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Estagio Educacao Infantil

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Por:   •  16/9/2014  •  4.611 Palavras (19 Páginas)  •  686 Visualizações

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EDA SALETE DAUM MESSA

MAISA FERNANDA PEREIRA

TURMA PED 4061

RELATÓRIO DE ESTÁGIO III

Relatório de Estágio III do Curso de Licenciaturas em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci, realizado no Centro de Educação Infantil Municipal Dona Virgínia junto à turma do Berçário.

Professor Tutor Externo: MSc Sonia Odette Targino de Azevedo Simões

SÃO JOSÉ

2010

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1

2 RELATÓRIO DA OBSERVAÇÃO ........................................................................... 2

3 RELATÓRIO DA INTERVENÇÃO.......................................................................... 4

3.1 TEMA E PROBLEMA ............................................................................................... 6

3.2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 7

3.3 OBJETIVOS................................................................................................................. 8

3.4 METODOLOGIA......................................................................................................... 9

3.4.1 Atividades propostas.................................................................................................. 9

3.4.2 Avaliação.................................................................................................................... 10

3.5 CRONOGRAMA......................................................................................................... 11

3.6 ANÁLISE DA INTERVENÇÃO................................................................................ 12

3.7 AMOSTRA DAS ATIVIDADES................................................................................. 14

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 22

5 REFERÊNCIAS............................................................................................................. 23

ANEXOS............................................................................................................................ 24

ANEXO I – TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO CURRICULAR.......... 25

ANEXO II – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO ............................. 33

ANEXO III – AVALIAÇÃO DA SOCIALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ........................ 35

ANEXO IV – AUTO-AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO .............. 37

ANEXO V – AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ....................................18

1 INTRODUÇÃO

O estágio foi realizado no Centro de Educação Infantil Municipal Dona Virgínia, situado no município de Biguaçu, no Bairro Prado. As intervenções ocorreram com êxito, onde pudemos contar com colaboração do corpo administrativo, docente e pedagógico da instituição, nos auxiliando quanto aos espaços, aos recursos, ao fornecimento de dados, bem como, a compreensão de todos os envolvidos.

A professora regente, Neli foi muito gentil nos auxiliando em todas as nossas necessidades, contribuindo para o sucesso da nossa prática.

O tema trabalhado: A afetividade na adaptação da criança no Berçário é o tema das professoras do Berçário para o primeiro semestre do ano corrente, cuja problematização é: Como a afetividade pode contribuir para a adaptação da criança no berçário? Tem como objetivo, promover ações dentro da perspectiva afetiva em que exponham as crianças em atividades alegres e brincadeiras, enfim situações que venham favorecer a adaptação da criança, socializando-a ao grupo.

Com isso, nos propomos participar de toda a rotina normal do berçário, como troca de fraldas, banho, sono, alimentação, diálogos, brincadeiras, cantigas, músicas, além das atividades intencionais que planejamos para cada dia de intervenção.

Propiciamos a eles bons momentos, onde quase todos participaram com entusiasmo nas atividades propostas, nos remetendo uma resposta positiva às nossas expectativas, cumprindo assim nossas metas desejadas.

Porém, na turma do berçário não há uma rotina para o sono, ou seja, eles não adormecem ao mesmo tempo, algumas crianças não participaram de todas as atividades uniformemente.

2 RELATÓRIO DA OBSERVAÇÃO

O Centro de Educação Infantil Municipal Dona Virgínia foi inaugurado no dia 15 de outubro de 1988 de acordo com a lei 1.147/88 e sua construção foi resultado de um convênio com o MEC e a Prefeitura Municipal de Biguaçu. Está localizado no Bairro Prado no Município de Biguaçu SC, na Rua Treze de Maio s/n. Hoje está sob a direção de Manoela da Silva Marcelino e duas auxiliares de direção.

Inicialmente o atendimento às crianças era de caráter assistencial, com oferta de alimentação e cuidados básicos, sem preocupação com aspectos pedagógicos. Hoje o objetivo é cuidar e educar, uma vez que o trabalho com as crianças exige que o educador tenha formação específica e comprometida com a formação integral da criança.

A instituição possui o PPP construído com a direção, corpo docente, comunidade e APP, onde traça sua filosofia e concepções que norteiam e fundamentam todo o processo educacional, tendo como base teórica o pensamento materialista histórico de Lev Seminovich Vygotisky (1934-1996), numa perspectiva sócio-interacionista.

