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Trabalho Infantl Durante A Revolução Industrial

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Por:   •  24/10/2013  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  3.200 Visualizações

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O TRABALHO INFANTIL DURANTE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Referença Bibliográfica:

www.zun.com.br/trabalho-infantil-na-revolucao-industrial/

Trabalho infantil na Revolução Industrial

O trabalho infantil ainda acontece atualmente, mas foi ainda mais crual no período progressista da Revolução Industrial.

Infelizmente, não é de hoje que o trabalho infantil enriquece muitos empresários de várias partes do mundo. Durante a Revolução Industrial e até mesmo antes de tal evento, a exploração da mão de obra infantil já fazia parte do sistema. No período da Revolução, foi muito grande o crescimento da oferta de emprego nas fábricas e o trabalho artesanal antes desenvolvido pelas famílias já não era mais competitivo com a produção crescente das indústrias. Com isso, muitas pessoas acabaram sendo obrigadas a buscar novos trabalhos nos complexos industriais.

As crianças na indústria

A necessidade do sustento diante de tal cenário fez com que muitas mulheres e até mesmo crianças abandonassem a vida de seus lares e passassem a trabalhar diariamente, pois o trabalho de uma só pessoa não era suficiente para suprir a demanda existente em uma família inteira. Conforme a tecnologia foi avançando, as operações industriais começaram a ficar mais fáceis, sendo possível a troca da mão de obra adulta pela infantil, o que agravou ainda mais a situação, pois era possível encontrar crianças trabalhando em meio aos adultos nas grandes indústrias que não paravam de prosperar. A mão de obra infantil era preferida por muitos empresários, pois as crianças tendiam a obedecer mais facilmente às ordens que um adulto, além de custarem menos, pois recebiam salários menores sendo, às vezes, pagas apenas com alimentação e moradia.

O tratamento abusivo

As crianças que trabalhavam na época eram, muitas vezes, submetidas a condições terríveis e absurdas de vida. Os intervalos realizados para refeições não eram feitos por todos e vários acidentes aconteciam, devido ao descuidado causado pelo sono e cansaço das crianças. As punições também eram mais severas em relação aos adultos, sendo normais para as crianças que não queriam trabalhar. Há muitos relatos do tratamento abusivo sofrido pelas crianças durante a Revolução, como a jornada de trabalho que, às vezes, chegava há 15 horas por dia.

As consequências

Os abusos realizados pelos industriais muito prejudicaram a formação física e psicológica das crianças. As meninas, muitas vezes, não desenvolviam o quadril, não podendo mais ter filhos. A má higiene nas fábricas e a péssima alimentação faziam com que muitas das crianças perdessem membros do corpo em decorrência de doenças, o que para os proprietários das fábricas não fazia muita diferença, pois eram milhares de crianças desempregadas obrigadas pela família a trabalhar, para ajudar no sustento da casa.

A triste realidade do trabalho infantil da Revolução Industrial não deve ser esquecida, para que tais erros, não mais sejam cometidos em nossa sociedade.

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Trabalho infantil no ínicio da Revolução Industrial

Referência Bbliográfica:

www.mundoeducacao.com.br/historiageral/trabalho-infantil-no-inicio-revolucao-industrial.htm

O século XVIII marcou o início da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, promovendo profundas mudanças econômicas nos sistemas de produção. Junto a essa revolução, vieram também outras transformações, como o êxodo rural, em que grande parte da população deslocou-se para as cidades à procura de ofertas de emprego; a invenção de máquinas para fabricar mercadoreias; o surgimento de novas classes sociais e a exploração do trabalho infantil nas fábricas.

Antes da Revolução Industrial, as famílias europeias viviam nas áreas rurais. Nessa época, as crianças começavam a trabalhar desde pequenas, auxiliando os pais nas tarefas do campo. No entanto, elas não realizavam trabalhos repetitivos e exaustivos, pois praticavam diferentes tarefas, que variavam desde semear a fabricar calçados. O convívio entre pais e filhos era bem intenso, pois o trabalho não ocupava o dia inteiro das pessoas e sobrava tempo para reuniões e festas entre famílias.

A vida nas cidades alterou completamente esse panorama das relações de trabalho familiares. Ao passar o dia nas fábricas, os pais perderam o convívio com seus filhos, que antes existia a vida no campo. As crianças, além de perderem o contato com a natureza e se depararem com um cenário urbano que se diferenciava da paisagem natural das zonas rurais, também foram atingidas pelas transformações nas relações de trabalho.

