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Desenho Mecânico

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Por:   •  27/3/2015  •  3.684 Palavras (15 Páginas)  •  174 Visualizações

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Tolerância Dimensional.

Tolerância: é a variação permissível da dimensão da peça, dada pela diferença entre dimensões máxima e mínima.

É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou variações desvios desvios das cotas indicadas no desenho. Entretanto, é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso, sejam intercambiáveis, intercambiáveis isto é, possam ser substituídas entre si, sem que haja necessidade de reparos e ajustes. A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, dentro de certos limites para mais ou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. Qualidade Esses desvios aceitáveis desvios aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional tolerância dimensional.

As tolerâncias vêm indicadas, nos desenhos técnicos, por valores e símbolos apropriados. Por isso, você deve identificar essa simbologia e também ser capaz de interpretar os gráficos e as tabelas correspondentes. As peças, em geral, não funcionam isoladamente. Elas trabalham associadas a outras peças, formando conjuntos mecânicos conjuntos mecânicos que desempenham funções determinadas. Veja um exemplo abaixo:

Num conjunto, as peças se ajustam, isto é, se encaixam umas nas outras de diferentes maneiras e você também vai aprender a reconhecer os tipos de ajustes possíveis entre peças de conjuntos mecânicos. No Brasil, o sistema de tolerâncias recomendado pela ABNT segue as normas internacionais ISO (International Organization For Standardization ). A observância dessas normas, tanto no planejamento do projeto como na execução da peça, é essencial para aumentar a produtividade da indústria nacional e para tornar o produto brasileiro competitivo em comparação com seus similares estrangeiros.

Estado de Superfície.

Os acabamentos superficiais e estados de superfície estão relacionados com o grau de qualidade do acabamento exigido para as superfícies, influenciado diretamente o custo das peças. Do ponto de vista do fabrico, a superfície ideal é aquela que, tendo pior acabamento, cumpre a sua função satisfatoriamente. - Diferentes superfícies das peças podem ter graus de acabamento diversificados (ex: superfície de um cilindro / superfície exterior do bloco de um motor) - O grau de acabamento superficial tem influência no desgaste, características de contacto, lubrificação, resistência à fadiga e corrosão, etc.

Tolerância geométrica.

Tolerâncias dimensionais e geométricas e sua indicação nos desenhos técnicos são funções do projetista, tendo esses conhecimentos ele terá de especificar tolerâncias que atendam às exigências de exatidão dimensional

Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico da nossa indústria, sabemos que é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. As peças, em geral, não funcionam isoladamente. Elas trabalham associadas a outras peças, formando conjuntos mecânicos que desempenham funções determinadas. Em um motor, por exemplo, é indispensável que as peças se articulem convenientemente, conforme é especificado no projeto. Muitas vezes, as peças que constituem este motor provêm de diferentes fornecedores e para trabalhar juntas devem apresentar características tais que não comprometam a funcionalidade e a qualidade do conjunto.

Do mesmo modo, em uma manutenção corretiva ou preventiva, se for necessário substituir uma peça deste motor, é necessário que a peça substituta seja semelhante à peça substituída, isto é, elas devem ser intercambiáveis.

Entretanto, todos os processos de fabricação estão sujeitos a imperfeições que afetam as características da peça. Desse modo, é impossível obter peças com características idênticas às ideais, projetadas no desenho.

Isso ocorre porque vários fatores interferem nos processos de fabricação: instrumentos de medição fora de calibração, folgas e desalinhamento geométrico das máquinas-ferramenta, deformações do material, falhas do operador, etc.

Mas, a prática tem demonstrado que certas variações nas características das peças, dentro de certos limites, são aceitáveis porque não chegam a afetar sua funcionalidade. Essas variações ou desvios aceitáveis nas características das peças constituem o que chamamos de tolerância.

A determinação das tolerâncias dimensionais e geométricas e sua indicação nos desenhos técnicos são funções do projetista.

Quanto mais familiarizado o projetista estiver com os processos de fabricação e com os métodos de usinagem, melhores condições ele terá de especificar tolerâncias que atendam às exigências de exatidão dimensional, de forma, posição e funcionalidade, que possam ser avaliadas por métodos simplificados de verificação, como desempenos, paquímetros, micrômetros e relógios comparadores.

Ao profissional que executa as peças, cabe a tarefa de interpretar as indicações de tolerância apontadas nos desenhos e de cuidar para que o produto final não ultrapasse as indicações de tolerâncias previstas no projeto.

Peças produzidas dentro das tolerâncias especificadas podem não ser idênticas entre si, mas funcionam perfeitamente quando montadas em conjunto. Porém, se estiverem fora das tolerâncias especificadas, deverão ser retrabalhadas ou refugadas, o que representa desperdício e prejuízo.

Tipos de Tolerância

Existem dois tipos de tolerância: a dimensional e a geométrica.

A tolerância dimensional, que não será aprofundado neste artigo, refere-se aos desvios aceitáveis, para mais ou para menos, nas medidas das peças. Nos desenhos técnicos este tipo de tolerância vem indicado ao lado da dimensão nominal da cota tolerada, por meio de dois afastamentos: o superior e o inferior, como mostra o desenho da figura 1.

As tolerâncias dimensionais podem ser indicadas, também, por meio de uma observação no desenho, que inclui a citação da norma (NBR ISO 2768 : 2001), a qual classifica os afastamentos simétricos em função da dimensão nominal. Ao lado

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