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Educação Infantil no Brasil

Resenha: Educação Infantil no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/10/2013  •  Resenha  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  766 Visualizações

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MARAFON, Danielle. Educação Infantil no Brasil: Um Percurso Histórico Entre as Idéias e as Políticas Públicas para a Infância. PUC-PR/FATEB.

EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: UM PERCURSO HISTÓRICO ENTRE AS IDÉIAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INFÂNCIA

Apresentação da Obra:

O texto didático da disciplina de Fundamentos do curso de Pedagogia – da UENP, contempla apontamentos teóricos e metodológicos utilizados nas pesquisas da área pelas principais autoridades no assunto.

Estrutura da Obra:

O texto completo conta com 21 páginas, com o conteúdo distribuído em 3 capítulos, dos quais serão analisados.

A escritora Danielle Marafon, mostra ao leitor através do histórico do atendimento à criança pequena no Brasil, uma visão do processo de instalação e reconhecimento da educação infantil no Brasil, permitindo também uma compreensão do atual significado de infância e de criança na sociedade moderna. Apóia-se na história da Educação Infantil na Europa e no Brasil, discutindo o processo de criação das primeiras instituições pedagógicas ocorridas entre o século XV e início do século XXI e o processo de organização da Educação Infantil como política pública. À luz de análise documental e bibliográfica foi possível constatar que as políticas e as concepções pedagógicas que fundamentaram a história da Educação Infantil no Brasil transitaram da assistência à educação. Neste contexto histórico a imagem da infância mudou, desencadeando uma preocupação da sociedade em estabelecer métodos de educar e escolarizar as crianças, educação da criança pobre não possuía a mesma atenção que as crianças da elite, pois neste contexto o ser pobre era aquele merecedor de piedade; os reformadores protestantes defendiam a educação com o direito universal, mas o Estado priorizava a formação da elite. As primeiras intenções pedagógicas nas instituições de educação infantil começaram no continente europeu no final do século XVIII, com a criação da escola de principiantes ou escola de tricotar em 1769, na França idealizada por Friedrich Oberlin. O atendimento às crianças de 0 a 6 anos apareceu no Brasil no final do século XIX, pois antes deste período, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições como creches praticamente não existiam, na zona rural, onde vivia a maior parte da população, as famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das crianças abandonadas, geralmente fruto da exploração sexual da mulher negra e índia, pelo senhor branco. No contexto histórico que vem sendo abordado, há diferença entre creche e pré-escola com o projeto de construção de um Brasil moderno, parte do ideário liberal presente no final do século XIX, reunia condições para que fossem assimilados pelos intelectuais do país os preceitos do movimento da Escola Nova. As instituições de educação infantil chegavam como uma proposta moderna, visto que, na época, moderno era sinônimo de progresso, no século XX, a educação brasileira passa por mudanças entre as quais se destacam o debate em torno do cuidado, preservação e preparação da infância. A partir dos princípios da Escola Nova, tais como a criança como centro do processo, pedagogia ativa, aprender fazendo, preparar para a autonomia, era debatido as ideias de espaço de atendimento à infância. As mudanças sociais e familiares ocorridas principalmente na segunda metade do século XX modificam e transformam a educação dos filhos. As teorias psicanalíticas e as teorias do desenvolvimento infantil começam a surgir e a influenciar a educação escolar da infância. Neste sentido, um marco histórico foi à inauguração da creche da Companhia de Fiação e Tecidos Corcovado no Rio de Janeiro, a primeira creche brasileira para filhos de operários. Higienismo, filantropia e puericultura dominaram, na época, a perspectiva de educação das crianças pequenas. No início da década de 1980, a educação pré-escolar foi instituída oficialmente, entendida como política governamental através do III Plano Setorial de Educação, Cultura e Desporto, em 1981, o MEC lança o Programa Nacional de Educação Pré-Escolar, integrando Secretarias de Estado da Educação e o MOBRAL. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, muda-se o sentido de educação infantil, passando esta a ser responsabilidade

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