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Empreendedorismo No Brasil

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Por:   •  6/6/2013  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  614 Visualizações

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Empreendedorismo no Brasil: As dicas para os iniciantes e para quem quer ainda mais

Recentemente, fui entrevistado pela Rádio Câmara em um programa especial sobre dicas para o empreendedor brasileiro ir além do negócio estilo de vida.

Reproduzo a seguir o conteúdo da matéria na íntegra, que também pode ser acessado em formato de áudio aqui.

Um dos principais erros do empreendedor iniciante é minimizar a importância do planejamento. Muitos acham que basta ter dinheiro e sorte. Mas, de acordo com o gerente de atendimento do sistema Sebrae, Ênio Pinto, mais do que nunca é preciso que as pessoas se informem e se capacitem.

A taxa de mortalidade das pequenas empresas no Brasil ainda é alta: 22% fecham nos primeiros dois anos contra 15% de países mais desenvolvidos.

O Sebrae sempre foi uma referência no assunto, oferecendo cursos técnicos para a gestão do negócio e para estudos de viabilidade econômica-financeira. Além disso, Ênio explica que existem os cursos voltados para a atitude dos empreendedores:

“Nós sabemos que para você ter sucesso à frente de um pequeno empreendimento é importante que você domine, sim, técnicas de gestão, mas também é fundamental que você tenha uma atitude, uma conduta, um comportamento protagonista, de liderança, para que você venha a ter sucesso à frente deste empreendimento”.

Os cursos do Sebrae, segundo Ênio, têm cerca de 15 horas de duração e custam entre R$ 75 a R$ 90, dependendo da região. Os cursos à distância são gratuitos, mas contam com tutores e também oferecem certificados.

Ênio afirma ainda que uma outra vertente da preparação para a abertura do negócio é a afinidade do interessado com o assunto. Neste sentido, o Sebrae não costuma indicar qual é o negócio mais promissor do momento:

“Não cabe ao Sebrae dizer em que ramo você deve atuar. Eu não posso estar sinalizando: ´Abra padaria que isto é um bom negócio´. Amanhã você tem um mercado tomado de padarias e deixa de ser um bom negócio. Eu saturaria o mercado. O processo de seleção da atividade empresarial que você vai estar atuando, ele respeita outros critérios. O primeiro é se você tem vocação para atuar neste ramo. Segundo é se existe um mercado favorável e quando você fala de mercado, são três atores principalmente: se você tem clientes, que é a razão de existir de um negócio, interessados em adquirir um produto dentro dessa atividade empresarial que você pretende implementar; se você tem fornecedores, de quem comprar para poder estar atendendo estes seus clientes ali na região com condições de preço, prazo e qualidade de entrega que atendam aos seus critérios; e concorrência. Além de avaliar a questão financeira. Se você tem os recursos necessários para implementar um empreendimento num ramo que te interessa. Mas a definição se dá principalmente com a afinidade do candidato, do futuro empreendedor, com este ramo que ele vai atuar”.

Além do Sebrae, a editora-executiva da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, aponta outros caminhos para o microempreendedor iniciante:

“Hoje, a gente já percebe assim que tanto as escolas de nível médio como algumas universidades têm feito bastante parceria nessa área de empreendedorismo. Então, para quem está começando, buscar a consultoria junto às empresas-junior, que funcionam nas faculdades, é um excelente caminho. O custo é bem baixo, inferior a uma consultoria profissional, uma consultoria de mercado e os resultados são bastante positivos. Isso vale tanto para a constituição da empresa, quanto para a área de marketing, como para a publicidade. Outro caminho também é procurar instituições mesmo de ensino ou então instituições como endeavor, por exemplo, que também incentivam o empreendedorismo e também tem bons consultores disponíveis e o melhor de tudo, tem troca de informações entre empreendedores. Gente bem sucedida que se dispõe a contar a própria história, a própria experiência, para que os outros encurtem o caminho”.

Aberto o negócio, ainda é necessário cuidar das relações de trabalho dentro da empresa que podem ser completamente diferentes de uma grande firma. José Emídio Teixeira, sócio-diretor da consultoria Dialogar, cita alguns problemas que devem ser contornados:

“Quando

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