualidade das águas do rio Meia Ponte na região metropolitana de Goiânia é péssima, a Fundação SOS Mata Atlântica confirma os dados da agência e classifica as águas do rio como ruins, em relatório emitido em janeiro deste ano. Em ambos os casos o Meia Ponte foi comparado ao rio Tietê, de São Paulo.

A classificação da qualidade das águas se deu em cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos). Os níveis de pontuação são compostos pelo Índice de Qualidade da Água (IQA), padrão definido no Brasil por Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). O rio Meia Ponte obteve meros 25 pontos. As piores avaliações do rio se deram nos quesitos lixo flutuante ou acumulado nas margens, cheiro,

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