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Estrutura Organizacional- Modelos

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Por:   •  2/2/2015  •  2.551 Palavras (11 Páginas)  •  296 Visualizações

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MODELOS de Estrutura Organizacional

Todo trabalho na área de OSM envolve conhecimento de estruturas (forma de organização). Inevitavelmente, toda empresa ou órgão público deve definir a sua estrutura básica de organização e o seu real sistema de funcionamento interno.

A construção e implantação de qualquer sistema depende inteiramente da definição estrutural estabelecida para a empresa.

A estrutura organizacional é composta de variáveis. Algumas delas podem ser evidenciadas através do gráfico chamado organograma. São elas: as unidades de trabalho ou orgãos; a autoridade; as relações de interdependências das unidades; a hierarquia; os canais de comunicação formal; as vinculações; as relações hierárquicas e funcionais; os niveis de decisão; as áreas, unidades e atividades de cúpula, meio e fim; as áreas de administração superior, programática e operacional, dentre outras.

Chama-se de variáveis, porque os seus valores ou conteúdos mudarão sempre em função das peculiaridades de cada empresa ou órgao publico. Contudo, deve-se entender que a estrutura organizacional da empresa não se restringe apenas a estas variáveis formais que a constituem, mas também a todos os empregados que dela fazem parte, assim como as relações formais e informais que, infelizmente, não podem ser mostradas no organograma.

Modelo LINEAR

Este modelo estrutural de administração é conhecido, também, como Modelo Militar ou Modelo de Linha. Ele foi concebido com base na organização dos exércitos, onde a unidade de comando e o principio rígido do escalonamento hierárquico são evidentes. A delegação de autoridade só acontece quando os superiores hierárquicos não tiverem condições de assumir algumas de suas atribuições. A chefia é fonte exclusiva de autoridade. Seguindo as ordens da via hierárquica determinada

O Modelo Linear, como exemplo, pode ser representado, graficamente da seguinte forma:

No exemplo do Modelo Linear, determinam-se três níveis hierárquicos: o nível de gerência, o nível departamental e o nível de divisão. Estabeleceu-se, ainda, as nomenclaturas para cada unidade de trabalho. No entanto, nada impediria se fosse mostrado, ao invés de três, quatro ou cinco níveis hierárquicos; ou ainda, se a nomenclatura das unidades de trabalho fosse alterada. Para isso não existe uma regra fixa, dependendo, portanto, única e exclusivamente das definições que forem concretizadas ao final do estudo sobre a natureza e peculiaridades da empresa. Aliás, deve-se ressaltar que são os Modelos Administrativos que devem se ajustar as empresas, e nunca o inverso.

O Modelo Linear, tende a levar a empresa a burocracia. Por exemplo: se o chefe da Divisão de Cadastro desejar entrar em contato com o chefe da Divisão de Processamento de Pagamento, ambos pertencentes ao mesmo nível hierárquico, este devera solicitar autorização ao chefe do Departamento de Pessoal, ao qual se subordina diretamente. Com este posicionamento organizacional, característico do Modelo Linear, entende-se que suas unidades de trabalho tendem a funcionar de forma independente, pois os chefes do mesmo nível hierárquico não se comunicam entre si, somente se houver um sistema de coordenação que facilite as relações horizontais entre ambos.

O Modelo Linear, quando adotado nas empresas, tende a apresentar alguns pontos positivos e negativos, a considerar:

Pontos POSITIVOS (vantagens) Pontos NEGATIVOS (desvantagens)

Disciplina rígida e mais eficaz Exige contratação de chefes excepcionais

Facilidade nas transmissões de ordens e no recebimento das informações Sobrecarrega os níveis de Direção,centralizando ex cessivamente as decisões

Limitação e facilidade para apurar responsabilidades Não favorece a especialização

Facilidade para comandar Dificuldade em formar chefes com visão global

Não exigi custos elevados Favorece o aumento da burocracia

O modelo linear tende a ser encontrado nas empresas de pequeno porte e nas organizações burocráticas com alto gráu de formalismo. Portanto, analisando com detalhes os seus pontos positivos e negativos, tem-se: a disciplina rígida e mais eficaz que fortalece e garante as relações formais entre o subordinado e sua chefia, facilitando, corno consequência, a transmissão das ordens e o recebimento das informações dentro da empresa. Por outro lado, as responsabilidades são limitadas devido a existência da unidade de comando e da rigidez hierárquica entre as unidades de trabalho. O Modelo Linear tende a minimizar os custos da administração, haja vista requerer o recrutamento de chefes de visão generalistas e o sistema de controle ser um pouco menos complexo. De outra forma, se o Modelo requer chefes com visão global, pode-se compreender que os níveis de decisão deverão ficar extremamente sobrecarregados, descaracterizando o incentivo aos especialistas em cada área de ação da empresa, sem contar com a dificuldade para a formação do espirito de equipe, o que não deixa de ser uma grande preocupação.

Modelo FUNCIONAL

Um outro modelo é o chamado Funcional, concebido nas organizações após os estudos de Frederick Taylor, dentro da chamada Escola Clássica da Administração. Para se conhecer e entender o Modelo Funcional de Administração, deve-se recorrer a um dos principios de Taylor, o da Supervisão Funcional.

Este principio permite que o processo organizacional da empresa (indústria naquela época) seja totalmente descentralizado, exigindo sempre a especialização máxima dos empregados, inclusive dos seus chefes (supervisores de linha, naquela época). Assim, a funcionalidade consiste na tarefa de dividir o trabalho de forma que cada chefe ou subordinado, desde o mais alto escalão hierárquico, possa executar o menor número de funções possíveis. Para Frederick W. Taylor, a estratégia da administração do tipo funcional consiste no fato de que cada empregado deveria ter o seu chefe imediato. Contudo, deveria receber sempre orientações e ordens de outros chefes que, por sua vez, deveriam ser especializados em outras áreas e com funções diferentes, exercendo, portanto, a autoridade funcional sobre o empregado subordinado hierárquicamente aquela chefia.

Explicando de outra maneira, tem-se: o chefe do Departamento de Recursos Humanos comanda outras unidades

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