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ESTAGIO NO CRAS

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Por:   •  13/2/2015  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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UNIUBE

UNIVERSIDADE UBERABENSE

Estágio Supervisionado II

Cândido Sales – Bahia

Maio de 2012

UNIUBE

UNIVERSIDADE UBERABENSE

OFICINA DE APOIO E APRENDIZAGEM

Acadêmicas: Euda Assunção, Juliana Oliveira Lima, Kátia de Oliveira, Luciana Ferraz, Sara Nascimento

UP: CÂNDIDO SALES

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADOII

CIRCUITO: 11.2

PERCEPTORA: CARMEM SILVA

Cândido Sales – Bahia

Maio de 2012

Projeto de Intervenção

A necessidade da Atuação do Assistente social na área da Saúde

1. APRESENTAÇÃO

Este projeto de intervenção é fruto do processo de discussão do trabalho doassistente social em diversos serviços de saúde pública realizado durante aatividade de supervisão acadêmica considerando o estágio nesta área.

Por meio da metodologia da pesquisa bibliográfica e da vivência no campode estágio objetivamos sistematizar a reflexão sobre o papel do Assistente Socialna saúde, considerando o projeto ético-político como norteador do trabalhoprofissional.

Considerando o contexto acadêmico em que foi construído, esta reflexão

tem por finalidade ultima trazer o debate sobre esse campo de trabalho

profissional, incentivando pesquisas mais aprofundadas, em nossa região, quepossam de fato constatar ou não as preocupações que levamos aqui.

Do ponto de vista da política de saúde discute-se que apesar de haver

garantias constitucionais que a situe como um direito universal constata-se queembora o SUS esteja implantado em todo o território nacional, as condições deofertas qualitativas e quantitativas de serviços são precárias em todas as regiõesdo país.

2. JUSTIFICATIVA-

O Serviço Social atua nessa área desde os primórdios da profissãono Brasil, período em que as ações dos Assistentes Sociais eram individualizadase assistencialistas, buscando a integração dos indivíduos ao meio, inclusiveinstitucional em detrimento de sua emancipação, correspondente ao contextoprofissional e institucional da época. Aí nos perguntamos.

Qual anecessidade da atuação do Assistente Social nos hospitais?

3. OBJETIVOS –

A inserção do assistente social apresenta diversas discussões no agravamento da questão social nas últimas décadas e suas manifestações na área da saúde bem como o lócus privilegiado de ação do assistente social na área de saúde procurando evidenciar como se efetiva o “fazer profissional” e a responsabilidade do assistente social para garantir e ampliar direitos nessa estrutura.

Os determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais que interferem no processo saúde-doença demonstram que as condições de saúde do povo brasileiro, são precárias e criam grandes demandas de atenção à saúde.

Assim, todas as seqüelas oriundas das más condições de vida decorrentes da falta ou da precariedade de trabalho, renda, moradia, alimentação, educação, informação, água, saneamento básico, entre outros, criam grandes contingentes de pessoas miseráveis, famintas, empobrecidas, desinformadas e doentes, que buscam os serviços de saúde trazendo consigo todas as necessidades advindas de um sistema que explora, espolia e abandona cotidianamente seus trabalhadores.

Essas e outras questões geram demandas que, muitas vezes, extrapolam as ações presumíveis no setor saúde. Isto significa dizer, que uma população cada vez mais pauperizada acorre aos serviços públicos de saúde juntamente com camadas médias da população, impossibilitadas de ter acesso à medicina privada em função da defasagem sofrida em seus rendimentos nos últimos anos.

Essas manifestações da questão social fazem parte do cotidiano dos serviços de saúde em geral, traduzindo-se em demandas que muitas vezes não conseguem ser viabilizadas, seja por deficiência do serviço em nível local, seja por deficiência do sistema de saúde como um todo.

Em outras palavras, o sistema público de saúde no que se refere às esferas estadual e municipal - nível da atenção primária e secundária há muito não vêm dando conta das demandas que são postas pela população usuária dos serviços, aos quais transferem para os setores terciários o atendimento que deveria ser viabilizado pelas demais esferas de atenção à saúde.

Nesse contexto, o fazer dos profissionais que atuam no setor saúde é permeado, cotidianamente, por impasses e dilemas que extrapolam o saber e o querer fazer e interferem na resolutividade do serviço prestado.

Nota-se que os assistentes sociais na saúde são legitimados, enquanto profissionais inseridos na divisão social e técnica do trabalho, para operacionalizar as demandas que refletem, em última análise, as expressões da questão social que se manifestam no cotidiano dos serviços públicos de saúde.

Demandas essas que extrapolam as questões referentes às doenças e aos agravos, porque refletem as mazelas que o capitalismo produz e que se traduzem em necessidades de todas as ordens, seja em relação às pessoas que usam o sistema de saúde, seja em relação ao próprio sistema, que reflete em nível micro as questões societárias.

Essa vinculação, entre as demandas que são postas para o fazer do assistente social e as expressões da questão social, encontram sentido no fato dessas últimas se constituírem objeto de trabalho fundante da profissão, fornecendo elementos para a efetivação do exercício profissional do assistente social.

Esse exercício profissional se configura e reconfigura dentro de um espaço ocupacional, onde as expressões

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