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Desenvolvimento Econômico

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Por:   •  15/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  6.363 Palavras (26 Páginas)  •  222 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo elaboração de um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e evidencie influência do bloco na economia mundial. Estes países apresentam significativas oportunidades de desenvolvimento, além de diversas características e desafios bastante similares. O nosso objetivo será identificá-los e analisá-los para melhor entender os possíveis caminhos para a realização de seu potencial de desenvolvimento econômico e social.

Para isso apresentaremos o, PIB por habitante, o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o de Índice Desenvolvimento Humano (IDH).

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

Os dois fatores fundamentais determinantes, o desenvolvimento econômico são, a taxa de acumulação de capital em relação ao produto nacional e a capacidade de incorporação de progresso técnico à produção. O fator principal que determina a maior ou menor aceleração do desenvolvimento capitalista é a existência ou não de uma estratégia nacional de desenvolvimento. Na medida em que uma sociedade nacional revela suficiente harmonia quando se trata de competir internacionalmente, ela aproveitará melhor os recursos e as instituições de que dispõe para crescer. O crescimento da produtividade de um país depende, diretamente, da acumulação de capital e da incorporação de progresso técnico à produção. Investimento e progresso técnico, por sua vez, dependem, em geral, da qualidade das instituições formais (políticas, leis) e informais (práticas sociais ou usos e costumes) que cada sociedade nacional estiver adotando.

A literatura clássica sobre desenvolvimento e instituições, desde Smith e Marx, sempre deu maior atenção às instituições que se opõem ao desenvolvimento, provavelmente porque estavam pensando em instituições pré-capitalistas impedindo a revolução capitalista. Entretanto, desde os anos 40 do século passado, quando a moderna teoria econômica do desenvolvimento afinal se definiu, foi ficando claro que instituições ‘positivas’, que facilitem o processo de acumulação de capital e de incorporação de progresso técnico, são fundamentais para o desenvolvimento: que o estado, na sua qualidade de principal instituição normativa de uma sociedade moderna, torna-se, na sua outra qualidade de instituição organizacional, o instrumento por excelência de ação coletiva da nação para promover o desenvolvimento econômico se esta é suficientemente forte para formular uma estratégia nacional.

Seis conceitos intrinsecamente relacionados.

O desenvolvimento econômico ocorre no quadro dos modernos estados nacionais. Para que a Revolução Capitalista pudesse se desencadear, a partir do século XI, na Europa, foi necessário que primeiro houvesse uma revolução agrícola que, através do uso de arados com lâminas de ferro e outras ferramentas capazes de cortar terras duras, viabilizou a exploração de terras altas e férteis, mas não de aluvião que caracteriza esse continente, e produzisse o excedente econômico necessário para que trabalhadores pudessem ser transferidos para o comércio e a indústria. Este excedente foi inicialmente investido em catedrais, palácios, e no comércio de bens de luxo, primeiramente ao nível da própria Europa, do Norte da África e do Oriente Médio, e, em seguida, a nível mundial, deu origem à Revolução Comercial. Em conseqüência, em um primeiro momento, surgem as cidades-estado burguesas do Norte da Itália, da Alemanha e dos Países Baixos. Entretanto, foi só a partir da associação da aristocracia com essa burguesia e a formação dos grandes estados absolutos, que aos poucos se transformam em estados nacionais na Inglaterra e na França, que foi possível às respectivas nações realizarem sua revolução nacional – ou seja, formarem seus estados-nação. A constituição dos estados nacionais, e, portanto, de mercados seguros para os empresários que se dispusessem investir na indústria foi, por sua vez, a condição da terceira revolução em que se dividiu a Revolução Capitalista – a revolução industrial. Para que a industrialização ocorresse em cada país não bastava que a região estivesse organizada em cidades-estado burguesas. Para que ganhasse caráter de auto-sustentação, configurando um efetivo desenvolvimento econômico, foi necessária a formação concomitante dos grandes estados e dos grandes mercados nacionais. Conforme assinala Polanyi, não houve nada de natural na passagem dos mercados locais para os nacionais: essa transição ocorreu como o resultado de uma estratégia política e econômica que resultou na formação dos modernos estados- nação. Através da definição de fronteiras seguras, os estados nacionais modernos estavam criando as condições necessárias para que os empresários investissem na indústria e no progresso técnico.

O desenvolvimento econômico é assim um fenômeno histórico, de um lado relacionado com o surgimento das nações e a formação dos estados nacionais ou estado- nação, e, de outro, com a acumulação de capital e a incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao próprio capital, que ocorrem sob a coordenação das instituições e principalmente de mercados relativamente competitivos. O desenvolvimento é, portanto, um fenômeno relacionado com o surgimento das duas instituições fundamentais do novo sistema capitalista: o estado e os mercados. Para que isto se compreenda melhor, é preciso definir com mais clareza algumas expressões que estou usando, porque elas têm significados diferentes.

Em cada estado-nação ou estado nacional teremos uma nação ou sociedade civil e um estado. Entende-se aqui por nação uma sociedade que compartilha um destino comum e logra se dotar de um estado para ser seu instrumento de ação coletiva; por estado, a organização com poder para definir a lei, e a própria ordem jurídica que esse estado garante; por estado-nação, ou estado nacional, ou país, o ente territorial soberano formado por uma nação, um estado e um território. Dessa forma, embora seja comum falar-se em estado como sinônimo de estado-nação está distinguindo os dois termos. O estado tem uma dupla natureza: é ao mesmo tempo uma instituição organizacional – a entidade com capacidade de legislar e tributar uma determinada sociedade, e uma instituição normativa – a própria ordem jurídica ou o regime político-constitucional. Em cada estado-nação o estado é o instrumento de ação coletiva que a nação usa para promover seus objetivos políticos.

Em ambos os casos, o poder dos cidadãos será ponderado

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