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Entre Os Muros Da Escola

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Por:   •  21/8/2014  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  923 Visualizações

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O filme “Entre os muros da escola”, relata de forma contundente os problemas educacionais de uma escola francesa no subúrbio de Paris, podemos fazer uma relação do filme com a realidade de muitas escolas no Brasil, os conflitos diários entre professores e alunos, agressividades e falta de interesse e respeito do educando. Além disso, a sala de aula é constituída por alunos de diversas etnias, negros africanos, latino-americanos, asiáticos e franceses, formando assim, uma sociedade escolar com culturas distintas.

O professor François Marin tem como objetivo fazer com que os alunos aprendam o idioma do país, e que a partir daí sejam todos iguais, mas isso era quase impossível por conta da diferença dos alunos, as diferentes formas de comportamento, da cultura, formação e, sobretudo racial.

Segundo Émili Durkeim, a educação é uma função coletiva, que visa ao bem social. Por isso, caberia à sociedade determinar quais as ideias e os sentimentos a imprimir na criança para que se tornasse um cidadão adaptado. Sua obra “Educação e Sociologia” Enfatiza a origem social da educação com a finalidade de superar sua caracterização predominantemente intelectualista e individualista. Para Durkheim, “a educação satisfaz, antes de tudo, as necessidades sociais” e “toda educação consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, de sentir e de agir às quais as crianças não teriam espontaneamente”. A partir de uma educação imposta de acordo com os padrões sociais, é possível criar o ser social, e, nesse processo, os pais e professores são apenas intermediários.

Para Weber a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais. Só existe ação social, quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações com os demais. Ele descreve uma educação racional, onde os indivíduos são separados para exercer as funções dentro da sociedade, ele diz que a educação é um instrumento para estratificação social, ela forma o individuo.

Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as ideias passadas pela escola à classe dos trabalhadores (que Marx denominava classe proletária) cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos.

O professor François, estimula os alunos a participar do processo de ensino na sala de aula, para ver se eles estavam mesmo aprendendo. Nas reuniões dos conselhos escolares ele buscava dizer e valorizar o que cada aluno tinha de bom, levando em conta também, que os conflitos familiares de cada um se refletiam na sala de aula, que foi o caso do aluno Soyleumane, um garoto problemático que viviam em conflito com o professor e colegas de sala, para o professor impor a sua autoridade ele o leva ao conselho de disciplina, mesmo sabendo que isso levará à expulsão dele e consequentemente a marginalização de fato. Destacam – se também Khoumba, que o professor classificou como desobediente e sem disciplina por não obedecer às suas ordens, e Esmeralda, que faz parte do conselho de classe que seria para ajudar, mas o que acontece de fato é que ela não da importância, com muitas brincadeiras e acabam tirando a atenção dos professores.

O marxismo,

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