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EDUCAÇÃO LIBERAL E PROGRESSISTA

Por:   •  20/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  477 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

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A educação hoje é dada como única forma de mudança na sociedade, ao qual dar-se ao ser humano a oportunidade de esta inserida no grupo social, intervindo de forma que traga melhorias para o mundo.

De acordo com o que foi havendo transformação familiar, também foi necessário haver mudanças no modelo de educação, apesar de nos dias de hoje ainda existirem padrões antigos de educação, em sua maioria esse processo foi reformulado.

Educação é um modo pelo qual o homem sobrevive a milhões de tempos, pois existe a necessidade de se transmitir saberes, as culturas e os hábitos, no entanto ela passa por uma reformulação ao qual damos os méritos ao capitalismo que esta explicito em nossa sociedade.

Este trabalho objetiva manter uma discussão sobre as tendências pedagógicas e os fundamentos ao qual se relacionam. As diferenças de modalidades estudantis estão para desenvolver habilidades e melhorias no processo do conhecimento de todos.

Faremos uma breve comparação entre a tendência liberal e a progressiva, com o intuito de identificar a melhor a ser aplicada. A importância de como o conhecimento será transferido, esta diretamente ligada a forma como o individuo absorveu e aplicará esse conhecimento adquirido. Apesar de todas as dificuldades ainda envolvidas na educação, sabemos da importância e da sua evolução no decorrer dos tempos.

2. DESENVOLVIMENTO

        Tratando-se da tendência liberal, podemos dizer que é tradicional e que valoriza o conhecimento erudito, os professores tomavam esse conhecimento como absoluto e passavam de forma que cabia aos estudantes receber e aprender os ensinamentos. Os professores eram a peça chave do processo de ensino-aprendizagem, onde o único objetivo que era enfatizado era o ensinar.

Logo essa tendência trás para si a formação do individuo como ser social, com papeis bem definidos, implicando para a instituição escolar esse desenvolvimento.

Na argumentação de Filho (2011), ele registra sobre o pensamento pedagógico o seguinte, “Libanêo não difere muito de Saviani, quando considera que a pedagogia liberal tem por função preparar o indivíduo para papéis sociais, de acordo com aptidões e interesses de cada um. São as pessoas que devem se adaptar às normas e às condições existentes na sociedade, onde as relações de classes sociais não são consideradas. A pedagogia liberal busca a igualdade sem as grandes mudanças sociais”. (p.12).

A tendência liberal surgiu ao fim do século XIX, na intenção de priorizar a liberdade e as diferenças individuais, tentando também igualar concorrência social, no entanto devido a tantos preconceitos existentes sabemos da dificuldade desse acontecimento. Pimenta (1991) afirma para nós que, a pedagogia liberal se contradiz, pois se fala em um contexto socioeconômico capitalista, mas não prepara os estudantes pra tanto.

A pedagogia progressista é colocada como uma tendência nova, não mecânica, onde o aluno é o centro do processo ensino aprendizagem, o aprender é o mais importante, a voz é dada ao estudante, ao qual se possibilita discutir o que foi estudado. A tendência progressista é tida como nova forma de aprendizado, pois possibilita ao estudante variações na sua forma de absorção de conteúdo, dando-lhe voz e fazendo-o instrumento de vez em sala de aula.

Ainda citado Filho (2011), ele diz que a pedagogia progressista é uma tendência que prega o engajamento político do professor e aluno, com consciência da realidade, para buscar a superação do capitalismo, descartando a educação bancária, tradicional e enfatizando uma educação contextualizada, dialética, dialógica, com conteúdos extraídos da realidade social, e a escola fazendo a mediação. (p. 46).

A educação formulada de um jeito que o cidadão entenda seu papel na sociedade é vista de melhor maneira, até pelo fato da absorção de conhecimento necessário para a vida, que trará ao individuo conhecimento de sua realidade e a situação social como um todo.

Aprender tornou-se algo dinâmico, em que esquece a forma teórica, submetida apenas aos ensinamentos do professor, em forma de algo feito, estilo decoreba e traça-se um novo contexto, desvinculando aprendizado e sala de aula a algo proposto apenas para formar indivíduos para “cair no mundo” capitalista, obtendo conhecimentos voltados para a área do ter, deixando de lado a sua questão social. A escola na verdade transforma esse estudante numa maquina de formulas que tem que ser absorvidas para realização de provas e concursos, esquecendo que esse conhecimento adquirido pode ser transformado não só em processo de enriquecimento material e sim social e pessoal.

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