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EPIDEMIA DO CRACK

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Por:   •  27/10/2014  •  2.272 Palavras (10 Páginas)  •  346 Visualizações

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SUMÁRIO

1 Introdução........................................................................................................... 4

2 Desenvolvimento..................................................................................................5

2.1 A representação social do uso do crack...........................................................5

3 O profissonal de Assistente social e o enfrentamento as drogas ......................6

3.1 Implementação de políticas sociais..................................................................7

4 Histórico da urbanização brasileira.....................................................................8

5 População urbana.......... ....................................................................................9

6 CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS/AFETIVAS DOS DEPENDENDENTES QUÍMICOS.........10

7 PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO...............................................11

8 CONCLUSÃO .................................................................................................................12

RESUMO

O objeto de estudo nesse trabalho é identificar,compreender todo o contexto que envolve o crack,o alcançe,a complexidade que essa droga impacta na sociedade.

Que os problemas associados ao uso de drogas têm suas raízes em complexas relações da história da humanidade e desta história faz parte a família como instituição em constante transformação.

1 INTRODUÇÃO

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil,pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack.

A história do crack está diretamente relacionada com a da cocaína, droga que surgiu nos anos 60 e que, na época, era grandemente consumida por grupos de amigos, em um contexto recreativo. No entanto, a cocaína era uma droga cara, apelidada de “a droga dos ricos”. Esse foi o principal motivo para a criação de uma “cocaína” mais acessível.

2 DESENVOLVIMENTO

O efeito social do uso do crack é o mais deletério e, nesse sentido, o seu surgimento pode ser considerado um divisor de águas no submundo das drogas. As pedras começaram a ser usadas no ano de 1990 na periferia de São Paulo e, segundo se diz, de início as próprias quadrilhas de traficantes do Rio de Janeiro não permitiam a sua entrada, pois os bandidos temiam que o crack destruísse rapidamente sua fonte de renda: os consumidores.

Entretanto, em menos de dois anos a droga alastrou-se por todo o Brasil. Recentes reportagens demonstram que o entorpecente tornou-se o mais comercializado nas favelas cariocas multiplicando os lucros dos traficantes.

Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País.

2.1 A representação social do uso do crack

Para Abric (1998) a representação não pode ser reduzida a um simples reflexo da realidade,ela é uma organização significante e Moscovici (2003) afirma que os indivíduos não são apenas receptores passivos de informação, nem meros seguidores de ideologias ou crenças coletivas, mas pensadores ativos que, frente aos mais diversos eventos presentes no cotidiano das interações sociais, criam e comunicam suas próprias representações e soluções específicas para as questões que se colocam.

Para Jodelet (2001) as Representações Sociais são fenômenos complexos sempre ativados e em ação na vida social, que englobam uma riqueza de elementos informativos, cognitivos, ideológicos, normativos, crenças, valores, atitudes,opiniões, imagens etc, formando uma totalidade significante em relação com a ação.

Há os que consideram o uso de drogas como uma decisão individual e como tal tem sido descrito em grande parte dos estudos e enfoques de tratamento. Porém é importante ressaltar que a família tem um papel muito importante na conservação e transformação de hábitos, costume

s e comportamentos entre seus membros e gerações.

Alguns grupos acreditam que o consumo de drogas deve ser compreendido como conseqüência das dificuldades pessoais,familiares e sociais do indivíduo,a droga não é causa e sim fator precipitante,outros encaram os usuários do crack como doente-delinqüente,enquanto outros estigmatizam,marginalizam.

3 O profissonal de Assistente social e o enfrentamento as drogas

O Assistente Social, na expressão da questão social da dependência química, deve trabalhar numa equipe interdisciplinar, buscando promover a inclusão social dos usuários de drogas pela adoção de uma abordagem de atenção integral que estimule a qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania, disponibilizando informação e orientação, acolhimento e apoio. Encaminhamentos a grupos de auto-ajuda, pesquisas e estudos sobre a temática também tem que ser realizado na efetivação da intervenção profissional. Diante da ênfase ao individualismo e com a linguagem exacerbada do mercado, os assistentes sociais são desafiados a elaborar uma interpretação crítica do seu contexto de trabalho, um atento acompanhamento conjuntural, o estabelecimento de estratégias viáveis, atribuindo um tratamento teórico-metodológico e ético-político diferenciado. Com a questão do uso e abuso de drogas se percebe o alcance cada vez maior de conseqüências generalizadas

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