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Educação Infantil No Brasil

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Por:   •  28/9/2014  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  484 Visualizações

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“Educação Infantil no Brasil”

Por muito tempo, o cuidado da criança e a educação infantil eram vista sob a responsabilidade familiar especialmente da mãe diferentes de outros países. As primeiras iniciativas do surgimento de creches, asilos e orfanatos só surgiu com caráter assistencialista, com o intuito de apenas auxiliar as mulheres que trabalhavam foram de casa e que não tinha com quem deixar seus filhos.

Nessa época mulheres da corte que era mães solteiras elas descartavam seus filhos indesejados um aspecto que auxiliou no surgimento dessas instituições, amparando os órfãos, tendo o apoio da alta sociedade, com a finalidade de encobrir a vergonha das mulheres.

Antes da criação das creches no Brasil, teve uma instituição mais duradoura voltada ao atendimento infantil a Roda de Expostos, com a finalidade de esconder a vergonha das mães solteiras, e conhecida também como Roda dos Enjeitados, que por muitos anos foi a única instituição de assistência a criança desamparada no Brasil. Somente no século XX que o Brasil extinguiu esse sistema pois uma parte da sociedade não apoiava o trabalho na instituição.

Em 1825, foi criada uma instituição mais conhecida como a “Roda” com o objetivo de abrigar os filhos das uniões ilegítimas que muitas vezes eram abandonadas pela mãe ou ate mesmo por um outro membro da família, deixando a criança ali e depois retirava do local para a preservação de sua identidade.

No final ainda no século XIX, que foi o período da Abolição da escravatura, os filhos não iam mais assumir as mesmas condições que seus pais, ocorreram então um grande aumento de crianças abandonadas.

Para solucionar então os problemas dessas crianças, a criação de creches, asilos e internatos, passou a ser visto como uma instituição destinada a cuidar das crianças carentes.

No final do século XIX, o ideário liberal, iniciou-se um projeto da construção de uma nação moderna. A elite do país assimila os princípios educacionais do Movimento das Escolas Novas, elaborados nos centros de transformações sociais, ocorridos na Europa e trazido ao Brasil pela influencia americana e européia a. Nesse período, passa a existir no Brasil o conceito de “jardim de infância”, sendo esse recebido com muito entusiasmo por alguns setores sociais. Todavia, também causou muita discussão, já que a elite não desejava que o poder público se responsabilizasse pelo atendimento às crianças pobres.

Enquanto debatiam sobre as questões e polemicas que jardins de infância tinham o intuito de receber crianças pobres e tais instituições não serem mantidos pelo o poder publico. Em 1875 no Rio de Janeiro, e em São Paulo em 1877, foram criados os primeiros jardins de infância particulares, destinadas somente para crianças de classe alta, que desenvolvia uma proposta pedagógica inspirada em Froebel.

No Brasil o primeiro jardim de infância particular foi no Rio de Janeiro, fundado por Menezes Vieira, com o objetivo de atender apenas a alta aristocracia da época, visando a parte educacional, inspirada em Froebel, que compartilhava com outro pensadores.

“A criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável’’.

Em 1899, foi um ano de grande marco histórico para a institucionalização das creches no Brasil, Mancorvo Filho que fundou o Instituto Proteção e Assistência à Infância, com o objetivo de inspecionar as condições de vida das crianças pobres e regulamentar a lactação como alimentação, roupas, habitação, educação, instrução, cuidado, proteção, etc. Lembrando que nesse mesmo ano criou-se a creche para os filhos de operários registrados, lutando contra o trabalho que era realizado pelas mães voluntarias, que eram cuidados de maneira precária.

Ainda no século XX, foram poucas as iniciativas ao atendimento da educação infantil. Pois pouco fez o Brasil em ralação as crianças que viviam na pobreza, como não havia uma política governamental referente as creches, o que havia era apenas um atendimento realizado no meio rural, para cuidar das crianças pequenas separadas da mãe, acarretando num grande numero de crianças órfãs abandonadas. Que eram

[…] filhos bastardos originados em geral da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco, adotados por famílias de fazendeiros, ou o recolhimento das mesmas nas rodas de expostos‟ existentes em algumas cidades, criadas desde o início do século XVIII por entidades religiosas que procuravam fazer com que elas fossem conduzidas a um ofício quando grandes, preparando-as, pois, como mão-de-obra barata.

As fabricas criadas na época tiveram que aceitar grandes números de mulheres no mercado de trabalho, pois a mão de obra masculina encontrava-se nas lavouras.

Com a chegada dos imigrantes europeus no Brasil, por volta do século XIX, deu-se o inicio da mulher no setor industrial que incidiu no começo do século XX. Os imigrantes mais qualificados e acostumados com o movimento que ocorriam na Europa e nos Estados Unidos reivindicaram então os donos das fabricas sobre seus direitos, como condições melhores de trabalho e vida para seus filhos.

Os operários então começaram a se organizarem nos centros mais urbanizados, reivindicando então melhores condições de trabalho e criação de creches para seus filhos.

Assim,

os donos das fábricas, por seu lado, procurando diminuir a força dos movimentos operários, foram concedendo certos benefícios sociais e propondo novas formas de disciplinar seus operários, dentro e fora das fábricas. Para tanto, vão sendo criadas vilas operárias, clubes esportivos e também creches e escolas maternais para os filhos dos operários. O fato dos filhos das operárias estarem sendo atendidos em creches, escolas maternais e jardins de infância, montadas pelas fábricas, passou a ser reconhecido por alguns empresários como vantajoso, pois mais satisfeitas, as mães operárias produziam melhor (OLIVEIRA, 1992, p.18).

As histórias da educação infantil no Brasil como perceberam, tem acompanhado a historia de outros países, mas com características próprias. No país a creche surge decorrente ao processo

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