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Diversidade Cultural

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Por:   •  13/5/2014  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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Podemos analizar que esse artigo visa estabelecer um diálogo entre a tese defendida pelo sociólogo Renato Ortiz sobre o processo a diversidade cultural e cosmopolitismo,. Atualmente, são apercebidas empiricamente que culturas dos mais diferentes matizes, interagem entre si através das mais distintas formas. Intercambiam-se ritmos musicais, modos de vestir, hábitos alimentares; intercambiam-se assim, culturas e identidades.

Contudo, se pensarmos a partir de uma perspectiva antropológica, sabe-se que

culturas e identidades podem sofrer um processo antropofágico, ou seja, culturas e

identidades podem vir a ser “deglutidas” por uma cultura receptora, e “digerida” de

forma tal a se adaptar a todo universo simbólico de uma coletividade. Basta irmos às

ruas e percebermos o modo pelo qual os jovens de nossas culturas se vestem e se

comportam. Seus hábitos – aparentemente - refletem valores sociais distintos daqueles

que já possuem certa idade, ou certa mentalidade mais próxima as gerações anteriores.

Cabe ressaltar também, um segundo aspecto de nossa atualidade. Este processo

de antropofagia, no entanto, não se manifesta apenas em determinados estratos de nossa

vida coletiva. E atualmente, se prestarmos um pouco de atenção ao nosso redor, em outras estruturas que compõem a nossa sociedade, perceberemos que o nosso processo antropofágico, se manifesta de forma distinta com relação a determinados valores sócio-culturais que interagem constantemente com as nossas culturas nacionais .Percebamos o

contexto sócio-econômico em que nos encontramos: a cada semana, novos padrões de

consumo de bens materiais são postos em vigência através de bens de pouquíssima – ou

até mesmo, nenhuma – utilidade. Nessa perspectiva, até mesmo as políticas de financiamento, as políticas de desenvolvimento, ou as políticas de fomento social, são termos cada vez mais apresentados pelos dirigentes dos Estados – regionais ou Nacionais -, como se fossem produtos oferecidos às prateleiras de um mercado. E no campo da produção científica, o processo de “oferta e demanda” não é muito diferente. Basta percebermos a quantidade gigantesca de estudos teóricos que oferecem formas e mais formas de conceitos e práticas políticas. Conceitos de cidadanias multiculturais, interculturais, cosmopolitas, participativas, forte, são oferecidos aos dirigentes e aos demais leitores que consomem tais escritos, nas mais diferentes formas e volumes. elas tendem a ser propagadas conforme a interpretação dos intelectuais de suas respectivas classes sociais e culturas específicas – se é que, na atualidade devido à segmentação do

mercado e dos níveis de consumo, não se deveria substituir o termo classes sociais por

segmentos sociais .Dessa forma, uma destas “mercadorias” oferecidas que mais nos prende a atenção, é justamente àquela que propõem uma interessante articulação entre uma cultura local e uma cultura global. Mas é claro que, como todo instrumento político, devemos analisar este produto para ver se ele é compatível com o mecanismo sóciopolítico da comunidade em que vivemos, isto é, se ele é compatível com a nossa cultura local.

Neste sentido, convido a fazermos esta breve reflexão sobre o sociólogo brasileiro

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