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Desenvolvimento Econômico

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Por:   •  4/9/2013  •  3.758 Palavras (16 Páginas)  •  240 Visualizações

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Introdução

O termo BRICS foi criado pelo economista Jim O´Nill, em 2001, para referir-se aos cinco países que apresentam maiores taxas de crescimento econômico até 2050. BRICS são as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul países em desenvolvimento.

O BRICS se refere a inclusão da África do Sul,, sendo o último país a ingressar, em dezembro de 2010 nesse grupo. O BRICS não é um bloco econômico, e sim uma associação comercial, onde os países integrantes, apresentam situação econômica e índice de desenvolvimento parecido, cuja união visa a cooperação para alavancar suas econômicas em escala global. Brasil, Rússia, Índia e China apresentam fatores em comum entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade econômica recente, produto interno bruto (PIB) em ascensão disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nos taxas de índice de desenvolvimento humano (IDH); valorização nos mercados de capitais, investimentos de empresas nos diversos setores da economia.

O desenvolvimento econômico é assim um fenômeno histórico, de um lado relacionado com o surgimento das noções e a formação dos estados nacionais e de outro, com a acumulação de capital e a incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao próprio capital, que ocorrem sobre a coordenação das instituições e principalmente de mercados competitivos.

Celso Furtado não aceita a concepção de desenvolvimento como uma sequência de fases, ao contrário entende que, sendo o subdesenvolvimento uma formação singular do capitalismo.

Trata-se de um processo social global em que as estruturas econômicas, políticas e sociais de um país sofrem continuas e profundas transformações.

A CEPAL (comissão Econômica para América Latina e Caribe), principal centro Latino-Americano de contraponto a mainstream econômico, criada no fim da década de 1940, tornou-se a primeira instituição a interpretar a evolução econômica na América Latina e também a primeira a propor

projetos políticos e estratégias econômicas apropriadas para promover o desenvolvimento econômico dos países da periferia do capitalismo, com caráter independente e inovador para pensar o (sub) desenvolvimento da América Latina, permitindo que se consolidasse, na segunda metade do século XX, com um pensamento Latino Americano, com base no método histórico - estrutural e principalmente indutivo.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Na medida em que se trata de um fenômeno histórico, que envolve a permanente competição entre os estados e nação por alcançar níveis elevados de vida para seus cidadãos, se caracteriza três tipos de desenvolvimento econômico:

O ‘desenvolvimento original,’ ou seja dos países que primeiro se industrializaram (Inglaterra, Bélgica, França, e Estados Unidos);

o desenvolvimento econômico atrasado, de países europeus como a Alemanha, a Rússia, a Austrália e a Suécia e Japão, que se desenvolveram ao realizarem suas revoluções industriais na segunda metade do século dezenove;

o desenvolvimento nacional dependente dos países que foram colônias, e que apenas se desenvolveram a partir da Segunda Guerra Mundial, como é o caso do Brasil, Coréia e China.

Celso Furtado foi um dos economistas que definia subdesenvolvimento não como um simples atraso, mas como outra faze do desenvolvimento.

Nas décadas de 70, 80, 90, a industrialização do Brasil Continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma base industrial de produção. A proposta Cepalina visava encontrar alternativas para colocar a América Latina no caminho do desenvolvimento.

. No final dos anos 80, os resultados de estudos elaborados por Fernando Fajnzylber se tornaram base do projeto de “transformação produtiva com equidade.” Utilizando-se de informações do Banco Mundial, Fajnzylber investigou o ritmo de crescimento anual do PIB per capita de diversos países Latino-americano como de industrialização tardia incluindo os países Lino-Americano, no período de 1965 a 1986, a variação do nível de equidade desses países, medido pela renda de 40% da população renda mais baixa e 10% de renda mais alta.

Produto Interno Bruto

A sigla PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um indicador constituído pela atividade econômica de um determinado país na medida em que representa o valor total da produção de bens e serviços.

Se dividirmos o PIB pelo total da população obtém-se o PIB per capita, indicador que mede o grau de desenvolvimento econômico de um país, dado que os preços dos produtos e serviços podem variar fortemente entre países.

O PIB de um país pode ser calculado utilizando três processos alternativos: valor de todos os produtos e serviços produzidos num país,

calculado como a soma dos valores acrescentados por cada empresa; valor de todos os rendimentos gerados num país, calculado como a soma de todos os rendimentos pagos aos detentores dos fatores de produção (salários, rendas, juros e lucros); valor de todas as despesas efetuadas pelos agentes econômicos e dirigidas à produção nacional, nomeadamente as despesas de consumo efetuadas pelas famílias, as despesas públicas efetuadas pelo Estado, as despesas de investimento efetuadas pelas empresas e as exportações efetuadas para o exterior.

A fonte mais adequada para obter dados do PIB é o IBGE. A coleta de dados para o cálculo do PIB se dá em três grandes setores em que se enquadram as atividades econômicas: agropecuária, indústria e serviços. .

O PIB per capita é obtido fazendo a razão entre o PIB da região e o número de habitantes.

O Produto Interno Bruto (PIB) por habitante no País cresceu 4%, já descontada a inflação, e chegou a R$ 13.515, em 2007, segundo o IBGE.

AS MEDIDAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Existem três formas de mensurar o desenvolvimento econômico. O Índice de Gini, a Curva de Lorenza e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), podem ser usados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou regiões.

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