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Educaçao Infantil

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Por:   •  3/10/2013  •  1.812 Palavras (8 Páginas)  •  397 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

JÉSSICA WATERKEMPER

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

Araranguá

2012

JÉSSICA WATERKEMPER

PRODUÇAÕ TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. Para as disciplinas de Educação da Criança de 0 a 5 Anos, Ludicidade e Educação, Organização e Didática na Educação Infantil, Ensino da Linguagem Oral e Escrita e Ensino e Alfabetização I.

Prof. : Rosely Montagnini

Marlizete Steinle Bonafini

Edilaine Vagula

Alexandre Villas Bôas

Raquel Franco

Araranguá

2012

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir versará de uma produção textual interdisciplinar, que busca fazer a compreesão da organização do espaço educativo presente na educação infantil.

A concepção de infância e a indissociabilidade entre o cuidar e o educar, bem como a importância do planejar e avaliar para um bom desenvolvimento do trabalho pedagógico, as especificidadesdos dos métodos de alfabetização e a importância do ambiente alfabetizador na educação infantil. O trabalho contextualiza também a importância e a influência da roda de conversa para o desenvolvimento da oralidade da criança e a importante presença do lúdico no contexto da educação infantil e na organização do trabalho pedagógico.

DESENVOLVIMENTO

O conceito de infância é marcado por momentos da história da humanidade, sendo ele na antiguidade, no século XIII ao século XVIII e deste à atualidade. No primeiro período a criança era vista como um adulto em miniatura, não existia um olhar diferenciado em relação a criança, ou seja, não havia distinção entre o mundo adulto e infantil. No segundo período, a sociedade passa a diferenciar o mundo das crianças do mundo adulto, sendo que a inocência da infância passa a ser considerada, há um sentimento de paparicação. Já no terceiro período a criança ocupa um lugar central na família, até o final do século XVIII as crianças não eram caracterizadas por sua expressão particular.

A concepção de infância altera-se de acordo com a cultura onde ela é inserida. Com a Constituição Federal de 1988, a concepção de infância vai mudando e a criança passa a ser percebida, então como um sujeito de direitos, em desenvolvimento desde o nascimento.

Durante muito tempo, a responsabilidade sobre a educação das crianças era tarefa exclusiva da família. Com o advento do capitalismo a estrutura social se modificou transformando também, os hábitos e costumes das famílias da época. As mães começaram a trabalhar fora não tendo com quem deixar seus filhos, no entanto, com a Constituição de 1988 o atendimento das crianças é considerado como direito social e dever do Estado a educação.

É necessário portanto, superarmos o modelo assistencialista das instituições de educação infantil e pensarmos neste espaço, como um local que possa , além de atender as necessidades básicas das crianças de 0 à 3 anos indispensáveis nesta fase buscar formas de promover a interação entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais da criança. Sendo assim, é de fundamental importância que as instituições de educação infantil, possam estabelecer uma real relação entre o cuidar e o educar, auxiliando no desenvolvimento das potencialidades da criança, de suas características individuais e suas diferenças.

Para desenvolver um bom trabalho frente a docência é de extrema importância um bom planejamento, que antecede o trabalho e envolve a organização das atividades, permitindo o direcinamento do educador infantil, dessa forma apresenta-se como um processo reflexivo de intervenção na realidade. Sendo de extrema importância e necessário pois possibilita ao professor colocar o aluno frente a situações problemas e desafios, tendo o aluno oportunidade de vivenciar atividades ricas e diferenciadas e o possibilitando uma aprendizagem significativa, favorecendo sua autonomia e uma postura ativa. Para planejar precisa-se levar em conta algumas etapas : o conhecimento da realidade, a delimitação dos objetivos de ensino, a seleção dos conteúdos, as metodologias de ensino, os recursos de ensino( humano, físico e materiais) e a avaliação de aprendizagem que é contínua e processual.

Existe uma preocupação por parte dos educadores em encontrar a melhor forma para cumprir a tarefa de ensinar a ler e a escrever. A procura do método mais eficaz perpassa a história da alfabetização no Brasil,uma história de tensões e luta pelo desejo de instaurar o novo e a polêmica se deu no, passado, em torno de dois tipos de métodos: sintéticos e analíticos.

O método sintético parte da análise de elementos menores que a palavra e insistem na correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia, iniciando pelas menores subdivisões das palavras para chegar ao todo; a criança aprende a pronunciar as letras e a estabelecer relações dos sons destas com a sua grafia. Ele pode ainda subdividi-se em silábico-sintético e fônico-sintético. No primeiro no dizer de Kato (1999, p19) subjaz a ideia de que “a criança é capaz de perceber uma entidade mais abstrata que a palavra, a sílaba e a partir da representação grafêmica chegar a unidades significativas como a palavra , a frase”. No segundo , parte-se da concepção de que a criança capta unidades sonoras físicas. A alfabetização se dá dos sons das letras e a unidade mínima a ser

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