A mudança do campo para a cidade contribuiu para a utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas em orfanatos eram entregues aos patrões para trabalharem nas fábricas. Com o passar do tempo, as crianças que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando por longas e exautivas horas, perdendo, assim, toda a sua infância.

Elas começavam a trabalhar aos seis anos de idade de maneira exaustiva. A carga horária era equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois começava das 5 horas da manhã e terminava as 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores, correspondendo à quinta parte do salário de uma pessoa adulta. Além disso, as condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes fatais e a diversas doenças.

O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas. As que fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas. Dessa forma, a vida nas cidades trouxe grandes dificuldades para as crianças durante o processo de Revolução Industrial, que promoveu a exploração não só de adultos, mas também do trabalho infantil.

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Os efeitos da revolução industrial nas mulheres e crianças

Referência Bibliográfica:

http://www.libertarianismo.org/index.php/academia/objetivismonovo/15-academia/artigos/31-os-efeitos-da-revolucao-industrial-nas-mulheres-e-criancas

O menos entendido e mais deturpado aspecto da história do capitalismo é o trabalho infantil.

Não se pode avaliar o fenômeno do trabalho infantil na Inglaterra durante a Revolução Industrial do final do século XVIII e início do XIX, a não ser que se entenda que a introdução do sistema fabril ofereceu um sustento, um meio de sobrevivência, para dezenas de milhares de crianças que não viveriam até suas adolescências nas eras pré capitalistas.

O sistema fabril levou a um aumento no padrão de vida geral, à rápida queda das taxas de morte urbana e à mortalidade infantil decrescente – e produziu uma explosão populacional sem precedentes.

Em 1750, a população na Inglaterra era de seis milhões; era de nove milhões em 1800 e doze milhões em 1820, uma taxa de crescimento sem precedentes em qualquer era. A distribuição etária da população alterou-se significativamente; a proporção de crianças e jovens aumentou acentuadamente. “A proporção desses nascidos em Londres que morriam antes dos cinco anos de idade” caiu de 74,5 por cento em 1730-49 para 31,8 por cento em 1810-29 [1]. Crianças que até então teriam morrido em sua infância, agora tiveram um chance de sobrevivência.

Ambos o aumento populacional e a crescente expectativa de vida desmentem as afirmações dos socialistas e fascistas críticos do capitalismo de que as condições das classes trabalhadoras progressivamente deterioravam-se durante a Revolução Industrial.

É moralmente injusta e ignorante em história a pessoa que culpa o capitalismo pelas condições das crianças durante a Revolução Industrial, visto que, de fato, o capitalismo trouxe uma enorme benfeitoria nas suas condições da época anterior. A origem dessa injustiça foram desinformados, emotivos romancistas e poetas, como Dickens e Sra. Browning; medievalistas fantasiosos, como Southney; escritores de tratados políticos posando de historiadores econômicos, como Engels e Marx. Todos eles pintaram um quadro turvo e rosado de uma “idade de ouro” perdida das classes trabalhadoras, que, supostamente, foi destruída pela Revolução Industrial. Historiadores não sustentaram suas afirmações. Investigações e o bom senso removeram o glamour do sistema pré fabril de indústria doméstica. Nesse sistema, os trabalhadores faziam um investimento inicial custoso, ou pagavam pesados aluguéis, para um tear ou um filatório, e sustentavam a maioria dos riscos especulativos envolvidos. Sua dieta era insípida e escassa, e até a subsistência dependia do fato de se achar um trabalho para sua esposa e crianças. Não havia nada de romântico ou invejável no modo de vida e de trabalho de uma família em uma indústria caseira mal iluminada, impropriamente ventilada, e deficientemente construída.

Como as crianças prosperavam antes da Revolução Industrial? Em 1679, John Locke escreveu um relatório para a Comissão de Comércio sobre o problema da pobreza e sobre atividades para reduzi-la. Locke estimou que um trabalhador e sua esposa de boa saúde poderiam sustentar não mais que duas crianças, e ele recomendou que todas as crianças com mais de três anos deveriam ser educadas para ganharem seu dinheiro em escolas de fiação e tricô, onde se daria comida a elas. “O que eles podem ter em casa, de seus pais”, escreveu Locke, “é raramente mais do que pão e água, e isso de forma bastante escassa também”.

