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Por:   •  2/12/2013  •  4.426 Palavras (18 Páginas)  •  1.077 Visualizações

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Roteiro de estudos da UTA – Ciência, Tecnologia e Educação

Ciência, Tecnologia e Educação

Livro base: O Porvir: desafios da educação.

• Alfabetização e Letramento: desafios da educação

Alfabetização – Decodifica o código, porém nem sempre com sentido, tem dificuldades de interpretar a leitura e não faz uso da função social da leitura( nem se quer a alfabetização tradicional se cumpre). O aluno alfabetizado logo no primeiro ano é capaz de passar pelas 8 séries com aprendizado pertinente.

Letramento – O aluno letrado é aquele que consegue “ler a realidade do mundo”.

• Contraleitura: habilidade necessária.

Contraleitura cria as habilidades de brandir a autoridade do argumento; cultiva o saber pensar para melhor intervir; compreende significados; atribui significados alternativos ao mundo; vincula conhecimento inovador e possibilita usar na prática, o que se aprende com a leitura.

É papel da escola reconhecer que a contraleitura é um instrumento que dá conhecimento e com isso, autonomia. Também deve promover a universalização do direito de aprender.

• Novas formas de leitura no espaço virtual.

O espaço virtual possibilita novas formas de leitura, visto que o leitor que faz seu uso tem uma série de recursos e estímulos para realizá-la. A hipermídia requer habilidades de leitura bem diferentes daquelas requeridas para ler texto impresso. O hipertexto é apresentado de forma não sequencial. O leitor é quem escolhe o que deseja ler em meio a figuras, gráficos, mapas. É uma leitura dinâmica, ilimitada, que se impõe, orientada pela arquitetura fluída, leve, volátil e hipertextual.

• Geração Digital: As novas gerações e as tecnologias.

As novas gerações estão completamente ligadas às tecnologias, elas crescem familiarizadas com a realidade virtual.

Os aprendizes mudaram, são jovens multitarefas – ativo na busca do conhecimento porém a escola continua a mesma de séculos passados. Ela precisa considerar essa geração envolvida com as novas tecnologias para orientar usá-la de forma eficiente, com foco no que se realmente quer alcançar, ajudando a não se dispersar, não procurar o mais fácil e superficial. Deve também propor novas formas de ensinar, orientar, de ajudar o aluno a aprender.

A presença da informática é uma realidade cotidiana dessa nova geração. O adulto deve orientar as crianças a usá-la com bom senso.

• Novas tecnologias na educação.

A educação deve estar alinhada com as novas tecnologias, que implica novos projetos fundamentados em concepção de ensinar e aprender diferentes das propostas existentes. Prenski defende a ideia de ensinar por meio de jogos digitais, que vai de encontro com as necessidades e estilos de aprendizagens das novas gerações: é uma aprendizagem divertida, motivadora e versátil. Por outro lado é importante lembrar que o lúdico digital não substitui a necessidade da criança exercitar sua ludicidade de forma concreta.

Outra possibilidade é a EAD – forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem com mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação. Esse aluno aprende virtualmente, sem prejuízos para sua formação pois no ambiente virtual é possível receber orientações, interagir com colegas e professores, comunicar-se intensamente e trabalhar em equipe.

• Sociedade do Ciborgue

Um ciborgue é um organismo que se auto-regula, que combina natural e o artificial juntos num sistema. Ciborgues não precisam ser em parte humanos, porque todo organismo, sistema que mescla o evoluído e o feito, o vivo e o inanimado é tecnicamente um ciborgue.

Na prática estamos cada vez mais ciborgues visto que abrigamos em nosso corpo próteses ou similares.

Demo acredita que em breve a sociedade será a sociedade do ciborgue, com famílias ciborgues, máquinas de sexo, seres humanos divididos e misturados em gêneros, vidas planejadas, sistemas de aprendizagem que interconectam homem e máquina.

• Visões futuras do avanço tecnológico

Os autores Hughes, Perkowitz, Kurzweill. Books e Naana apontam algumas possibilidades futuras que virão dos avanços tecnológicos, entre elas que os seres humanos poderão realizar feitos notáveis com o uso da nanotecnia, inteligências artificiais e engenharia genética. Consideram que o avanço da ciência contribui para a melhoria da democracia. A medicina será favorecida com o aprimoramento biológico, a criação de seres humanos biônicos e inteligência artificial. Alguns autores consideram o mundo virtual uma realidade.

• Impactos do desenvolvimento tecnológico.

O desenvolvimento tecnológico traz consigo vários impactos e resistências aos homens, que se deparam constantemente com desafios de desbravar por meio de pesquisas. Por outro lado também ficam cheios de entusiasmo e encantamento por essas tecnologias. Demo cita que até hoje algumas pessoas evitam o uso da TV, pois acreditam ser prejudicial as crianças, porém seria mais inteligente usá-la de maneira racional.

A invenção das novas tecnologias prova que somos seres com grandes potencialidades, complexos, inteligentes, questionadores e criativos.

• Geração digital: Novas formas de aprender?

Para construir o conhecimento para a geração digital o instrucionalismo não é suficiente. Os alunos para aprenderem precisam estar e sentir-se envolvidos. Na aprendizagem digital pode-se reduzir a presença física, a dinâmica da aprendizagem não tem na aula sua referencia mais profunda. Cabe à escola buscar um compromisso interativo, onde haja troca de aprendizagem entre alunos e professores.

• Formação do professor para o uso das novas tecnologias.