Possui uma boa infra estrutura e um bom espaço físico bem conservado. Conta com sete salas e oito turmas, pois a turma do Pré II é dividida em dois turnos: matutino e vespertino. As dependências existentes no CEIM são assim distribuídas: Secretaria, sala dos professores, sala de TV, vídeo e som, cozinha, refeitório, sala de recreação coberta, sete salas de aula, quatro banheiros adequados as crianças, dois banheiros para funcionários, dois pátios todos com brinquedos, balanços, escorregadores e caixa de areia, um jardim e uma horta. A sala do Berçário, maternal I e maternal II possui banheiras com chuveiros. Atualmente atende 150 crianças numa faixa etária de quatro meses a seis anos em período integral ou parcial, conforme o horário de trabalho da mãe e disponibilidade de vaga.

A maioria das crianças atendidas são provenientes de famílias carentes em relação a situação econômica, portanto as mães necessitam trabalhar para complementar a renda familiar. A escolaridade dos pais das crianças, de acordo com a ficha de matrícula, a maioria não terminaram o ensino fundamental e apenas 2,7 % tem nível superior completo.

A turma do Berçário reúne crianças na faixa etária entre quatro a onze meses, formado por doze crianças, sendo duas meninas e dez meninos, todos moradores do Bairro Prado. A maioria das crianças são provenientes de famílias de baixa renda, as mães trabalham e necessitam deixar seus filhos com poucos meses de idade no CEIM.

A higiene, alimentação, sono e hora de atividade são basicamente os momentos que constituem a rotina do berçário. Algumas crianças exigem mais cuidado no que se refere à higiene e alimentação.

As professoras procuram suprir a carência das crianças trabalhando cotidianamente a afetividade, carinho, atenção e cuidados.

A maioria das crianças tem um bom relacionamento com o grupo, algumas ainda encontram-se em adaptação, necessitando muito carinho e atenção.

Segundo o projeto das professoras regentes da turma, tem como principal objetivo assegurar o desenvolvimento integral da criança em todos os seus aspectos: físico, emocional e social, estabelecendo um relacionamento tranqüilo e seguro com as famílias.

A avaliação da instituição, segundo o PPP, tem caráter diagnóstico, processual, contínuo e inclusivo. Trata-se de dar ênfase a todo o processo com todos os fatores que a ele envolve, num caráter contínuo, tornando a criança parte integral do próprio ato de ensinar e aprender.

A metodologia que norteia o processo educativo na educação infantil, segundo a Proposta Curricular do Município de Biguaçu é a Pedagogia de Projetos que visa a valorização e participação da criança no trabalho.

O registro das atividades cotidianas é de responsabilidade do professor, feito diariamente, avaliando o grupo num todo e individualmente.

O planejamento é semestral através de projetos que contemplem a necessidade da criança, buscando uma ação participativa da família e da comunidade nos projetos.

Ao chegarmos ao CEIM Dona Virgínia nos apresentamos à direção, conhecemos a turma do berçário, a qual gostamos muito, fomos bem recebidas pela direção, funcionários e professora.

A professora regente, Neli Fátima é pós-graduada em educação infantil, atua no berçário há oito anos. Gosta muito de trabalhar com essa faixa etária. É afetiva, e conduz a turma com respeito, carinho e atenção. É tranqüila e segura, aproveita cada momento da rotina para desenvolver a linguagem, coordenação motora, socialização e afetividade.

Os bebês são receptivos, não nos estranharam, vieram logo engatinhando em nossa direção, solicitando colo e atenção. Isto facilitou a nossa atuação nas intervenções junto a eles.

3 RELATÓRIO DA INTERVENÇÃO

A acolhida do bebê nos primeiros dias na instituição é fundamental para uma boa adaptação ao ambiente. Neste sentido, se faz necessário planejar muito bem o espaço do berçário com brinquedos e objetos familiares à eles, adequados a sua faixa etária e recebê-los com carinho e especial atenção.

A afetividade é o ponto chave no processo de adaptação e desenvolvimento da criança no seu novo e estranho ambiente.

Segundo Wallon (1989, p. 20) “os primeiros gestos, que são úteis a criança, não são gestos que lhe permitem apropriar-se dos objetos do mundo exterior ou evitá-los, são gestos dirigidos por pessoas de expressão”.

Para comunicar-se com o bebê, ou mesmo conquistá-lo, o adulto sorri, conversa com ele estabelecendo uma intensa comunicação afetiva, um diálogo baseado em componentes corporais e expressivos.

