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Estrutura, Funcionamento E Organização Das Unidades De Emergência

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Por:   •  25/2/2014  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  36.422 Visualizações

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Estrutura, Organização e Funcionamento das Unidades de Emergências.

As unidades de urgência e emergência são locais onde são praticados além dos procedimentos de menor complexidade caracterizados de situações de urgência até procedimentos de maior complexidade, que podem oferecer risco de vida.

Estrutura física:

Para um atendimento rápido e eficaz das emergências e urgência e necessário que o pronto socorro e a sala de emergência estejam bem localizados, apresentem boa sinalização e fácil acesso. Além de uma equipe médica e enfermagem preparada para as intercorrências, e necessário uma boa coleta de informações dos serviços médicos de emergência locais para que a equipe disponha dos principais materiais e medicamentos.

O pronto-socorro deve dispor de recepção, salas de espera, sala de higienização, sala de triagem e consulta de enfermagem, sala de serviço social, consultórios indiferenciados e diferenciados, sala de gesso e redução de fraturas, sala de sutura e sala de curativo, sala de hidratação e inalação, sala de medicação, sala de observação (feminino, masculino, infantil), posto de enfermagem central, sala de procedimentos invasivos, sala para pequenas cirurgias, salas de emergência e politrauma. Sendo que a sala de emergência deve ter fácil acesso a: centro cirúrgico, UTI, centro obstétrico, sala de observação.

Essas unidades devem operar com um nível elevado de resultados, demandando uma retaguarda dotada de recursos de apoio do diagnostico: * Imagem (radiografia, tomografia);

* Laboratório de analise clinica;

* Tratamento (centro cirúrgico, centro obstétrico, UTI, observação e internação compatível com a complexidade dos procedimentos).

Para melhor entendimento deste modo de atenção na urgência, o Ministério da Saúde confeccionou uma cartilha sobre acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência (2009), sugerindo composição espacial por eixos e áreas que estabelecem os níveis de risco conforme o perfil dos pacientes. Essa proposta de desenho desenvolve-se pelo menos em dois eixos:

* O do paciente grave com risco de morte, chamado de eixo vermelho. Sendo dividido em três áreas principais: vermelha, amarela e verde.

* Área vermelha: composta pela sala de emergência para atendimento imediato aos pacientes, e pela sala de procedimentos invasivos;

* Área amarela: composta por sala de observação para pacientes já estabilizados, porém que ainda necessitam de cuidados especiais ou observação direta. Não se recomenda que os pacientes permaneçam, na área vermelha após o atendimento emergencial, pois ela deverá estar livre para caso haja necessidade de atender outro paciente gravemente enfermo e com risco de morte;

* Área verde: composta pelas salas de observação, dependendo da especialidade e da demanda de atendimento.

Além da adequação dos espaços e do mobiliário a facilitação do processo de trabalho em todas as áreas, e importante que nas áreas amarela e verde sejam consideradas as questões relativas ao som, cheiro, cor e iluminação; uma vez que o tempo de permanência do paciente nessas áreas é mais prolongado.

O posto de enfermagem deve propiciar visão ampla de todos os leitos para possibilitar a identificação rápida de situações emergenciais que necessita de atendimento imediato.

O uso de divisórias, cortinas ou biombos deve ser estimulado, uma vez que a privacidade (proteção à intimidade do paciente) e a individualidade devem ser garantidas, pois repercutem positivamente no processo terapêutico.

* O paciente aparentemente não grave, mas que necessita de/ou procura o atendimento de urgência é chamado de eixo azul. O espaço nesse eixo deve favorecer o acolhimento do paciente para a classificação do grau de risco. Segundo o Ministério da Saúde, esse eixo é composto por três planos de atendimento, sendo importante que tenha fluxos claros, informação e sinalização:

* Plano1: espaços para acolhimento espera recepção, classificação de risco e atendimento administrativo. A ideia principal é acolher;

* Plano2: área de consultórios médicos. Seu planejamento deve levar em consideração a existência ou não de “especialidades”, a fim de estabelecer o número e a forma de distribuição dos consultórios;

* Plano3: áreas de procedimentos.

Organização:

Quando essas especificidades são consideradas, a área geográfica, os recursos humanos e os materiais disponíveis para a implantação o desenvolvimento de unidades de emergência tornam-se fatores importantes.

O diretor e o coordenador do serviço de emergência são dois profissionais imprescindíveis para a organização eficiente e eficaz do serviço. Normalmente, o cargo de diretor é ocupado por médico especializado em emergência e com perfil para atuação administrativa, o cargo de coordenador é ocupado por enfermeiro com experiência em emergência.

A área de urgência e emergência sempre foi considerada uma área crítica, tendo em vista que a falta ou mesmo a desorganização da atenção nesta área provoca crises envolvendo gestores, prestadores de serviços e os usuários, estes os mais prejudicados.

A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de atendimento, além de permitir uma melhor organização da assistência, articular os serviços, definir fluxos e referências resolutivas é elemento indispensável para que se promova a universalidade do acesso, a imparcialidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. Assim, torna-se imperativo estruturar os Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde a rede pré-hospitalar, (unidades básicas de saúde, programa de saúde da família, ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapias, unidades não hospitalares), serviços de atendimento pré-hospitalar móvel (SAMU, Resgate, ambulâncias do setor privado, etc.), até a rede hospitalar de alta complexidade, capacitando e responsabilizando cada um destes componentes da rede assistencial pela atenção a uma determinada parcela da demanda de urgência, respeitada os limites de sua complexidade e capacidade de resolução.

Funcionamento:

No primeiro contato com o paciente e sua família é realizada uma triagem, de forma a se determinar o melhor encaminhamento para cada

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