Desenvolvimento Econômico

A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais, particularmente petróleo e gás natural. Tem a 12ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra (PPC). Desde a virada do século XXI, o maior consumo interno e a maior estabilidade política têm impulsionado o crescimento econômico na Rússia.

O país encerrou 2008 como sendo seu nono ano consecutivo de crescimento, com média de 7% ao ano. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos serviços não comercializáveis e de bens para o mercado interno, ao contrário dos lucros gerados pelo petróleo, extração mineral e exportação.

O salário médio na Rússia foi de US$ 640 por mês no início de 2008, acima dos 80 dólares registrados em 2000.

Aproximadamente 13,7% dos russos viviam abaixo da linha da pobreza nacional em 2010.O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou hoje a atenção do Governo para a queda no aumento da produção industrial e dos investimentos e para o crescimento dos juros bastante superior à inflação.

"Se queremos manter o poder de concorrência, temos de resolver as tarefas sociais. A economia da Rússia deve desenvolver-se a ritmos mais rápidos do que a mundial", declarou Putin numa reunião do Governo russo.

"Em vez disso, nos últimos dois trimestres observámos um abrandamento da economia nacional. Por exemplo, o ritmo de crescimento da produção industrial, nos últimos meses, desceu mais de 2 por cento, ao mesmo tempo que diminuíram os investimentos", afirmou Putin, citado pelas agências russas.

Para o presidente russo, é também preocupante "o aumento dos juros, até um nível sensivelmente acima da inflação, o que influencia obrigatoriamente a concessão de créditos à economia e aos cidadãos".

Pelo seu lado, o primeiro-ministro Dmitri Medvedev declarou que a economia mundial está a recuperar da crise de forma instável e que se mantém a indefinição.

"Estou convencido que a isso só podemos responder com um crescimento económico seguro, de que acabou de falar o Presidente”, afirmou.

“Semelhante crescimento deve ser superior a 5 por cento ao ano. Trata-se de uma tarefa muito ambiciosa, extremamente complicada, mas não é irrealizável", afirmou Medvedev, acrescentando que a Rússia "precisa de um quinquénio de desenvolvimento eficaz".

"Os próximos cinco anos são criticamente importantes. É a altura em que se irão formar os novos contornos do mundo após a crise, novas alianças e prioridades tecnológicas e sociais, configurações económicas e financeiras. O Governo terá de tomar decisões estratégicas, por vezes dolorosas, e transformar os desafios em novas possibilidades e fontes de desenvolvimento estável", acrescentou.

Medvedev frisou que os principais riscos para a Rússia não são externos, mas sim internos: redução de população ativa, baixa qualidade dos funcionários públicos, clima de investimento muito longe do ideal, diminuição dos ritmos de crescimento do consumo interno, necessidade de consolidação orçamental.

Por outro lado, o primeiro-ministro russo chamou a atenção para os êxitos do Governo, sublinhando que "a Rússia conseguiu