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Dificuldades De Aprendizagens

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Por:   •  7/11/2013  •  2.489 Palavras (10 Páginas)  •  315 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

BRUNA FERNANDA PRASS

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Lajeado

2013

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

BRUNA FERNANDA PRASS

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Processo Educativo no Contexto Histórico; Psicologia da Educação l ;Teoria Geral do Conhecimento; Sociologia da Educação.

Profs. Bernadete Strang; Carlos Eduardo de Souza Gonçalves; Marcia Bastos; Okçana Battini.

Tutora eletrônica: Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade

Tutor(a) de sala: Elaine Petter

Lajeado

2013

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

RESUMO

Apesar de significativos avanços na Educação brasileira, o fracasso escolar é ainda um grande desafio. Muitas das crianças das escolas públicas ainda apresentam baixo desempenho escolar em razão das suas dificuldades de aprendizagem no início da escolarização. Estas podem então passar a estabelecer vínculos negativos com aprendizagem, o que contribui para o problema do fracasso escolar: evasão (afastamento das crianças do contexto escolar, repetência (retenção nas séries iniciais) e analfabetismo. O tema dificuldades de aprendizagem é problematizado em inúmeras situações em que se discute o fracasso escolar e tem sido estudado a partir de várias perspectivas, o que fez gerar inúmeros modelos explicativos e diferentes modos de concebê-lo

INTRODUÇÃO

A aprendizagem escolar é considerada um processo natural da criança,

porém muitos alunos sentem grandes dificuldades nas séries iniciais do Ensino

Fundamental com relação à leitura e à escrita. O estudo do processo de aprendizagem e suas dificuldades devem ser analisados primeiramente com relação à realidade externa e interna do aluno, utilizando vários campos de conhecimento e de uma forma global compreender a condição do sujeito que tem dificuldades em leitura e escrita. A aprendizagem e a construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos do ser humano que desde muito cedo aprende a mamar, falar, andar, pensar, garantindo, assim, a sua sobrevivência. Com aproximadamente três anos, as crianças são capazes de construir as primeiras hipóteses e já começam a questionar sobre a existência. A aprendizagem escolar também é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender. O estudo do processo de aprendizagem humana e suas dificuldades são desenvolvidos pela Psicopedagogia, levando-se em consideração as realidades interna e externa, utilizando-se de vários campos do conhecimento,

integrando-os e sintetizando-os.

Segundo Maria Lúcia Weiss,

a aprendizagem normal dá-se de forma integrada no aluno (aprendente),

no seu pensar, sentir, falar e agir. Quando começam a aparecer

“dissociações de campo” e sabe-se que o sujeito não tem danos

orgânicos, pode-se pensar que estão se instalando dificuldades na

aprendizagem: algo vai mal no pensar, na sua expressão, no agir sobre o

mundo.

Atualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a

inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar por portarem deficiências físicas ou cognitivas; porém, um grande número de alunos (crianças e adolescentes), que ao longo do tempo apresentaram dificuldades de aprendizagem e que estavam fadados ao fracasso escolar, puderam frequentar as escolas e eram rotulados, em geral, como alunos difíceis. O estudo sobre dificuldades em leitura e escrita abordará as diferenças entre dificuldades de aprendizagem, transtorno de aprendizagem dentro do ambiente escolar.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Os alunos difíceis que apresentavam dificuldades de aprendizagem, mas

que não tinham origens em quadros neurológicos, numa linguagem psicanalítica não estruturam uma psicose ou neurose grave que os considerem portadores de deficiência mental, oscilavam na conduta e no humor e até com dificuldades nos processos simbólicos, o que dificultava a organização do pensamento e, consequentemente, interferia na alfabetização e no aprendizado dos processos lógico-matemáticos. Estes alunos demonstram potencial cognitivo podendo ser resgatados na sua aprendizagem. Raramente as dificuldades de aprendizagem têm origens apenas cognitivas, atribuir ao próprio aluno o seu fracasso, considerando que haja algum comprometimento no seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, lingüístico ou emocional (conversa muito, é lento, não faz a lição de casa, não tem assimilação, entre outros), desestruturação familiar, sem considerar as condições de aprendizagem que a escola oferece a este aluno e os outros fatores intraescolares que favorecem a não aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem na escola podem

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