As atividades com contato corporal da criança com o adulto auxiliam o desenvolvimento de suas capacidades expressivas. As mímicas faciais e gestos possuem um papel importante na expressão de sentimentos e em sua comunicação. É importante que a criança de (0 a 1 ano) conheça suas próprias capacidades expressivas e afetivas, pois através do afeto recebido, ela expressará aos outros o carinho ampliando sua capacidade afetiva.

Em se tratando de crianças tão pequenas, a atmosfera criada pelos adultos, tem uma forte relação afetiva, ao trocar-lhes as roupas, dar banho, alimentá-lo, mudá-lo de posição visando seu conforto ou qualquer necessidade, lhe dará segurança e emite confiança, contribuindo para a construção de sua identidade.

As crianças terão um bom desenvolvimento se o clima institucional estiver em condições de proporcionar-lhes segurança, tranqüilidade e alegria.

O que se observa, na maioria das instituições é que se “vigia a criança para que cresça” guardada, alimentada, protegida, [...] uma vigilância, entretanto que não lhe permite crescer de fato, porque à limita nas suas possibilidades, limita o seu presente, modela o seu futuro [...] (BUJES, 1991, P. 124)

As crianças precisam ser respeitadas em suas diferenças individuais, ajudadas em seus conflitos por adultos que sabem sobre seu comportamento, entendem suas frustrações, possibilitando-lhes limites claros, bem como, respeitá-las no seu desenvolvimento e encorajá-las em sua curiosidade, valorizando seus esforços.

Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas, assim como, os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens sócio culturais diversas. Isto significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda simultaneamente, as demandas do grupo e as individualidades de cada criança, contemplando-a em suas múltiplas dimensões.

3 1 TEMA E PROBLEMA

A afetividade na adaptação da criança no Berçário

A adaptação é o período mais difícil para o bebê, pois é a sua primeira ruptura com a família. Ela sente-se insegura, pois o ambiente é novo e as pessoas da instituição são estranhas a ela. Portanto é imprescindível acolhê-las com carinho, estabelecendo uma relação de amizade e afeto com o bebê e a família, proporcionando situações de integração na própria rotina do trabalho com os pequenos, organizando espaços e propondo-lhes diferentes possibilidades de aprendizagem de ordem relacional, afetiva, cognitiva, expressiva e artística.

Neste sentido, estabelecemos como problema para o presente projeto: A afetividade pode favorecer a adaptação da criança no berçário?

3 2 JUSTIFICATIVA

Conforme o projeto da turma do Berçário para o primeiro semestre de 2010, cujo tema é “A Afetividade na adaptação da criança no Berçário”, buscamos realizar um trabalho voltado para a área emocional, centrando no campo afetivo, onde desenvolveremos atividades que favoreçam a adaptação das crianças no Berçário.

De acordo com a Nova Pré Escola (1999)

A afetividade desempenha um papel fundamental na constituição e funcionamento da inteligência determinando os interesses e necessidades individuais, possibilitando avanços progressivos no campo intelectual, ou seja, para a criança são os motivos, necessidades, desejos que dirigem o interesse da criança para o conhecimento e conquista no mundo exterior.

Desde pequeno, ainda recém nascido, o ser humano utiliza a emoção para comunicar-se com o mundo.

O bebê antes mesmo da aquisição da linguagem, consegue estabelecer relação com a mãe ou professor, por meio de movimentos de expressão. O choro é uma produção cultural e os movimentos e os gestos do recém-nascido são carregados de significados afetivos, sendo expressões da necessidade alimentar e do humor, estabelecendo assim, uma comunicação através das manifestações não verbais e verbais por parte do educador e bebê.

Segundo a Proposta Curricular da Rede Municipal de Biguaçú (2003)

O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e os cuidados com os aspectos biológicos do corpo, com a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.

Portanto, a linguagem, a troca de olhares, sorrisos, cantos, gestos, movimentos de expressão são constantes na turma do berçário. Bem como, o cuidado, o afeto deve fazer parte da rotina, desde a troca, a alimentação, a hora do sono, a hora do banho, as brincadeiras, as cantigas, tornando um ambiente de interação, ao mesmo tempo, acolhedor e familiar aos bebês.

3.3 OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Proporcionar à criança a possibilidade de desenvolvimento pleno, a partir de suas aptidões, habilidades, da afetividade e da sua socialização entre eles, respeitando as diferenças e ritmos individuais, facilitando assim a adaptação e integração social da criança no grupo.

Objetivos Específicos:

· Criar laços afetivos com os bebês, durante a interação professor/ criança nos momentos da rotina normal do berçário.

