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Elaboração E Analise De Projetos

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Por:   •  25/3/2014  •  2.283 Palavras (10 Páginas)  •  737 Visualizações

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Principais áreas do gerenciamento de projetos II

7.1. Gerenciamento do Tempo do Projeto

Mesmo antes de iniciar o planejamento, de detalhar todas as entregas, de reunir a equipe de especialistas, a primeira informação que todos esperam do projeto é quando ele irá terminar. O aspecto que mais simboliza o fracasso dos projetos é o tempo. Logo, um erro comum é iniciar o projeto por seu cronograma, sem ter definido, com cuidado, o escopo do projeto.

Na realidade, o planejamento decorrente de todas as áreas – escopo, custos, riscos – será determinante do sucesso do projeto. Os processos de gerenciamento do tempo necessitam ser integrados aos demais. Esses processos não iniciam a fase de planejamento mas acontecem após os processos de detalhamento do escopo do projeto.

O objetivo principal do gerenciamento do tempo é assegurar a conclusão do projeto no prazo previsto. Para que isso aconteça, é necessário garantir que os prazos de todas as partes do projeto também sejam controlados.

Para a correta apuração do tempo de duração do projeto são necessárias:

a) Definição da atividade: Identificação de todas as atividades que precisam ser realizadas para produzir as várias entregas do projeto e que irão compor o cronograma.

b) Sequenciamento de atividades: identificação das dependências lógicas entre todas as atividades do projeto.

c) Estimativa de recursos da atividade: estimativa dos tipos e das quantidades de recursos necessários para realizar cada atividade do projeto.

d) Estimativa de duração da atividade: estimativa do número de períodos de trabalho necessários para terminar cada atividade do projeto.

e) Desenvolvimento do cronograma: elaboração do cronograma por meio das atividades seqüenciadas – com duração e recursos estimados –, consideradas as restrições definidas para o projeto.

7.1.1. Sequenciamento de Atividades

O objetivo do sequenciamento de atividades é garantir que as atividades estejam vinculadas umas às outras, por meio de suas dependências lógicas, criando assim um diagrama de rede.

O método do diagrama de precedência – MDP, Precedence Diagramming Method – é um método para construção do diagrama de rede do cronograma do projeto. O MDP usa caixas ou retângulos para representar as atividades – chamados de nós – e os conecta por setas que mostram suas dependências.

Uma rede bem simples, utilizando o MDP, pode ser assim representada:

Figura: Exemplo de MDP

Fonte: Araújo e Barbosa, 2008.

O MDP implementa quatro tipos de dependências ou de relações de precedência de acordo com a causa e o efeito entre as atividades (VARGAS, 1999):

- Término-início: O início da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. Essa relação de precedência é a mais comumente usada.

- Término-término: O término da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora.

- Início-início: O início da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora.

- Início-término: O término da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora.

7.1.2. Duração das Atividades

Estimar o número de períodos de trabalho que serão necessários para concluir as atividades individuais do cronograma nem sempre é uma tarefa fácil. A estimativa do número de períodos para concluir as atividades individuais do projeto depende da segurança e do conhecimento da equipe do projeto; do esforço despendido para cada atividade.

A definição do tempo necessário à execução das atividades não significa determinar as datas em que as atividades serão executadas. Definir datas é tarefa do processo de elaboração de cronograma.

A estimativa da duração das atividades deve ser baseada em (Araújo e Barbosa, 2008):

ü esforço ou número de períodos – tempo – necessário para completar as atividades;

ü recursos humanos – quantidade, disponibilidades, perfil... – que irão executar as atividades;

ü produtividade – ambiente, tarefas multidisciplinares – que os recursos poderão ter para executar as atividades...

ü premissas e restrições – físicas, externas... – que deverão ser consideradas na estimativa de duração das atividades;

ü informações históricas com dados de estimativas de projetos anteriores, e;

ü riscos envolvidos nas atividades.

Como técnica para a estimativa de duração das atividades temos a estimativa três pontos – também chamada de técnica de avaliação e análise de programas, program evaluation and review technique, PERT – baseia-se em três tipos de estimativas, que consideram os riscos conhecidos na estimativa inicial:

- Estimativa pessimista: considera o pior cenário para a execução da atividade, ou seja, que tudo dará errado.

- Estimativa mais provável: considera expectativas realistas, utilização dos recursos previstos, dependências e interrupções previstas, conforme é comum acontecer.

- Estimativa otimista: considera o melhor cenário possível, ou seja, tudo dará certo.

Estas estimativas culminam na elaboração do cronograma do projeto. O desenvolvimento do cronograma do projeto, um processo iterativo, determina as datas de início e término planejadas das atividades do projeto. O desenvolvimento do cronograma pode exigir que as estimativas de duração e as estimativas de recursos sejam reexaminadas e revisadas para criar um cronograma do projeto aprovado, que possa servir como uma linha de base em relação a qual o progresso pode ser acompanhado.

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