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Desenvolvimento De Produtos

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Por:   •  2/11/2014  •  6.559 Palavras (27 Páginas)  •  225 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

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O objetivo deste paper é tratar do Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP); avaliar como se dá o envolvimento dos fornecedores neste processo e as variáveis que implicam na decisão de quando o fornecedor deve ser envolvido; determinar particularidades dos parceiros e da cadeia de

suprimentos a serem gerenciadas para uma parceria colaborativa. Esta parceria deve resultar em um PDP com redução nos custos e no tempo de ciclo dedesenvolvimento, sem prejuízo à funcionalidade e à qualidade do produto.

Palavras – chave: desenvolvimento de produtos; fornecedores; parceria colaborativa; cadeia de suprimentos.

1 INTRODUÇÃO

A necessidade das empresas enfrentarem a competição tem provocado a evolução dos processos de gestão, passando de uma realidade individual para um conceito de redes de empresas. A transição da eficiência individual para a eficiência coletiva é uma das principais características da nova economia. Esta transição necessita de uma gestão voltada para o desempenho de parcerias compartilhadas, as quais somente serão possíveis através do desenvolvimento de ferramentas que deem suporte ao Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

As redes de processos-chave interfuncionais e intercompanhias gerenciadas de forma integrada, envolvendo os membros da cadeia, são o que está se denominando de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM). O Fórum Global da Cadeia de suprimentos (Global Supply Chain Forum - GSCF) define o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como a integração de oito processos-chave até o usuário final, a partir do fornecedor original, o qual provê produtos e informações que adicionam valor ao consumidor e outros acionistas.

Entre os oito processos identificados pelo GSCF encontra-se o Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP), que atualmente é um fator crítico para manutenção da competitividade organizacional, em decorrência das rápidas mudanças nas preferências dos consumidores, provocando uma redução significativa no ciclo de vida dos produtos. A agilidade no surgimento de novas ideias de produtos e o seu rápido desenvolvimento são questões de sobrevivência para qualquer organização. O processo PDP não pode se dar de forma isolada, ele tem que estar inserido na cadeia compartilhando as competências centrais de cada participante, para poder alavancar as capacitações individuais em prol do canal.

Em suma, para uma empresa ser competitiva é necessário que se compreenda como se articulam competência essencial e estratégia empresarial. Assim, o gerenciamento da cadeia através da abordagem interfuncional e intercompanhia do PDP, o qual tenha como pressuposto básico para a consolidação do produto no mercado as variáveis funcionalidade, qualidade e custos, deve propiciar o alinhamento entre competência central e estratégia compartilhada, através da implementação do Processo de Desenvolvimento do Produto canalizado, de forma a alcançar a excelência da cadeia. Este paper, com uma abordagem teórica, trata do Processo de Desenvolvimento de Produtos, direcionado à sua conceituação, à descrição do modelo de referência para o PDP e ao envolvimento dos fornecedores neste processo. Consideram-se as variáveis que implicam na decisão de quando o fornecedor deve ser envolvido, quais as particularidades dos parceiros e da cadeia de suprimentos e quais as variáveis a serem gerenciadas para uma parceria colaborativa. O envolvimento da Cadeia de Suprimentos no PDP, deve resultar num desenvolvimento com redução nos custos e no tempo do ciclo de desenvolvimento, sem prejudicar a funcionalidade e a qualidade do produto, e que se adapte a um modelo de cobertura por toda cadeia de suprimentos.

2 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS – PDP

A vantagem competitiva de uma empresa de manufatura, em uma economia globalizada, está diretamente relacionada com sua capacidade de introduzir novos produtos no mercado, garantindo linhas de produtos atualizadas e com características de desempenho, custo e distribuição condizentes com o nível de exigência dos consumidores. O Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) exige um gerenciamento integrado, envolvendo capacidades internas multifuncionais e externas com parcerias, para capacitar a empresa a gerar inovações que a possibilitam acompanhar a necessidade de crescimento. A maioria das empresas maduras precisa gerar, todo ano, um crescimento orgânico de 4% a 6%. Como fazer isso se a maioria das empresas segue aferrada a um modelo de invenção centrado em uma tese de que a inovação deve partir primordialmente de dentro da empresa.

Para que ocorra um incremento no processo de inovações ou ideias novas para seus produtos é necessário que a empresa vá além dos limites de suas fronteiras. O envolvimento de parceiros, e até de pesquisadores externos à empresa, pode contribuir para alavancar o processo de criação na empresa. O que se faz necessário é um mecanismo de gestão deste processo de parcerias.

Um modelo participativo para o desenvolvimento de novos produtos tem sido defendido na literatura desde meados de 1980. Entretanto, a integração do PDP permanece como um dos principais desafios para os gerentes das empresas de manufaturas. Um recente painel de discussão indicou que muitas companhias continuam carentes de integração de suas áreas funcionais internas e com os membros externos de sua supply chain, apesar de tudo que tem sido escrito em todos estes anos. A estratégia de inventar por conta própria não está atendendo à necessidade de crescimento do mercado, é preciso implementar estratégias que viabilizem o gerenciamento integrado do Processo de Desenvolvimento de Produtos, para fazer frente à evolução tecnológica.

Em 2000, era patente que o modelo de inventar por conta própria não seria capaz de sustentar altos níveis de crescimento da receita. Sabia-se que o contato externo também podia gerar inovações bastante rentáveis. Atualmente, mais de 35% dos novos produtos da Procter & Gamble no mercado têm elementos nascidos fora da empresa, ante, cerca de 15% em 2000.

Conforme Cunha, Buss e Avancini (2001) as indústrias passaram a ter seus sistemas de produção

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