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Ensinar e Aprender

Artigo: Ensinar e Aprender. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/9/2014  •  Artigo  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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AO) Ensinar e Aprender

Uma reflexão sobre os dois conceitos

Ensinar e aprender são duas actividades distintas. Pode-se ensinar sem que alguém aprenda o que quer que seja e pode-se aprender sem que haja alguém a ensinar.

Na sala de aula, temos o professor que, supostamente, deve ensinar os alunos e temos os alunos que, supostamente, devem aprender aquilo que o professor pretende ensinar. No entanto, a realidade tem mostrado que, em muitas turmas, mais de 50% dos alunos não aprendem os mínimos que supostamente deveriam aprender.

Evidentemente que as causas para este insucesso são diversificadas, como sabemos. O nosso objectivo, neste texto, não é o de dissecar as múltiplas causas do insucesso escolar do aluno, mas apenas o de pôr em confronto estes dois conceitos, estas duas actividades que são: ensinar e aprender.

Suponhamos então que os alunos da nossa turma são atentos, são disciplinados e gostam de aprender. Continuamos a dizer que, mesmo nestas circunstâncias, ensinar e aprender são duas realidades de tal maneira distintas que podem conduzir ao insucesso da turma.

Por que razão (ou razões), então, aquilo que se ensina não é aprendido?

Na verdade, há variadíssimas razões para o facto, as quais podem conduzir a um insucesso na turma, maior ou menor consoante a disparidade entre aquilo que se ensinou e aquilo que se aprendeu.

Assim, temos, entre outras, as seguintes razões:

1. O professor não sabe expressar convenientemente os seus pensamentos, as suas ideias.

2. O professor comete erros técnicos, com alguma frequência, que vêm a revelar-se nefastos (originando contradições, incoerências, etc.) para a correcta aprendizagem do aluno.

3. O professor parte do princípio que o aluno já sabe determinados conceitos (pré-requisitos), quando não é verdade.

4. O professor utiliza uma linguagem que os alunos têm dificuldade em compreender, ou compreendem-na erradamente.

5. O professor explica os assuntos com um ritmo demasiado elevado para a adequada assimilação por parte dos alunos em presença, ou ainda em função da complexidade da matéria.

6. O professor tem deficiências pedagógicas graves, não utilizando correctamente as regras da pedagogia e as técnicas da boa comunicação.

7. O professor encontra-se a um nível de conhecimentos demasiado elevado relativamente ao dos alunos e não consegue descer ao nível das suas dificuldades.

Estas são algumas das razões que podem explicar o abismo que muitas vezes existe entre aquilo que se ensina e o que se aprende!

Na verdade, todas as razões apontadas são válidas e cada professor, ao longo da sua carreira, já teve algumas delas em maior ou menor grau. Com a experiência entretanto adquirida, vai limando arestas e algumas das suas deficiências vão desaparecendo, ao longo do tempo. Não queremos dizer que o professor se torna um profissional perfeito, sem deficiências, mas apenas que se torna cada vez melhor. Há, no entanto, professores que evoluem mais do que outros – são professores mais competentes – tal como há alunos que evoluem mais

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