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Estrutural das Rochas da Formação Ticunzal, Grupo Araí e Paranoá na região de Colinas do Sul - Goiás

Por:   •  14/6/2019  •  Abstract  •  364 Palavras (2 Páginas)  •  247 Visualizações

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DETALHAMENTO LITO-ESTRUTURAL DAS ROCHAS DOS GRUPOS ARAÍ E PARANOÁ NA REGIÃO DE COLINAS DO SUL – GOIÁS

Rezende, B.O.¹; Matos, B.A; Ribeiro¹, I. E; Boaventura, V.¹; D’el-Rey Silva, L.J.H¹.

¹ Universidade de Brasília

O presente trabalho apresenta dados do mapeamento lito-estrutural realizado no Centro-norte do Estado de Goiás no segmento norte da Zona Externa da Faixa Brasília. A Faixa é um cinturão de dobramentos, que ocorre na borda ocidental do Cráton São Francisco, datados do Neoproterozóico, derivada da interação entre os Paleocontinentes Amazônico, São Francisco e Paranapanema. Teve como objetivo a confecção de dois perfis estruturais, ao longo da GO-132, que liga as cidades Colinas do Sul - Niquelândia, e da GO-239, que liga as cidades São Jorge - Colinas do Sul, assim como a interpretação dos dados coletados.

O detalhamento da região mapeada, permite discorrer sobre a caracterização de três eventos deformacionais progressivos (D1-D3N) nas rochas do Grupo Araí e Paranoá, cuja compatibilidade cinemática se correlaciona ao Ciclo Brasiliano (Neoproterozóico), além da caracterização das fases D3N e D de caráter contemporâneo.

A fase deformacional D1 caracterizado por cisalhamento interestratal e formação de plano de micas S1 paralelo a sub-paralelo ao acamamento S0. A fase D2 corresponde a uma tectônica de rampas frontais de baixo ângulo com geração de dobras assimétricas em sua maioria com vergência preferencialmente para SE. A deformação D3N é descrita por dobras normais, abertas com clivagens espaçadas S3N, que indica encurtamento crustal, de orientação WNW-ESE. As estruturas relacionadas a deformação D caracteriza o encurtamento buckling, que afetam rochas do embasamento, de orientação aproximadamente N-S. A contemporaneidade dos encurtamentos D3N e D é evidenciada localmente, onde a foliação S encurta S3N e é afetada por esta.

Veios de quartzo sub-horizontal são expressivos na região e coadunam-se com a teoria do paradoxo mecânico a qual estabelece que superfícies de falha usualmente evidenciam um aporte de fluido para diminuir a tensão superficial do deslocamento. Os veios são compatíveis com a tectônica regional NW-SE, e as fraturas oblíquas são relacionados aos eventos extensional e de bending.

A tectônica da área de estudo apresenta σ1 horizontal com orientação E-W associado a Faixa de Dobramentos Brasília, σ2 também horizontal com orientação N-S correlacionado ao soerguimento do Antiforme de Cavalcante e o σ3 vertical.

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