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História da educação infantil no Brasil

Tese: História da educação infantil no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2013  •  Tese  •  2.001 Palavras (9 Páginas)  •  672 Visualizações

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Construção da linha do tempo, situando os fatos e contextos apresentados no texto.

1. Período precedente à proclamação da republica

2. Inicio do século XX

3. Década de 20

4. Década de 30

5. Década de 40

6. Década de 50

7. Década de 60

8. Década de 70

9. Década de 80

10. Década de 90

11. Anos 2000

Os primeiros passos da história da educação infantil no Brasil se consolidaram a partir do século XIX. No entanto, até meados do mesmo, não existia creches ou parques infantis, pois as crianças eram cuidadas pelas famílias.

Na zona rural, as crianças órfãs ou abandonadas eram acolhidas pelas famílias de fazendeiros. Já na zona urbana, os bebês abandonados pelas mães, eram recolhidos nas “rodas de exposto”, lugar existente em algumas cidades, desde o século XVIII. A partir dessa introdução, vamos apresentar os marcos históricos ligados ao inicio da Educação no Brasil:

Segunda metade do séc. XIX Período da Abolição da Escravatura no país – intensifica a migração para a zona urbana e ocorrem as primeiras iniciativas isoladas de proteção à infância;

1875 Surgiram os primeiros jardins de infância no Rio de Janeiro, sob os cuidados de entidades privadas; E em 1877 em São Paulo;

1882 Rui Barbosa apresentou um projeto de reforma de instrução no pais, distinguindo salas de asilo, escolas infantis e jardins de infância;

1885 Realizou-se a Exposição Pedagógica no Rio de Janeiro, ressaltando a ideia de que os jardins de infância foram confundidos com as salas de asilo francesas, e em outras vezes como precocidade escolar;

1889 Proclamação da República no país;

1899 Fundação do Instituto de Proteção e Assistência à Infância;

1908 Primeira escola infantil de Belo Horizonte;

1909 Primeiro jardim de infância municipal do Rio de Janeiro;

1919 Criação do Departamento da Criança, iniciativa do governo decorrente de uma preocupação com a saúde pública;

1921 e 1924 Realização de levantamentos que apontaram um crescimento de 15 para 47 creches e de 15 para 42 jardins de infância em todo o país;

Década de 20 e inicio dos anos 30 Reivindicações dos operários, por melhorias de trabalho e de locais para guarda e atendimento das crianças durante o trabalho das mães;

1922 O Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, no Rio de Janeiro, onde foi discutidos temas como a educação moral e higiênica e o aperfeiçoamento no papel da mulher como cuidadora. E surgimento das primeiras regulamentações do atendimento de crianças pequenas em escolas maternais e jardins de infância;

1923 Primeira regulamentação sobre o trabalho da mulher que previa a instalação de creches e salas de amamentação próximas do ambiente de trabalho; E fundação da Inspetoria de Higiene Infantil;

1924 Fundação da Associação brasileira de Educação, por parte dos educadores interessados no movimento das Escolas;

1929 Publicação do livro “Introdução ao Estudo da Escola Nova”, do autor Lourenço Filho, que divulgou as novas concepções entre os educadores do Brasil;

1932 Surgimento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova;

1934 Inspetoria de Higiene Infantil foi transformada em Diretoria de proteção a Maternidade e à Infância;

Década de 40

O surgimento de psicólogos para trabalhar em parque infantis, existentes em algumas cidades, reforçando o enfoque de higiene mental, de influencia norte-americana;

Entre a década de 40 até a década de 60: O agravamento dos conflitos sociais no âmbito do projeto nacional-desenvolvimentista que se buscava implantar no país intensificou políticas populistas;

1942 O Departamento Nacional da Criança, então parte do Ministério da Educação e Saúde, criou a “Casa da Criança”, instituições com a finalidade de evitar a marginalidade e a criminalidade de crianças e jovens da população mais carente;

1943 Foi fundada a Consolidação do Trabalho – CLT, que conta com algumas prescrições sobre o atendimento dos filhos das trabalhadoras com o objetivo de facilitar a amamentação durante o trabalho;

1953 O Departamento Nacional da Criança passou a integrar o Ministério da Saúde, sendo substituído em 1970 pela Coordenação de Proteção Materno-Infantil;

1961 Aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional, que aprofundou a inclusão do jardins de infância no sistema de ensino; Mas em 1964 houve algumas alterações pelos governos militares, com marcantes reflexos sobre a educação em geral e a educação das crianças pequenas em particular;

Na época dos governos militares pós-1964, as políticas adotadas em nível federal continuaram a divulgar a ideia de creche e mesmo de pré-escola como equipamentos sócias de assistência à criança carente,

1967 O Plano de Assistência ao Pré-Escolar, foi proposto em 1967 pelo Departamento Nacional da Criança sob a influencia e Adolescência – UNICEF;

Na década de 70 Teorias foram elaboradas nos Estados Unidos e na Europa dizendo que crianças mais carentes tendiam ao um fracasso escolar, isso passou a influenciar nas decisões de políticas de educação infantil; E houve aumento da demanda por pré-escola;

Na segunda metade dos anos 70 Pressão da demanda por pré-escola e os polêmicos debates a cerca de: assistencial versus educativa;

1971 Foi formulada a nova Legislação sobre o ensino, alegando que as crianças recebam educação em escolas maternais e jardins de infância;

1972 Havia 460 mil matriculas nas pré-escolas em todo o país;

1974 O Ministério de Educação e Cultura criou o Serviço de Educação Pré-Escolas; E em 1975, a Coordenadoria de Ensino Pré-Escola;

1975 A Educação Infantil foi inserida entre as ações do MEC e criou-se a Coordenação de Educação Pré-Escolar – COEPRE (crianças de 4

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