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Democracia Clássica Segundo Schumper. Joseph A. Schumpeter E Robert A. Dahl

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Por:   •  16/1/2015  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  343 Visualizações

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Democracia clássica segundo Schumper.

Joseph A. Schumpeter e Robert A. Dahl

Joseph Schumpeter descrevia a democracia clássica como um arranjo que visa o bem comum. Essa definição deixa clara a importância do bem comum como ponto orientador da ação política. Para Schumpeter essa democracia clássica não precisa de explicações, pois só os ignorantes não a compreenderiam, nessa definição de democracia clássica o povo tem uma vontade comum que reflete o desejo de todas as pessoas sensatas e,portanto,somente interesses suspeitos gerariam diferenças de opiniões e oposição.Sendo assim o bem comum mais esclarecido se tornaria mais desejado por todos permitindo que os negócios públicos seja controlados por eles mesmos,cabendo uma definição e uma escolha de indivíduos que buscassem esse bem comum,sendo assim suas vontades seriam apenas cumpridas pelos gestores mantendo assim o principio básico da democracia clássica,e com isso poderia haver uma divisão em comitês para solucionar problemas menores diários.Schumpeter ressalta que, se as hipóteses dessa teoria política são aceitas, a democracia clássica alcançaria uma imagem consistente. Esclarece, contudo, que persistiria a dificuldade de fazê-la funcionar.

Rejeita a possibilidade que o povo possa aceitar, por força exclusiva da argumentação racional, uma unanimidade. Sendo o bem comum para alguns bem diferente nem todos aceitariam essa idéia,Schumpeter nos mostra claramente que embora todos desejem o bem ,não quer dizer que concordam plenamente.

“O autor mostra que apesar de todos desejarem saúde, não há consenso em temas como vacinação,transfusão de sangue, controle de natalidade, doação de órgãos e outros. Schumpeter observa que,para cada indivíduo,o bem comum poderá significar uma coisa diferente.”

Dessa forma segundo os pensamentos de Schumpeter a sociedade estaria cheia de indivíduos, que não buscariam uma vontade coletiva, mesmo que se abandone a idéia de bem comum, ainda não salvaríamos a doutrina clássica. Quando se esta em evidencia questões política, as pessoas não saberiam determinar o que e melhor para elas, mesmo se achando juízes de seu próprio bem, não levando assim em consideração a vontade coletiva, avaliaríamos, no limite, uma vontade da maioria, por meio de uma escolha feita em uma votação. Não haveria uma vontade do cidadão; haveria impulsos vagos, equivocados, desinformados, o indivíduo comum possuiria um baixo nível de racionalidade quando pensa sobre a política mesmo sendo capaz de gerir corretamente seus negócios particulares, não saberia tratar de assuntos públicos. Contudo assim Shumpeter conclui que certas causas poderiam fazer com que a doutrina clássica sobreviva, uma delas seria a forte ligação entre a doutrina clássica e a fé, outra justificativa é a associação da democracia clássica a fatos históricos entusiasticamente aprovados por grande maioria. Tendo ainda uma ultima causa que dever ser reconhecida, a de que em certas situações sociais a doutrina clássica se ajusta aos fatos com grande aproximação, dando com exemplo a Suíça onde a sociedade seja diferenciada e não enfrenta problemas tão sérios. Resumindo assim que a doutrina clássica,define a democracia como o meio para promover o bem comum,através de decisões tomadas

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