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ESCOLA, PROFESSOR E PRÁTICAS DO COTIDIANO ESCOLAR

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Por:   •  10/5/2013  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  1.528 Visualizações

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INTRODUÇAO

Este trabalho tem como objetivo trabalhar as mudanças que existem na sociedade, o avanço das tecnologias que se modernizam e reinventam a todo o momento. Apresenta uma geração que tem acesso rápido e facilitado aos meios de comunicação especialmente das informações. Neste sentido vemos a escola como algo ultrapassado, tanto em seu aspecto físico (mobília, espaço para atividades, classes e instrumentos utilizados no processo de ensino e aprendizagem), quanto na formação dos professores e nos conteúdos das Matrizes Curriculares, e como se não bastasse um processo histórico que coloca o professor em uma escala prioritária ruim, visto como um sujeito que trabalha muito, ganha pouco e tem que lidar com problemas diversos trabalhando em um ambiente totalmente heterogêneo.

DESENVOLVIMENTO

Estamos vivendo em uma sociedade onde valores estão sendo cada vez mais questionados, há uma pluralidade de culturas e, além disso, cobra-se da escola uma formação para a cidadania, para a tolerância e para a diversidade cultural. Em contrapartida, a busca por respostas imediatas, a corrida frenética contra o tempo, a competição exacerbada e um mundo globalizado são alguns dos fatores que estão presentes no dia-a-dia de qualquer ser humano e que, por conseguinte, geram uma preocupação muito grande. À escola aos profissionais da educação tem sido dada a tarefa de problematizar essa realidade e encontrar meios que desafiem os preconceitos, respeitem as diferenças e valorizem as diversas culturas.

Porém, esta não é uma tarefa apenas da escola. Temos presenciado, através dos noticiários, dos jornais e das novelas, uma preocupação com esses temas, principalmente em relação ao preconceito racial. Portanto, vemos que é um tema que tem incomodado bastante e que já chegou a nossas escolas. Mas será que estamos preparados? Conforme Arroyo (2007, p.111), “as tensões raciais estão chegando às escolas brasileiras. Em boa hora”. Logo, uma realidade que parecia ser apenas uma preocupação do Movimento Negro, passa a ser semeada em outros campos, como por exemplo, no pensamento educacional, nos currículos e nas políticas públicas.

Para tanto, torna-se necessário ao professor, o conhecimento de estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias competências de pensar, além da abertura, em suas aulas, para a reflexão dos problemas sociais, possibilitando aulas mais democráticas, através de um saber emancipador. Pois, apropriar-se criticamente da realidade significa contextualizar um determinado tema de estudo, compreendendo suas ligações com a prática vivenciada pela humanidade (LIBÂNEO, 1998, p. 42).

Na formação do professor, como educador, exige-se uma postura do “que fazer” pedagógico, em sala de aula, torna-se necessário o uso da didática como forma no processo de educação. Conforme Candau, para um bom ensino é necessário que se tenha conteúdo pedagógico e a didática tem auxiliado o professor no desenvolvimento desse projeto:

Todo processo de formação de educadores especialistas e professores inclui necessariamente componentes curriculares orientados para o tratamento sistemático do‘que fazer’ educativo, da prática pedagógica. Entre esses a didática ocupa um lugar de destaque (CANDAU, 1997, p. 12).

É responsabilidade dos professores promover experiências vivenciadas, dentro das salas de aula, tornando-as mais benéficas possíveis, focando o amadurecimento dos alunos, analisando assim a função da escola e dos educadores para o comprometimento na construção de uma sociedade mais digna e justa.

Paulo Freire (2005) defende uma Pedagogia de Comunicação que propõe uma educação e conscientização embasadas no método capaz de fazer com que o homem se torne crítico, criando condições desafiadoras, oferecidas para um determinado grupo desde que estas representem sentido para os mesmos.

[...] método ativo que fosse capaz de criticizar o homem através do debate de situações desafiadoras, postas diante do grupo, estas situações teriam de ser existenciais para os grupos. Fora disso estaríamos repetindo os erros de uma educação alienada, por isso instrumental (FREIRE, 2005, p. 114).

Para Freire, a educação construída sobre uma política social, está na resposta ou questionamento que o educando faz perante os acontecimentos do mundo, nessa tomada de consciência da realidade humana, e não ser apenas hospedeiros, mas ter o desejo de lutar por mundo melhor em que vivem.

A educação autêntica, repitamos não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo. Mundo que impressiona e desafia a uns e a outros, originando visões ou ponto de vista sobre ele. Visões impregnadas de anseios, de dúvidas, de esperanças ou desesperanças que implícitam temas significativos, a base dos quais se constituirá o conteúdo programático da educação (FREIRE, 2004, p

Enfim, o fazer pedagógico, segundo os teóricos citados, deve propiciar a educação de alunos críticos, reflexivos, tornando possível a formação de cidadãos que atuem na transformação da sociedade e os Temas Transversais inseridos nos PCN são suportes para abordagem dessa educação.

Valorização dos profissionais de educação, garantir a mudança do quadro atual da educação, que deve passar por um resgate do reconhecimento e respeito da importância social dos profissionais da educação, envolvendo não só gestores, diretores, professores, mas também os bibliotecários, os inspetores e os serventes. Promover o aumento e o cumprimento do piso salarial dos profissionais, investir na melhoria das condições de trabalho e dos planos de carreira, assim como fortalecer programas de formação inicial e continuada adequados e de qualidade. Estabelecer rede digital de compartilhamento de experiências e construção coletiva do conhecimento e garantir o acesso a computador e Internet aos professores.

“[...] o homem é um ser social e faz parte das relações sociais. Isto posto, a escola tende ser um local de criação, de produção, de saber, pois não serve apenas para reproduzir uma historia linear, pelo contrario, o mínimo que se exige

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