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Eja- Educação Inclusiva

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Por:   •  19/9/2014  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  246 Visualizações

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Índice

Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------------03

Referencial teórico---------------------------------------------------------------------------------------04

Considerações finais-------------------------------------------------------------------------------------06

Referências bibliográficas-------------------------------------------------------------------------------07

Introdução

O presente trabalho nos mostra que o cotidiano da sala de aula é um espaço de formação continuada para o professor, desencadeando momentos de reflexões sobre a prática, levando em consideração a importância do papel do professor no desenvolvimento do aluno com necessidades educacionais especiais na Educação de Jovens e Adultos.

Agora dirigimos o foco de observação para a inclusão dos jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, visto que aos jovens e adultos “ditos normais”, já lhes são negados os direitos à educação de qualidade, imaginemos aos jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, que longa distância a percorrer para encontrar soluções e garantir esse direito. Assim percebemos como problema para a pesquisa, que o ensino da EJA ao aluno com necessidades especiais aparentemente não se insere no modelo de educação inclusiva.

O trabalho se apropria, à medida que consideramos importante uma observação profunda acerca do problema que percebemos, visto que identificamos a prática pedagógica dos professores da Educação de Jovens e Adultos que atendem alunos com NEE, semelhante à prática de professores que trabalham com alunos sem necessidades educacionais especiais, deixando esses alunos à margem do processo, negando a aprendizagem a qual têm direito, sendo pertinente promover uma análise crítico reflexivo dos conteúdos, procedimentos e avaliação da prática pedagógica na EJA.

Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo investigar em que medida professores da Educação de Jovens e Adultos desenvolvem práticas pedagógicas voltadas para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. Assim teceremos breves considerações atinentes à inclusão dos alunos com NEE na educação de jovens e adultos, de forma a justificar o trabalho, a metodologia e os resultados que possam advir na sua realização.

Educação Inclusiva

Fundamentação Teórica

Consideramos a importância de um olhar mais profundo, acerca de como se dá a inclusão das pessoas com NEE na EJA pois “o que o sujeito é tem a ver com o lugar onde se insere” (NALLIN,1994, p.16 ) . Assim observamos que em sua maioria, as escolas que oferecem esta modalidade de ensino pouco apresentam alternativas pedagógicas para atender aos jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, de forma que a ideia de se tornar uma escola inclusiva está muito distante.

Sabemos das dificuldades na inclusão escolar das pessoas com necessidades especiais na EJA, pois “[...] a perspectiva da inclusão exige o repensar das condições da prática docente e de suas dimensões” (RIBEIRO, 2003, p.41), também sabemos como o trabalho é feito de forma precária, por falta de estrutura, por ter um número reduzido de professores especializados, capacitados ou mesmo sensibilizados para o trabalho em uma educação de jovens e adultos inclusiva.

Temos ciência que por princípio, a EJA já é diferenciada, devido à diversidade de seu alunado e da amplitude de conhecimento que o mesmo possui ao ingressar na escola, assim compreendemos ser “[...] uma humilhação para um adulto ter de estudar como se fosse uma criança, renunciando a tudo o que a vida ensinou-lhe. É preciso respeitar o aluno, utilizando-se uma metodologia apropriada” (GADOTTI, 2005, p. 41).

Diante desse fato, imaginemos o aluno com necessidades educacionais especiais, a educação deverá ser duplamente diferenciada, fazendo-se necessário que encontremos dispositivos que supere as dificuldades, desenvolvendo as potencialidades de cada indivíduo, seja ele jovem ou adulto, com necessidades especiais ou não, permitindo-lhe o total exercício da cidadania.

Nessa perspectiva, entendemos que “[...] o ensino é muito mais que um revelador das disposições individuais. É um sistema de ação, uma organização que transforma as pessoas, suas competências, assim como suas atitudes, suas representações seu gostos” (PERRENOUD, 2001, p.19). Faz-se necessário que percebamos a educação como algo singular, individual, pois cada aluno se apropria do conhecimento de forma diferente, de acordo com suas aptidões e experiências, da maneira de perceber o mundo, das condições sociais, do amadurecimento cronológico e psicológico, ou mesmo de acordo com suas limitações físicas ou mentais.

É inconcludente pensar numa escola onde não haja preocupação em diferenciar o sujeito, na sua singularidade, onde o processo de inclusão não seja percebido de forma consciente e extensivo a todo segmento da escola, principalmente no processo ensino aprendizagem de todas as modalidades e em particular, na educação de jovens e adultos, devido à relevância dessa modalidade de ensino na construção do conhecimento de pessoas que tardiamente ingressaram na escola, de forma que venha viabilizar e promover condições de desenvolvimento, considerando, as implicações de natureza social e cognitiva, favorecendo “[...] uma educação para o desenvolvimento e para a democracia” (DAMKE, 1995, p. 29). Compreendemos que se faz necessário, entre outras questões, uma reflexão acerca da temática proposta, para professores da EJA e em particular para os professores dessa modalidade de ensino que atende alunos com necessidades

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