Estudo de Caso Real de Business Intelligence em Empresas

Curso: Arquitetura e Gestão de Infraestrutura em TI

Disciplina: Sistemas de Informação

Estudo de Caso Real de Business Intelligence em Empresas

O estudo de caso escolhido foi o da Toyota. A Toyota Motor Sales USA distribui carros e caminhões construídos no Japão e em outros países. A Toyota USA compra os carros e então vende para os revendedores nos Estados Unidos. Em trânsito um veículo de médio porte poderia custar aos cofres da Toyota cerca de US$ 08,00 (oito dólares) por dia. O transporte costumava durar em média de 9 a 10 dias, o que acabava levando a um custo de US$ 72,00 a US$ 80,00 dólares por carro. Para o transporte de dois milhões de carros por ano, o custo a Toyota era de US$ 144 a US$ 160 milhões de dólares por ano. Um custo muito alto.

No final da década de 90, a Toyota enfrentou problemas cada vez maiores na sua cadeia de suprimentos e em suas operações, elevando ainda mais os custos para armazenar os carros. Além desses problemas, a empresa não estava conseguindo fornecer os carros dentro do prazo, resultando na insatisfação dos clientes, que então procuravam as empresas concorrentes.

Antigamente, os Serviços Logísticos da Toyota (TLS), que é a parte que gerência o transporte de veículos, utilizavam computadores que geravam toneladas de relatórios e dados sem direção. A sua gerência não tinha capacidade de utilizar seus dados e relatórios estrategicamente. E seus departamentos internos não conseguiam compartilhar informações ou fazia muito lentamente. Os relatórios acionáveis eram produzidos tarde demais. Além disso, seus relatórios sobrepostos forneciam dados inconsistentes e até mesmo inexistentes. Por esses motivos sua gerência era incapaz de tomar decisões em tempo hábil.

A gerência da TLS exigia um rastreamento preciso e gerenciamento da cadeia de suprimentos para se certificar de que os carros certos iriam para os fornecedores certos dentro do prazo contratado. Entretanto, por seu agendamento ser manual e outros processos relacionados aos negócios da empresa foram conduzidos com informações incorretas, causando grandes transtornos. A exemplo disso podemos citar o erro de funcionários ao inserir informações incorretas em seus relatórios, este erro ira persistir em toda a cadeia de suprimentos. Pois, uma vez que a informação disponível é que os navios nunca chegaram ao porto, sendo que semanas depois os navios chegaram seguramente ao estaleiro.

Em vista desses problemas a solução encontrada foi à contratação de um Chief Information Officer (CIO) que é a pessoa responsável por acompanhar a evolução de novas tecnologias da informação, dando apoio as organizações na utilização máxima do potencial das tecnologias, já que as empresas de TI não foram capazes de atender a crescente necessidade da empresa.

Então em 1997, foi contratada uma nova Cio, que iniciou o seu trabalho tentando detectar os problemas exatos. Através de suas verificações foi possível perceber a necessidade de um Data Warehouse e ferramentas de software para efetuar o processamento, exploração e manipulação dos dados. A partir daí foi configurado um sistema para fornecer dados precisos em tempo real. Lamentavelmente, o sistema não funcionou como previsto. Devido aos dados históricos do sistema que incluía anos de erros humanos que passaram despercebido todo esse tempo, incluindo também dados duplicados, inconsistentes e inexistentes. Gerando resultados e análises erradas. O novo sistema não tinha capacidade de fornecer o que os gerentes precisavam. Então em 1999 verificou-se que a solução não funcionou. O conceito era certo, mas com tecnologias e fornecedores errados.

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