Estudo De Caso: Grupo Schincariol

Estudo de Caso: Grupo Schincariol

1) A entrada neste novo negócio deu-se em um momento oportuno, quando os tradicionais fabricantes não vinham dando conta de suprir a demanda nacional pela bebida no Brasil. Porque era um novo produto no segmento, e com isso a empresa conseguiu garantir sua participação de mercado, onde teve resultado, pois sua participação saltou de 92% em 1989 para 9,9% em 2002. Para garantir esse preço competitivo, a empresa adotava um rígido controle da produção e da distribuição, o que permitira elevar sua lucratividade.

2) Nelson Schincariol era quem tomava as decisões no grupo, contudo resistia em aceitar a presença dos sócios e investidores estrangeiros na diretoria. Havia muito assedio de investidores que acreditavam no potencial da companhia, mas ele não abria mão da administração centralizada. A morte do empresário em 2003 evidenciava a necessidade imperativa de uma renovação na Schincariol. As dificuldades da empresa se avolumaram e as vendas da cerveja começavam a sofrer grande desaceleração, estacionando sua participação no mercado na faixa aproximada de 10%, que representava o quinto lugar entre a empresa tinha alcançado seu limite com esse patamar obtido, não havendo mais perspectivas de crescimento para um produto sem imagem de marca. A rejeição à cerveja crescia, intensificando a depreciação da marca, associada a pessoas de baixa renda e à baixa qualidade.

3) O objetivo da empresa com a criação da Primus era atender os consumidores de todas as classes sociais e concorrer com as marcas mais tradicionais e líderes de mercado a Skol, Brahma, Antártica da AmBev e Kaiser da Molson. A Primus era voltada para os consumidores de alta renda. A decisão foi programada porque sua venda estaria atrelada a outro produto da marca Schincariol. Está pratica já estava ocorrendo com a venda do refresco Skinka, este vendido em conjunto com refrigerante e água mineral. Acreditamos que, a venda em conjunto é uma boa pratica, mas o não investimento em propaganda não oferece vida longa ao produto.

4) A criação da Primus demonstra um ato impensado do grupo Schincariol, pois eles se baseavam no problema da Schincariol tradicional que era o publico consumidor de baixa renda e criaram uma ‘’solução’’ para este problema, o que não teve sucesso. Já na criação da Nova Schin eles envolveram pesquisas para diagnosticar os problemas e avaliar a posição da antiga marca no mercado entre outras pesquisas, ou seja, houve um planejamento para a criação do novo produto.

5) A desvantagem: custo. Já as vantagens: uma pesquisa bem elaborada e para base solida para a criação do novo produto; maior investimento em marketing utilizando celebridades o que não era pratica da empresa.

6) Foi uma decisão racional, pois houveram pesquisas demoradas e trabalhos envolvendo os concorrentes e os consumidores. O que difere de uma decisão intuitiva e experiências anteriores. Para reduzir a imprevisibilidade da decisão foram feitas pesquisas para diagnosticar os problemas e avaliar a posição da antiga marca no mercado, além de outras pesquisas realizadas para conhecer as preferências e o paladar do publico.

7) O desenvolvimento de uma nova estratégia onde houve alteração da formula da bebida, da embalagem e do nome, mas, sobretudo,