· Desenvolver o gosto pela música e ritmos musicais, batendo um objeto no outro, movimentando chocalhos, batendo palmas, etc.

· Manusear e movimentar objetos com efeitos coloridos em seu interior, estimulando a percepção e audição

· Desenvolver a noção de tamanho e peso.

· Perceber que os objetos e pessoas continuam existindo mesmo quando saem do campo de visão.

· Estimular a coordenação motora ampla, ultrapassando obstáculos como, almofadas, engatinhando em busca de brinquedos que lhes chame a atenção,

3.4 METODOLOGIA

Para alcançar nossos objetivos, desenvolveremos as atividades que possam acompanhar a rotina dos bebês. Distribuimos as atividades em cinco dias de intervenção, aplicando uma atividade a cada dia ou conforme a necessidade e disponibilidade da turma.

3.4.1 Atividades Propostas

· Diálogo e brincadeiras com os bebês durante as atividades da rotina normal.

· Interação professor/ criança na alimentação, sono, banho e trocas.

· Brincadeiras com chocalhos:

Distribuir vários chocalhos pelo chão, deixá-los a livre escolha dos bebês, enquanto ele observam, colocaremos pequenas músicas, acompanharemos as músicas cantando, dando ênfase, gesticulando, dançando, batendo palmas. Ao ouvir as músicas, os bebês deverão bater os cocalhos no chão ou um no outro, tentando fazer ritmos estimulando o gosto musical, o ritmo a coordenação motora e percepção.

· Brincar com caixas de papelão de diversos tamanhos e pesos encaixando uma dentro da outra.

Espalhar pelo chão da sala vários tamanhos de caixas de papelão, ao brincarem e manusearem os bebês vão experimentando e percebendo que podem colocar uma dentro da outra. Trabalha a noção de tamanho, peso e espaço.

· Manusear garrafas com vários tipos de objetos coloridos dentro.

Dispor as garrafas e alguns brinquedos longe dos bebês, eles deverão engatinhar na direção de objetos de sua preferência. Deixá-los observar, manusear e brincar livremente.

Essa atividade tem a finalidade de desenvolver a percepção visual, a coordenação motora, a audição. Contém dentro das garrafinhas pet, objetos de várias formas e cores e produzem som. Ao manusearem e movimentarem perceberão essas características.

· Brincadeira de esconde-esconde.

Esconde um objeto, um ursinho ou outro brinquedo qualquer embaixo do tapete ou embaixo de uma fralda e deixá-los procurar. quando a criança encontrar, bater palmas vibrar com ele estimulando-o. A professora se esconde em algum canto da sala e chama cada um pelo nome. Ao encontrar a professora, bater palmas e repetir seu nome.

· Engatinhar sobre obstáculos (almofadas)

Distribuir almofadas e colchões pela sala e colocar brinquedos distante destes obstáculos. Ao engatinhar em busca dos brinquedos a criança estará desenvolvendo a coordenação motora ampla, a percepção visual tátil.

3.4.2 Avaliação

Avaliar as relações de afetividade e receptividade estabelecidas com a criança e a família durante as intervenções. Observar na criança, o interesse, o envolvimento nas atividades e a resposta aos desafios lançados a eles nas atividades propostas, quanto a percepção auditiva, visual, motora e musical.

3.5 CRONOGRAMA

FASES

DATA

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL DE ESTÁGIO

AULA 1

19/04/10

-Diálogo com os Bebês durante a rotina normal.

-Interação professor/ criança na alimentação, sono, banho e trocas.

-Brincadeiras com chocalhos

AULA 2

22/04/10

-Brincar com caixas de diversos tamanhos e pesos encaixando uma dentro da outra.

AULA 3

23/04/10

-Manusear garrafas com vários tipos de objetos coloridos dentro.

AULA 4

26/04/10

-Brincadeira de esconde-esconde.

AULA 5

27/04/10

-Engatinhar sobre obstáculos (almofadas)

3.6 ANÁLISE DA INTERVENÇÃO

A aplicação do projeto na turma do Berçário na citada instituição, teve um ótimo desempenho, tanto a nossa participação na rotina diária dos bebês, quanto a aplicação das atividades intencionais.

A nossa participação na rotina diária do Berçário, foi muito produtiva, pois estabelecemos vínculos afetivos, relações de carinho e amizade, resultando num clima favorável para desenvolver as atividades específicas junto às crianças.

Observamos que durante as atividades que os bebês tem grande preferência por atividades com música; demonstraram uma enorme capacidade exploratória de objetos; são curiosos e criativos.