Professor Ludwig von Mises nos lembra:

Os proprietários das fábricas não tinham poderes para obrigar ninguém a aceitar um emprego nas suas empresas. Podiam apenas contratar pessoas que quisessem trabalhar pelos salários que lhes eram oferecidos. Mesmo que esses salários fossem baixos, eram ainda assim muito mais do que aqueles indigentes poderiam ganhar em qualquer outro lugar. É uma distorção dos fatos dizer que as fábricas arrancaram as donas de casa de seus lares ou as crianças de seus brinquedos. Essas mulheres não tinham como alimentar os seus filhos. Essas crianças estavam carentes e famintas. Seu único refúgio era a fábrica; salvou-as, no estrito senso do termo, de morrer de fome [2].

As crianças das fábricas foram trabalhar em função da insistência de seus pais. As horas de labor das crianças eram muito longas, mas o trabalho era sempre muito fácil - frequentemente cuidar das máquinas de fiação ou tecelagem e amarrar cordas quando quebravam. Não era em nome dessas crianças que o movimento para a legislação fabril começou. A primeira lei de trabalho infantil da Inglaterra (1788) regulou as horas e as condições de trabalho das crianças miseráveis que trabalhavam como lavadoras de chaminés - um trabalho sujo e perigoso que antecedeu a Revolução Industrial por muito tempo, e que não era relacionado às fábricas. A primeira lei que se aplicava às crianças das fábricas foi aprovada para proteger aqueles que foram mandados para escravidão virtual pelas autoridades da paróquia, um órgão governamental: elas eram crianças abandonadas ou órfãs que estavam legalmente sob custódia de oficiais poor-law da paróquia, e que eram obrigadas por esses oficiais a participar de programas de aprendizado longos e não pagos em troca de uma mera subsistência.

Condições de emprego e saneamento são conhecidas por terem sido melhores nas maiores e mais novas fábricas. À medida que sucessivas Leis Fabris, entre 1819 e 1846, estabeleciam maiores e maiores restrições para o emprego de crianças e adolescentes, os proprietários das maiores fábricas, que eram mais facilmente e frequentemente sujeitas à visita e ao exame detalhado dos inspetores fabris, progressivamente decidiram despedir crianças dos empregos em vez de sujeitarem-se às regulações detalhadas, arbitrárias, e em constante mudança de como eles deveriam dirigir uma fábrica que empregava crianças. O resultado da intervenção legislativa foi que essas crianças desempregadas, que precisavam trabalhar para sobreviver, foram forçadas a procurar empregos em fábricas menores, mais velhas e mais distantes, onde as condições de emprego, saneamento, e segurança eram destacadamente inferiores. Aqueles que não podiam achar novos empregos eram reduzidos ao status de seus semelhantes de centenas de anos atrás, isso é, ao instável trabalho agrícola, ou pior - nas palavras do Professor von Mises - a "infestar o país vivendo como vagabundos, mendigos, andarilhos, ladrões e prostitutas".

O trabalho infantil não foi terminado por decreto legislativo; o trabalho infantil terminou quando se tornou economicamente desnecessário para crianças ganharem salários para sobreviver - quando a renda de seus pais se tornou suficiente para sustentá-los. Os emancipadores e benfeitores dessas crianças não foram legisladores ou inspetores fabris, mas foram manufatores e financistas. Seus esforços e investimentos em maquinaria levaram a um aumento nos salários reais, a uma abundancia crescente de bens a menores preços, e à melhoria incomparável no padrão de vida geral.

A resposta apropriada aos críticos da Revolução Industrial é dada pelo Professor T. S. Ashton:

Há hoje nas planícies da Índia e China, homens e mulheres, infestados por pragas e famintos, vivendo pouco melhor, aparentemente, do que o gado que trabalha com eles de dia e que compartilha seu local de dormir à noite. Esse padrão Asiático, e esses horrores não mecanizados, é o destino daqueles que aumentam seus números sem passar por uma revolução industrial [3].

Deixe-me adicionar que a Revolução Industrial e sua consequente prosperidade foram realizações do capitalismo e não podem ser alcançadas sob qualquer outro sistema político-econômico. Como prova, eu lhes ofereço o espetáculo da Rússia Soviética que combina industrialização e fome.

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