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EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO: Abordagem Sociológica da Educação.

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.358 Palavras (18 Páginas)  •  1.098 Visualizações

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Curso de Multimeios Didáticos ― Profuncionário

MEMORIAL DESCRITIVO

Lenilza de Almeida Kilppel Oliveira

OURO PRETO DO OESTE/RO

2014

LENILZA DE ALMEIDA KILPPEL OLIVEIRA[pic 2]

MEMORIAL DESCRITIVO

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO: Abordagem Sociológica da Educação.

Memorial Descritivo apresentado no Curso de Multimeios Didáticos, do Profuncionário, oferecido na parceria IFRO/IFRN, no Câmpus Porto Velho/Polo Ouro Preto do Oeste, sob a orientação da tutora presencial Michely Clara Moret, como requisito avaliativo da disciplina: Educação, Sociedade e Trabalho: Abordagem Sociológica da Educação.

OURO PRETO DO OESTE/RO

2014

MEMORIAL DESCRITIVO

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO: Abordagem Sociológica da Educação.

  1. BREVE RELATO PESSOAL

        

No dia 04/11/2014 iniciamos a disciplina: Educação, Sociedade e Trabalho- abordagem sociológica da Educação, na SEMECE - Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes. Com a professora Rozania Miranda e a tutora presencial Michely Clara Moret.

  1. EXPECTATIVA PARA A DISCIPLINA

        Minhas expectativas em relação a esta disciplina é poder analisar com clareza as formas de sociedade e suas mudanças sócias, estabelecendo assim relações entre a educação e Sociedade, e ampliar também meus conhecimentos por meio da importância do desenvolvimento da sociedade, relacionado à educação para o processo da construção social, refletindo acerca da exploração do trabalho pelo capital.

  1. SEQUÊNCIA DOS ASSUNTOS ESTUDADOS/ATIVIDADES PROPOSTAS

Este módulo é dedicado à compreensão das relações entre sociedade, educação e o mundo do trabalho. O objetivo é atribuirmos conhecimentos para compreendermos melhor o mundo contemporâneo em que vivemos, construído historicamente pelas classes antagônicas, que lutam pela hegemonia da sociedade e uma série de transformações. O papel da educação e nós como educadores é lutar pela transformação da nossa realidade.
Em nossa primeira aula deste módulo vimos que no século XIX, que começa em 1801, quase tudo se explicava pela religião e algumas coisas pela inteligência humana e intensificava-se a razão em contraposição à explicação mística da realidade. O homem procura solução de seus problemas e mistérios por meio da ciência. Com o objetivo de aprofundar o conhecimento da realidade os pensadores constituíram dois grandes campos de investigação: as ciências naturais, que pesquisava os fenômenos da natureza e as ciências sociais que estudava o homem na sociedade. No século XIX, parte dos países da Europa passava por grandes mudanças.

Depois de centenas de anos de dominação dos nobres e do clero, destacavam-se os novos personagens que mudaram o eixo do poder: a burguesia. Surgiram pequenas e grandes cidades, chamadas de burgos. Seus habitantes: artesãos, pequenos comerciantes e funcionários dos reinos organizaram-se e rebelou-se contra os nobres, chefiados pelos monarcas em reinos como Inglaterra e França. A burguesia tentava se afirmar como classe dirigente, liderando movimentos revolucionários para tirar do poder o clero e a nobreza. As condições de vida e trabalho da classe operária só pioravam com o crescimento da industrialização, enquanto a burguesia concentrava mais riqueza e poder.

Estudamos sobre Revolução Industrial. Até o século XVI, a produção de bens para o consumo se dava de forma artesanal. Aos poucos o trabalho artesanal foi substituído pelo trabalho manufaturado, ou seja, uma forma de trabalho em que várias pessoas cooperam umas com as outras na produção de bens. Nas últimas décadas do século XVIII, na Inglaterra, intensificou-se o processo de industrialização. Na fábrica, os trabalhadores não possuíam mais os instrumentos de trabalho, substituídos pelas máquinas, manejadas pelos operários. A industrialização possibilitou uma produção gigantesca de mercadorias e o consumo em larga escala. O crescimento desse processo de produção de bens materiais foi chamado de Revolução Industrial e provocou muitas transformações na sociedade.
A primeira mudança se deu com a intensificação da exploração do trabalho pelo capital. Pois antes o trabalhador possuía os instrumentos de trabalho e agora era privado deles, possuindo apenas a força de trabalho que vende ao capitalista, ficando dependente deste para sobreviver. Eram submetidos a uma disciplina severa para aumentar a produtividade, sua jornada de trabalho se estendia até dezesseis horas diárias. O salário mal dava para a sua subsistência. Férias, descanso semanal remunerado, licença-maternidade e licença-saúde eram direitos inexistentes naquela época.

Outra mudança importante foi à introdução das máquinas na agricultura, juntamente com produtos químicos industrializados. A agricultura passa atender as necessidades do mercado.
Outra mudança significativa foi o crescimento das cidades, acelerado pelo processo de industrialização. A população começou a sair do campo e ir para os centros urbanos procando o êxodo rural.

Nesta aula também estudamos sobre a Revolução Francesa (1789-1799). Na França do final do século XVIII havia um descompasso entre quem tinha poder econômico e quem exercia o poder político. Os burgueses já exerciam o poder econômico, mas os nobres continuavam a deter o poder político, centralizado na monarquia absolutista. A estrutura social francesa é comparada a uma pirâmide. No topo estava o monarca. Logo abaixo o clero e a nobreza que formavam o primeiro e o segundo Estado. O clero era composto por cerca de 120 mil eclesiásticos formados pelo Alto Clero, bispos, abades e cônegos, provenientes de famílias nobres e pelo Baixo Clero. A riqueza do Alto Clero originava-se do recebimento de dízimos e da renda de imóveis urbanos e rurais e o Baixo Clero, era composto por pessoas humildes, sacerdotes que viviam das esmolas dos pobres.

O segundo Estado era composto pela nobreza, cerca de 350 mil pessoas e estava dividido em três grupos: a nobreza cortesã que vivia na Corte e recebia pensões do Estado; a nobreza provincial que sobrevivia da exploração do trabalho dos camponeses; a nobreza toga formada pela burguesia rica que comprava títulos de barão, conde, duque e marquês.
A maioria da população cerca de 24 milhões de pessoas era composta pelo terceiro Estado.

Este reunia diversos grupos: a grande burguesia, formada por poderosos banqueiros, empresários e comerciantes; a média burguesia, composta de médicos, advogados, professores e demais profissionais liberais; a pequena burguesia representada por artesãos e comerciantes, também os camponeses que se dividiam em trabalhadores livres e servos.
A burguesia era a classe que se sentia muito prejudicada com essa estrutura social e revoltava-se com os altos impostos cobrados pela monarquia, que eram destinados a manter os privilégios do clero e da nobreza. Para a burguesia, somente uma revolução social mudaria este estado. Seu plano era atrair o Terceiro Estado que eram oprimidos pela monarquia a participarem deste projeto revolucionário. A doutrina dos burgueses apresentava cinco princípios gerais: o individualismo, a liberdade, a propriedade, a democracia e a igualdade.

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