Ao trabalharmos a atividade musical com chocalhos, eles participaram expressivamente, balançando-se, batendo chocalhos, batendo palmas, expressando satisfação na brincadeira.

Na atividade com caixas de papelão, nos surpreenderam, pois logo quiseram entrar nas caixas e ficaram por algum tempo. Depois saíram e começaram a manusear, explorar e brincar, alguns bebês tentaram colocar uma dentro da outra.

Modificamos a atividade de exploração das garrafas com objetos coloridos. Dispomos as garrafas coloridas junto a outros brinquedos enfileiradas, colocamos os bebês lado a lado, como se fossem participar de uma corrida. Inicialmente ficaram olhando sem ação, nós chamávamos estimulando que engatinhassem em busca dos brinquedos. Demoraram dar partida, somente a Ana saiu em disparada pegando o brinquedo de sua preferência. Os demais observaram e foram pegar o que mais lhes chamou a atenção. Gostaram muito de brincar com esse material.

Na atividade de esconde-esconde foi muito interessante. Eles adoraram. Escondemos brinquedos, objetos embaixo de fraldas, tapete para eles procurarem. Ficamos ocultas num cantinho da sala chamando-os pelo nome. Eles participaram indo a nossa procura, quando nos encontravam ficavam felizes. Para a nossa surpresa, tiveram a iniciativa de se esconderem para procurarmos. Foi lindo!

Engatinhar sobre almofadas em busca de brinquedos foi a última atividade. Colocamos os brinquedos além das almofadas, enquanto organizávamos, eles observavam alegremente os objetos. Colocamos todos sentados na linha de arrancada, demoraram sair, mas conseguiram ultrapassar as almofadas e chegar aos brinquedos.

Durante as atividades envolvemos a música para estimulá-los e descontraí-los. Constatamos que quanto mais o ambiente sonoro puder expandir, mais amplo será o desenvolvimento musical.

As atividades desenvolvidas estavam de acordo com a faixa etária dos bebês

O estágio nos proporcionou uma experiência muito produtiva, acrescentando a nossa profissionalização uma boa bagagem de novos conhecimentos junto à interação com os bebês, onde a o princípio básico dessa interação foi o afeto

3.7 AMOSTRAS DAS ATIVIDADES

AMBIENTE DO BERÇÁRIO

ATIVIDADE COM CHOCALHOS

ATIVIDADE COM CAIXAS DE PAPELÃO

ATIVIDADE COM GARRAFAS COLORIDAS

BRINCADEIRA DE ESCONDE-ESCONDE

ENGATINHAR SOBRE OBSTÁCULOS

MOMENTOS DA ROTINA

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado é uma etapa da formação acadêmica que visa fortalecer a ralação teoria e prática, baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e pessoal.

Assim sendo, o estágio constitui-se um importante instrumento de conhecimento prático e de integração do aluno na realidade social e do trabalho em sua área profissional.

Nossa experiência junto aos bebês foi muito produtiva, ultrapassando nossas expectativas, atingindo nossas metas previstas, tendo um significativo valor à nossa profissionalização.

Para os bebês, temos a certeza de que proporcionamos bons momentos de alegria, carregados de afeto e significativa interação, reafirmando a adaptação dos mesmos à instituição.

Trabalhar com os bebês é tudo de bom e interessante, pois, observa-se explicitamente o seu desenvolvimento durante as atividades, onde cada desafio é superado pelo esforço e curiosidade, através de estímulo e carinho do adulto.

Diante disso, pensa-se que o princípio básico das relações adulto e criança é a afetividade, que contribui significativamente para o desenvolvimento da criança em suas múltiplas dimensões.

Ao analisarmos a aplicação do nosso projeto, constatamos que no decorrer das atividades aplicadas e durante as atividades de rotina, os bebês foram receptivos, participaram ativamente, expressando alegria e satisfação, formando um clima de perfeita interação professor criança e ambiente.

Sendo assim, deixa evidente a importância da afetividade na educação, pois é através da relação adulto criança que ocorrem as várias transformações e trocas que resultam em novos conhecimentos e apropriações

5 REFERÊNCIAS

A Nova Pré-Escola. Etapas do desenvolvimento infantil. Fase I – 0 a 3 anos, ed 2. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1999.

BIGUAÇU, Secretaria Municipal de educação, Desporto e Cultura. Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Biguaçu. Biguaçu: Semedec, 2003.

BUJES, M. I. E. A creche à espera do pedagógico. Florianópolis: Perspectiva, 1991

WALLON, H. Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Petrópolis: Voses.1987.

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