TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estudo Organizacional De Uma Empresa

Pesquisas Acadêmicas: Estudo Organizacional De Uma Empresa. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/3/2014  •  3.999 Palavras (16 Páginas)  •  1.022 Visualizações

Página 1 de 16

1. INTRODUÇÃO

A Teoria Geral da Administração ‘‘ é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração geral, nao se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas (empresa) ou se nas organizações não- lucrativas ”. Sua tarefa básica, é fazer as coisas por meio das pessoas. Com os melhores resultados, dirigindo o esforço dos grupos organizados. A TGA é uma área nova e recente do conhecimento humano , chamada de Ciencia da Administração, surgiu no século XX, influenciada pelos filósofos, Igreja Católica, organizações militar e por economistas.

Este trabalho vem apresentar a importância dos relacionamentos do contador com as entidades e com as teorias da administração , relatando como o profissional contábil administra sua empresa de prestação de serviços contábeis, contribuindo para o sucesso profissional do administrador. A contabilidade é a ciência que estuda e pratica a função de orientação e informação. Nesse texto iremos falar sobre a prestação de serviços contábeis, a comparação da visão contábil, as características contábeis e administrativas, a teoria que pratica e as características da missão e visão. Apenas a prática não habilita o profissional a superar a concorrência. É imprescindível que ele faça o acompanhamento diário das mudanças econômicas e financeiras. Além disso, é fundamental que ele busque especialização e atualização profissional que pode se dar através de cursos, leitura e análise de noticiários, boletins e mapas fiscais.

2. DESENVOLVIMENTO

A Teoria das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a grande depressão criada na quebra da bolsa de valores de No Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:

O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.

O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.

Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e autorrealização.

A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social. Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção. O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolada, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho) As Experiência de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais. Suas conclusões mais importantes são:

Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes.

Comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente.

As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais.

O despertar para as relações humanas dentro das organizações.

A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas.

A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo.

Outros autores importantes para a Escola de Relações Humanas foram Roethlisberger e William Dickson por suas descrições das primeiras experiências em sua obra Management and the worker nos ano de 1939. Em seus experimentos nesta obra os autores observaram um grupo de homens

que trabalhavam em uma "sala de equipamentos de PABX" e fizeram as seguintes observações:

Um pequeno grupo de homens se desenvolveram espontaneamente líderes, com o consentimento do grupo.

Este grupo era indiferente a incentivos financeiros

Este grupo dava maior importância aos valores e costumes que aos incentivos financeiros. Os membros do grupo eram fortemente influenciados pelo código de comportamento do grupo independentemente das recompensas monetárias.

De acordo com os pesquisadores, os aspectos técnicos e humanos devem ser vistos como inter-relacionados, ou seja, além das necessidades físicas, os empregados também possuem necessidades sociais. Ainda segundo os autores, na obra acima citada, eventos e objetos no ambiente de trabalho "não podem ser tratados como coisas em si mesmas. Em vez disso eles devem ser interpretados como portadores de valores sociais", ou seja, objetos que não possuem nenhuma significância social podem em uma organização tornar-se símbolo de status e adquirir valor social. Os autores concluiram que, quando as

...

Baixar como (para membros premium)  txt (28.7 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com