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Desafio Profissional Restaurante Smack

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Por:   •  28/5/2014  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  527 Visualizações

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Em Utopia não há propriedade privada. Tudo é da Sociedade...

Os interesses individuais são permitidos quando concorrem para o bem da Comunidade. As necessidades coletivas predominam e são baseadas numa filosofia do prazer. Os conceitos de prazer e felicidade são essenciais na construção da Utopia. É pensando Em felicidade e prazer que More vai caracterizar o sentido e razão da existência de Utopia. A filosofia de Utopia constrói toda uma lógica da busca pelo prazer, Com muita lucidez, enumera uma hierarquia e classifica os prazeres físicos, intelectuais e espirituais. A ética e a religião também são ligadas à busca pelo prazer e felicidade. O deus dos utopianos seria muito parecido com o cristão, quer que seus crentes busquem o prazer e não prejudiquem ao próximo. Este seria o Deus onipotente, universal. Mas em utopia as pessoas também poderiam seguir outras religiões restritas, e cultos variados, ou seja, o autor defendia idéias de liberdade e tolerância religiosas. Contanto que o culto a esses deuses não firam os princípios básicos da sociedade.

O bem comum, a igualdade, a ausência de orgulho mesquinho e a busca pelo prazer. A felicidade tem de ser pensada coletivamente. um mundo de igualdade não teria sentido se não fosse pensado com o intuito de alcançar a felicidade. Essa busca

pelo prazer é o que vai dar uma razão ideológica para essa sociedade igualitária mas rigidamente controlada. O trabalho, assim como a riqueza, deveria ser distribuído igualmente a todos os cidadãos.

A descrição que Thomas More faz da Inglaterra de seu tempo, criticando a necessidade de exploração do camponês, pode ser um instrumento de possível contestação da teoria de Max Weber sobre a origem do capitalismo. More viu na igualdade material a estrutura básica para a sociedade utópica. Teve dificuldades em inserir liberdades individuais nesse universo. Esse mesmo conflito se vê em Admirável Mundo Novo, onde a sociedade ideal seguiu a mesma linha de Thomas More, porém o autor, Aldous Huxley, a apresenta de forma extremamente crítica

Na concepção de More, o trabalho coletivo resultaria numa produção acima da necessária para a manutenção da sociedade. Parte dela será reservado para eventualidades, outra parte doada para os pobres de alguma nação vizinha. E mais outra parte é reservada para ser vendida a nações vizinhas que queiram comprar. O dinheiro resultante teria utilidade para contratar exércitos mercenários para proteger a ilha, sempre fora das fronteiras, e subornar os exércitos adversários. Recurso que não pode ser utilizado contra o utopiano comum, por que Utopia é uma ilha de paz e igualdade

num mundo de violência e exploração. E se algum trair Utopia, com certeza seria punido.

More não estava sendo ingênuo, muito pelo contrário. Seu raciocínio era alcançar um mundo real em Utopia. Onde a sociedade auto-suficiente poderia produzir o necessário para acumular o suficiente para subsistência, os subornos e as tropas mercenárias, era perfeito.

No governo da ilha, os mais velhos, considerados os mais sábios, teriam mais capacidade de decidir o que é melhor para todos. Em Utopia, as decisões políticas são feitas com base em uma estrutura que tem como as células básicas a divisão em famílias. Cada

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