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Estrategia De RH

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Por:   •  10/9/2014  •  4.344 Palavras (18 Páginas)  •  312 Visualizações

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RH NA ESTRATÉGIA – Gestão de Competências em Foco

Inteligências múltiplas versus bancos de talentos por Maria Rita Gramigna

Nas diversas áreas de atividade humana, são valorizados aqueles que se destacam por possuir um domínio de competências superior à maioria. Os últimos anos, as exigências de mercado apontam para novas competências e para novos indicadores de desempenho, antes desconsiderados.

Você já se fez estas pergunta?

• O que é inteligência?

• Quais os tipos de inteligência reconhecidos no meio científico e empresarial?

• Que aspectos da inteligência são valorizados em nossa cultura?

• Como transformar seu potencial em talento?

O campo das competências é vasto e agrega os sete tipos de inteligências humanas. Howard Gardner difundiu seu modelo de inteligências múltiplas e contribuiu de forma expressiva para a compreensão dos caminhos que temos à nossa escolha. O ser humano é o único animal que tem habilidade para inventar e criar. Os outros seguem instintos e padrões, repetindo o comportamento de suas espécies.

Vivendo hoje numa era repleta de contrastes: enquanto a tecnologia está cada vez mais avançada, disponibilizando facilidades para a nossa vida, a crise nos sistemas políticos, social e econômico se faz presente. O contexto em que está situado nosso mercado reforça as idéias do profissional de vanguarda como um ser inteligente, capaz de lidar com paradoxo (opinião contrária ao sentir comum) de adaptar-se às diversas mudanças do ambiente, com competência para inovar, criar e gerar resultados. Os termos competência e inteligência caminham lado a lado.

O que é ser inteligente?

Aurélio Buarque de Holanda descreve inteligência como a “capacidade de aprender, apreender ou compreender; inclui percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade, capacidade de adaptar-se facilmente, agudeza, perspicácia, destreza mental, habilidade”.

Se compararmos o conceito de inteligência de Aurélio às exigências do novo perfil gerencial, perceberemos uma convergência (tendência para um resultado comum) quando ambos destacam um rol de atitudes e habilidade humanas. De que valem os ensinamentos e o conhecimento adquiridos na educação formal ou em cursos específicos se não vêm agregados a um perfil comportamental adequado?

Gerente inteligente, hoje, é aquele que possui um conjunto de competências disponibilizadas de forma assertiva, o que o faz se destacar em contextos variados.

Que formas de inteligência precisamos desenvolver?

De acordo com Gardner, a inteligência humana apresenta-se sob sete formas. Distribuídas entre diversas atividades e profissões, as inteligência se intercalam, se misturam, se complementam e, quando reunidas, fortalecem aqueles que as possuem. As sete inteligências:

1. Inteligência Lingüística: dom de poetas, escritores e oradores, que fazem uso corrente e fluido da linguagem.

2. Inteligência Lógico-matemática: presente nos cientistas, matemáticos e pesquisadores, que usam o racional como elemento norteador de suas ações.

3. Inteligência Musical: habilidades dos que são atraídos pelo mundo dos sons. Com a música, obtêm ritmo, sons e melodias que fazem à história da arte.

4. Inteligência Espacial: observada nos profissionais que apreciam o visual – geralmente pintores, escultores, pilotos de aeronaves, asa-delta etc.

5. Inteligência Cinestésica: domínio corporal e do movimento, presente em atores, dançarinos e desportistas.

6. Inteligência Interpessoal: habilidade de entender e tratar outras pessoas com sensibilidade. Capacidade de influir no comportamento do outro. Presente nos profissionais de vendas, mestres e terapeutas.

7. Inteligência Intrapessoal: capacidade de autoconhecimento. Consciência do próprio potencial, debilidades, temores e sonhos. Tal inteligência exige autodisciplina e perseverança.

Que aspectos da inteligência humana são valorizados em nossa cultura?

Nossa educação privilegiou - e privilegia – a inteligência lógico-matemática e a lingüística, deixando em segundo plano as restantes. Em uma sociedade essencialmente cartesiana, a predominância do racional sobre o emocional e intuitivo é evidente. Paradoxalmente, as portas estão se abrindo para os que dominam as inteligências menos estimuladas. Talvez por esse motivo tenhamos convivido com pessoas que, depois de algum tempo de experiência no mercado, fazem das atividades alternativas seu lazer regular. Tornando-se comum encontrar os executivos jogando tênis nos finais de semana, participando de corais ou grupos musicais, praticando esportes radicais ou não, enfrentando montanhas numa desafiante escalada, organizando festas e bazares em seus bairros, produzindo obras de arte. Uma das maiores vantagens da implantação do banco de talentos é a possibilidade de descobrir onde estão as pessoas que apresentam o fator QUIM – Quociente de Inteligências Múltiplas.

Para que e quais as vantagens de montar um banco de talentos?

Na gestão das competências, é fundamental conhecer a força de trabalho disponível, identificando os pontos de excelência e de insuficiência de cada colaborador. A alta competitividade obriga as empresas que querem sobreviver com algum diferencial a maximizar a capacidade produtiva e a buscar resultados por meio do desempenho de suas equipes.

Os investimentos em tecnologias de última geração, o preço do produto ou serviço e marca não são mais fatores de decisão do cliente. Estão ganhando a preferência do consumidor empresas cujos profissionais demonstram estar preparados para exercer suas funções de forma diferenciada.

O banco de talentos permite à empresa desenhar um raio X do seu potencial humano, servindo de base para a tomada de diversas decisões gerenciais entre elas:

• Uso de critérios objetivos e justos na escolha de profissionais para participação de processos sucessórios;

• Elaboração de planos de treinamento e desenvolvimento de pessoal com base nas competências em déficit;

• Aproveitamento de potenciais em evidência na formação de equipes multidisciplinares

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