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Empirismo E Improvisação Durante A Revoluçao Industrial

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Por:   •  22/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  525 Visualizações

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1-Introdução

Na segunda metade do século XVIII ocorreram mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais no mundo ocidental. Máquinas a vapor começaram a ser utilizadas e isso alterou a forma de organização dos empregados, empregadores e todo o sistema político e econômico que até então era baseado no estilo feudal.

Milhares de trabalhadores rurais migraram dos campos para as zonas urbanas em busca de empregos nas fábricas em troca de salários. Mas a vida do trabalhador nas grandes fábricas do século XVIII não era fácil. Com a rapidez dos processos de fabricação pelas máquinas, a mão-de-obra humana considerada obsoleta para a época era paga a baixíssimos salários, jornadas exaustivas e condições desfavoráveis.

2-Empirismo

O crescimento das empresas durante a Revolução Industrial trouxe novos desafios para a Administração vigente até então.Era preciso substituir a Administração Empírica que se beneficiava do conhecimento através da experiência,por métodos mais eficientes e seguros.Houve uma procura massiva de aprimoramentos da produção pois as empresas queriam produzir mais em menos tempo. Até então,os operários eram os encarregados e não possuíam tarefas pré-selecionadas. Tinham que tomar decisões e sequer havia uma gestão eficiente por parte da gerência. Produzir não era somente seu trabalho, mas também fazer o controle de estoque.

Frederick W.Taylor, em seu livro, Princípios da Admnistração Científica,1911, diz:’Nenhum sistema de administração, nenhum expediente sob o controle dum homem ou grupo de homens pode assegurar prosperidade permanente a trabalhados ou patrões’.Taylor afirmava que nenhuma técnica ,seja ela empírica ou científica, garantiria o futuro de uma empresa, pois esta é consequência de outros fatores,como o mercado.O seu principal objetivo foi abandonar o modo empírico de se administrar,como era feito até então.Eram só utilizadas técnicas que já foram utilizadas em outras empresas,mesmo não sendo estas adequadas para o atual serviço.A Administração científica,então,visava assegurar máximo de prosperidade para o patrão,sem aumento de serviço.Entretanto, uma qualificação era necessária,pois nessa época,as empresas pagavam a seus funcionários valores por peças produzidas,o que não gerava grandes benefícios para os dois lados.O funcionário tinha que contar as peças,perdendo tempo ,e sabia que era possível produzir apenas um determinada quantia,não se preocupando com a demanda atual da fábrica e era instruídos por seus companheiros para não produzir muito,afim de não faltar trabalho para si.

3-Improvisação

Os salários pagos aos trabalhadores variavam de 30 a 100% no mesmo serviço em empresas diferentes. Este descontentamento por parte dos empregados trazia apenas malefícios à sua própria empresa. A desconfiança de falta de trabalho fazia com que os próprios empregados sabotassem máquinas de produção para que, futuramente, ainda fosse necessário a sua mão-de-obra na empresa a fim de corrigir o atrasado provocado por esta máquina quebrada. Isso afetava diretamente a economia da empresa, pois suas concorrentes não possuíam empregados descontentes ou em constantes greves e sua produção se aperfeiçoava com o tempo.

O desconhecimento, pela gerência, da rotina de trabalho fazia com que os trabalhadores desperdiçassem

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