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EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  30/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  192 Visualizações

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CURSO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL A DISTÂNCIA

ATIVIDADE AVALIATIVA

MÓDULO II – DEFICIÊNCIA VISUAL\CEGUEIRA

1 – Conceitue Cegueira e Baixa Visão:

Resposta: É a perda total da visão, até a ausência de projeção de luz.

2 – Explique:

VISÃO CENTRAL

Visão central é aquela na qual a imagem cai no centro, área chamada mácula,  essa visão é cheia de detalhes. É importante na leitura para perto, para longe e nas atividades que exigem percepção de detalhes.

VISÃO PERIFÉRICA

Visão periférica é aquela que se forma fora da mácula, na periferia da retina. Essa visão é pouco rica em detalhes; percebe-se a presença dos objetos e movimentos, mas nada nítido. E importante para se locomover, principalmente à noite (com pouca iluminação).

ACUIDADE VISUAL

Acuidade visual é a capacidade visual de cada olho (monocular) ou dos dois olhos em conjunto (binocular).

3 – Segundo a OMS qual é a incidência de pessoas atingidas pela cegueira e pela baixa visão no Brasil?

Resposta: A Organização Mundial da Saúde revela que no Brasil a incidência é de 1 entre 500 pessoas atingidas com baixa visão. A proporção é de 80% de pessoas com baixa visão e de 20% de pessoas totalmente cegas.

4 – Qual é o benefício da detecção precoce da cegueira?

Resposta: A detecção precoce de quaisquer dos problemas, pode constituir fator decisivo no desenvolvimento global da criança, desde que sejam propiciadas condições de estimulação adequada às suas necessidades de manutenção, favorecendo o desenvolvimento máximo das potencialidades, minimizando as limitações impostas pela incapacidade visual.        

Em todas as situações escolares a professora tem, normalmente, oportunidade de observar sinais, sintomas, posturas e condutas do aluno que indicam a necessidade de encaminhamento a um exame clínico apurado.

5 – Quais os sintomas e sinais em pessoas com alterações visuais?

Resposta: Tonturas, náuseas e dor de cabeça;

Sensibilidade excessiva à luz (fotofobia);

Visão dupla e embaraçada;

6 – Quais as causas mais freqüentes que levam as alterações visuais? 

Resposta:  

Congênitas:

Retinopatia da Prematuridade, grau III, IV, V, (por imaturidade da retina em virtude de parto prematuro ou por excesso de oxigênio na incubadora).

Coriorretinite por toxoplasmose na gestação.

Catarata congênita (rubéola, infecções na gestação ou hereditária).

Glaucoma congênito (hereditário ou por infecções).

Atrofia óptica por problema de parto (hipóxia, anoxia ou infecções perinatais).

Degenerações retinianas (Síndrome de Leber, doenças hereditárias ou diabetes).

Deficiência visual cortical (encefalopatias, alteração de sistema nervoso central ou convulsões).

Adquiridas:

Por doenças como diabetes, descolamento de retina, glaucoma, catarata Senil e traumas oculares.

7 – Cite os recursos ópticos e pedagógicos próprios para uso de perto e de longe?

Resposta: 

Para perto:

Óculos acoplados com lentes de aumento;

Lentes para miopia;

Lentes de aumento manual;

Lupas iluminadas tipo copo de mesa.

Para longe: sistemas telescópicos

Retinose Pigmentar

Distrofia hereditária dos receptores retinianos por transmissão autossômica recessiva dominante ligada ao X. Constitui síndromes como: Laurence-Moon, Bardetbield, Usher, sendo rigorosamente necessária prevenção por aconselhamento genético.

São muitos os tipos de Retinose pigmentar, geralmente de caráter progressivo com degeneração de cones (responsável pela visão de cores) e bastonetes (visão de formas), no estágio final com alteração macular.

8 – Qual a principal estratégia pedagógica que professor do deficiente visual deve utilizar?

Resposta: O professor precisa compreender que o nível de visão do aluno com glaucoma flutua muito. Ele se estressa com freqüência pela dor, fotofobia e flutuação da visão. Isto não significa que o aluno seja desmotivado e preguiçoso.

Analisar cuidadosamente as alterações de campo visual que possam ser diferentes em cada olho. Ajudar o aluno a compreender e buscar a melhor posição para o trabalho visual.

Ajudar o aluno a identificar o melhor equipamento de magnificação, de lupas manuais, de copo, mesa ou lupas iluminadas. Muitas vezes a adaptação desses auxílios fica dificultada pela reflexão de luz e brilho.

Em virtude das alterações de campo visual, nem sempre o material ampliado facilita a discriminação e a leitura.

Utilização de porta-texto dá maior conforto para a leitura.

9 – Quais as perdas que o aluno cego\baixa visão adquiri ao longo de sua vida. Explique cada uma delas?

Resposta: Perdas Emocionais

Caracterizam-se pela fragmentação da auto-imagem epela perda da auto-estima, quase sempre resultando num quadro depressivo. Os hábitos e rotinas que até então estavam centrados no sentido da visão deverão ser reeducados tendo como suporte os sentidos remanescentes.

Perdas das Habilidades Básicas

É a perda da capacidade de executar tarefas e ações de forma independente ligada a locomoção; apresentação pessoal; higiene; Lazer.

Ao tornar-se cego, o indivíduo tem muita dificuldade quanto à orientação espacial. Apesar de usarmos todos os sentidos para uma melhor compreensão do mundo que nos cerca, acima de tudo é a visão que nos orienta nas relações com o meio ambiente, é por meio dela que nos relacionamos com o que esta à nossa direita e à nossa esquerda, com o que está abaixo, à frente e atrás.

A partir da perda de visão, o tato passa a ser o sentido principal de contato com o mundo concreto e das coisas como elas se apresentam para quem cresceu com o uso da visão.

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