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EGito - Diversidade Cultural

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Por:   •  21/10/2013  •  6.109 Palavras (25 Páginas)  •  1.278 Visualizações

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HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

História

A história do Antigo Egito é tradicionalmente divida em duas épocas: pré-dinástica e dinástica.

A pré-dinástica (até 3200 a.C.) teve como principal característica a ausência da centralização política. A população era organizada em nomos (comunidades primitivas) independentes da autoridade central que era chefiada pelos nomarcas. A unificação dos nomos se deu em meados do ano 3000 a.C., período em que se consolidaram a economia agrícola, a escrita e a técnica de trabalho com metais como cobre e ouro. Dois reinos (Alto Egito (sul) e Baixo Egito (norte)) surgiram por volta de 3500 a.C. em consequência da necessidade de se unir esforços para a construção de obras hidráulicas.

A época dinástica é divida em três períodos: Antigo Império, os Hiscos e Novo Império. A forte centralização política do rei Menés subjugou, em 3200 a.C., o Baixo Egito, promoveu a unificação política das duas terras sob uma monarquia centralizada na imagem do faraó e deu início ao Antigo Império. Os nomarcas passaram a ser “governadores” subordinados à autoridade faraônica.

Antigo Império (3200 – 2300 a.C.)

O Antigo Império foi marcado pela construção das grandes pirâmides de Gizé, entre as quais as mais conhecidas são as de Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Esses monumentos, feitos com blocos de pedras sólidas, serviam de túmulos para os faraós. Tais construções exigiam avançadas técnicas de engenharia e grande quantidade de mão-de-obra.

Durante 200 anos o Antigo Egito foi palco de guerras internas marcadas pelo confronto entre o poder central do faraó e os governantes locais – nomarcas. A partir de 2040 a.C., uma dinastia poderosa (a 12ª) passou a governar o País iniciando o período mais glorioso do Antigo Egito: o Médio Império, que teve como principais características a divisão do trono entre o faraó e seu filho para garantir a sucessão ainda em vida, o rigoroso controle de todo o país pelo poder central, a estabilidade interna coincidindo com a expansão territorial, recenseamento da população, das cabeças de gado e de terras aráveis visando a fixação de impostos e dinamismo econômico.

Os Hicsos

Rebeliões de camponeses e escravos enfraqueceram a autoridade central no final do Médio Império, permitindo aos hicsos - povo de origem caucasiana com grande poderio bélico que havia se estabelecido no Delta do Nilo – conquistar todo o Egito (c.1700 a.C.). Os hicsos conquistaram e controlaram o Egito até 1580 a.C. quando o chefe militar de Tebas derrotou-os. Iniciou-se, então, um novo período na história do Egito Antigo, que se tornou conhecido como Novo Império. Suas principais contribuições foram: fundição em bronze, uso de cavalos, carros de Guerra e tear vertical.

Novo Império (1580 - 525 a.C.)

Com estabelecimento do Novo Império teve início com o processo de união da população egípcia contra a dominação exercida pelos hicsos em seus territórios. Com o apoio de Amósis I, uma grande revolta contra a presença estrangeira conseguiu finalmente desencadear as lutas que deram fim à hegemonia dos hicsos. A grande mobilização gerada por esse episódio fortaleceu o exército egípcio e propagou ações militaristas que ampliaram as fronteiras do império.

Entre as mais importantes conquistas territoriais realizadas nessa época, destaca-se o controle sobre as regiões da Mesopotâmia e das proximidades do Sudão. O controle sobre uma ampla porção de terras também fomentou a formação de atividades comerciais mais intensas, que incluía a importação de madeira da Fenícia, de metais preciosos vindos da Núbia e da resina proveniente da Grécia e outras regiões do mundo Oriental. De fato, esse foi um período de expressiva prosperidade econômica.

O visível fortalecimento do poder monárquico abriu portas para a constituição de uma reforma religiosa que foi imposta pelo faraó Amenófis IV. Buscando limitar a influência exercida pelos sacerdotes, este governante aboliu o culto politeísta no Egito e passou a reconhecer somente o culto ao deus Aton. Com tal mudança, pôde fechar vários templos dedicados a outras divindades e confiscar os bens administrados por grande parte da classe sacerdotal. A mudança provocada por Amenófis IV não perdurou no interior da sociedade egípcia. Tutancâmon, filho de Amenófis, assim que chegou ao poder tratou de restabelecer as antigas tradições religiosas politeístas com a recuperação dos templos que haviam sido abandonados. Chegado o governo de Ramsés II (1292 – 1225 a.C.), os egípcios tiveram que enfrentar a cobiça de outros povos estrangeiros. Nesse período, as forças militares do Egito se encarregaram de expulsar os hititas do Vale do Rio Nilo.

No final do Novo Império, as disputas políticas entre os faraós e os sacerdotes foram responsáveis pelo enfraquecimento político da nação. Por volta de 1100 a.C., o império egípcio foi novamente dividido em Alto e Baixo Egito. A dissolução acabou permitindo que os assírios avançassem sob o território. Em 662 a.C., o rei Assurbanipal conseguiu subjugar o politicamente combalido governo egípcio. Daí em diante, outras civilizações dominaram o Egito.

A civilização do Egito Antigo acabou há 2000 anos.

Desde o século VII, os egípcios descendem de árabes.

Língua

O árabe é o idioma oficial falado no estado egípcio. Ele é de origem semítcia, baseado no sistema alfabético de 28 letras, e a composição das palavras é feita da direita para a esquerda. No Egito o árabe é falado com dialeto egípcio, o mais famoso no Mundo Árabe.

O dialeto tem suas variedades, mas os de maior importância são: dialeto cairota, alexandrino, o dialeto da região do Canal do Suéz, do delta, do Alto-Egito no sul e o do Assuão.

Uma minoria que habita o Assuão, fala a língua Núbia, uma língua oral sem escrita, herdada pelas gerações núbias, mas com outras pessoas eles são habituados a falar o árabe.

Além do idioma oficial, também é falado o inglês, não como língua do cotidiano, mas na área do comércio e turismo é bem utilizado, tanto que na moeda do país uma face é em árabe e outra em inglês. As receitas médicas são redigidas em inglês e as propagandas publicitárias são escritas nos dois idiomas, entre

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