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Diversidade Cultural

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Por:   •  26/5/2014  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

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Com base nas diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais, ao se trabalhar a temática “pluralidade cultural” no Ensino Fundamental, busca-se contribuir para a construção da cidadania na sociedade pluriétnica e pluricultural.

A escola faz parte de uma sociedade que promove a concentração da renda, a injustiça, a exclusão social e a discriminação. Uma situação que leva diversos grupos a se organizarem e reivindicarem melhores condições de vida, educação e trabalho, por meio de movimentos sociais. Estes movimentos deverão ser valorizados na “prática educativa” que visa a promoção da liberdade, para não se reforçar as desigualdades sociais.

A fome, o desemprego, as diferentes formas de discriminação, as lutas por educação e saúde de qualidade, entre outros problemas sociais, enfim, as desigualdades sociais presentes na sociedade brasileira, inquietam a sociedade civil. E assim, ela busca se organizar e intervir no contexto histórico em que vive, por meio de movimentos Enquanto o Estado não combater efetivamente os problemas sociais brasileiros com políticas públicas. E a sociedade civil não ver suas reivindicações totalmente contempladas nestas políticas, ela procurará se organizar e lutar para que seus ideais e projetos políticos sejam concretizados. Sendo assim, para se compreender a ação dos movimentos sociais, a defesa por uma sociedade democrática e justa na atualidade, é importante refletir sobre a história política brasileira recente.

Hoje a população brasileira vive em um regime democrático. Mas, ainda é preciso combater as desigualdades sociais, que inquietam as pessoas, levando-as a se organizarem, por meio de ações individuais ou coletivas, movimentos sociais e organizações não governamentais (ONGs).

Importante destacar que nos últimos tempos o Estado brasileiro busca implementar políticas públicas, que combatam as desigualdades sociais, provenientes de nosso processo histórico de colonização e construção da sociedade brasileira. São exemplos desta iniciativa as políticas públicas que visam promover o acesso de índios e negros nas instituições de Ensino Superior; e também a Lei nº 10. 639 de janeiro de 2003, do governo Lula. Esta lei tornou obrigatória a inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino em nosso país, o ensino sobre “História e Cultura Afro-Brasileira” nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, alterando a lei de nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelecia as diretrizes e base da educação nacional.

Ao se analisar a sociedade atual, constata-se que o Estado está construindo caminhos para combater diferentes formas de exclusão social, porém, há ainda muito para se fazer. E neste processo, a sociedade civil não deixou de se organizar, além dos movimentos sociais surgiram as ONGs em nosso país.

Nos anos 90 o modelo de movimento social norte-americano chegou ao Brasil, por intermédio das ONGs. Um modelo de movimento-organização com: auto-estruturação, política interna de captação de recursos, constituição de uma base de adeptos ou militantes, e articulação com a sociedade civil e política através de políticas de parceria; e envolvimento em projetos sociais operacionais. Esta forma de atuação das ONGs alterou o panorama das lutas sociais, contribuindo para a redução da mobilização cotidiana e dos atos de protestos nas ruas, e a militância decresceu.

Assim, observa-se no Brasil a existência de múltiplas formas de organização da sociedade civil, cada qual buscando concretizar seus ideais e projetos políticos, através de ações diferenciadas, que possam contribuir para o combate das desigualdades sociais.

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