O professore deve buscar formação para aprender usar as novas tecnologias de maneira proveitosa e eficiente. Deve elaborar condições favoráveis de estratégias de atividades agradáveis e atraentes, assim motivando seus alunos de forma criteriosa para que não confundam aprendizagem com passatempo. As simples utilizações das novas tecnologias não garantem inovação. Cabe ao professor reconhecer estas tecnologias como possíveis aliados e buscar conhecer as implicações de seu uso para o processo de aprendizagem, assim promovendo inovações verdadeiras.

• Tecnologia e Educação: possibilidades.

A tecnologia possibilita novas prática didáticas em sala de aula e de formação de professores. Entre eles podemos citar o “PORTAL DO PROFESSOR” que tem como objetivo apoiar os processos de formação dos professores e enriquecer a sua prática pedagógica, bem como produzir e compartilhar sugestões de aulas, acessar informações sobre a prática educacional. Possibilita acessar e baixar recursos de multimídia, informar-se sobre cursos e acessar material de estudo, interagir e colaborar com professores, acessar coleção de links.

PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO – Tem como objetivo compartilhar conhecimentos entre usuários da internet, uma biblioteca para tornar-se referencia para professores, alunos, pesquisadores e população geral.

TV ESCOLA- é um canal do Ministério da Educação que se destina a professores, educadores brasileiros, alunos e a todos interessados em aprender. É considerado uma ferramenta pedagógica para o professor complementar sua formação ou utilizar em aulas práticas de ensino.

SALTO PARA O FUTURO – Faz parte da TV Escola e tem como proposta debater as diferentes tendências no campo educacional e contribuir para a reflexão da prática em sala de aula.

RÁDIO ESCOLA - ajuda os alunos conhecer essa mídia, tornando-se usuários, inclusive como cidadãos que interagem no espaço da rádio.

VÍDEO – possibilita compor cenários, trazer realidades distantes. Para Moran, o vídeo pode ser utilizado para sensibilização, ilustração, simulação, conteúdo de ensino e produção. Entre outras possibilidades podemos citar o Software educativo, tutoriais, tutores inteligentes, simuladores e jogos.

PPP – Materiais Didáticos

Livro base: Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docente.

• Educação, ensino e pesquisa.

Várias são as definições sobre educação, ensino e pesquisa, mas há uma definição que refere a EDUCAÇÃO E O ENSINO como sendo o professor tem o conhecimento, que deve transmitir, ensinar, e caberia o aluno apenas aprender.

É um contexto amplo, pois existem muitos envolvidos nesse processo de aprendizagem, pois além do conteúdo, professor e aluno. O estimulo do ensino está na formação do estudante. Onde é inserido o contexto políticos, econômicos e sociais que influenciam a organização da educação.

Referente à PESQUISA geralmente refere-se voltada apenas para pratica docente. O professor busca a melhoria de suas ações pedagógicas.

Mesmo se mostrando independente, esse trio, educação, ensino e pesquisa estão presentes e são extremamente necessárias na formação e pratica docente (pag. 14 e 15).

• Educação e pesquisa.

O ensino e educação fazem parte de uma só realidade, mas tem dimensões diferentes.

O ensino está ligado ás atividades de treinamento, adestramento, enquanto a educação concentra-se na pratica educativa de modo geral. Um processo de aprendizagem que deve levar o individua a aprender, pensar, conhecimentos, participando ativamente (Landim-1997) (pag. 16).

O ensino está para o professor, assim como aprendizagem está para o aluno.

Para facilitar a Educação e o ensino, vale ter um ambiente, e material didático que sendo bem utilizado dará um bom andamento. O professor deve ser atento com o novo e diferente transposição didática (pag. 16).

• Pesquisa e formação docente.

A pesquisa está relacionada à construção de novas técnicas por meio da criação e exploração diversas.

Com a pesquisa se obtém mais conhecimento, também se levanta muitos debates através da pesquisa e dá continuidade ao processo de investigação e renovação cientifica. (pag. 21)

• A relevância da pesquisa para a formação do docente.

Ao falarmos da área educacional reportamos-nos a preparação do profissional para um novo contexto social, ou seja, a formação dos professores.

Nas ultimas décadas as pesquisas realizadas no Brasil, indicaram a necessidade de preparar um novo profissional da área da educação e isso tem causado certa insegurança entre docentes, pois te uma revisão dos propósitos educacionais que foram constituídos durante a formação pessoal e profissional. (pag. 46)

Assim, com a pesquisa, professores e alunos podem instituir novos conhecimentos que apontem soluções para problemas do contexto escolar.

Se tiver pesquisa, tem como estimular a capacidade investigativa, autonomia. E a busca constante do conhecimento. (pag. 47)

• Prática pedagógica. Definição da prática pedagógica.

O foco principal da educação é transmitir conhecimentos e saberes produzido pelo ser humano, isso vai de gerações á gerações.

Com as novas tecnologias de informação e comunicação, proporcionam novas formas de interação entre pessoas, capazes de provocar mudanças nos velhos paradigmas do ensino-aprendizagem.

Os profissionais que utilizam os recursos didáticos e a pratica pedagógica, tem uma poderosa ferramenta de conhecimentos e saberes. (Pag. 74)

Em 2002, depois de uma reestruturação, o termo pratica pedagógica trouxe para os educadores uma polemica sobre a formação dos professores, isso foi muito bom, pois levou a perceber a necessidade de buscar uma pratica pedagógica e delimitar as atividades que deveriam ser atribuídas e validadas nos currículos de formação de professores, levando a busca de soluções para certos problemas apresentados.(pag. 76)

Simplesmente todas são importantes e necessárias porque quando combinadas, possibilitam a integração da teoria com a pratica.

A prática pedagógica permite a construção inicial do futuro professor, com o contato com situações reais do contexto educacional, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem, o professor precisa de informações e incentivo para assumir sua profissão. (pag. 78)

• Prática profissional – material didático.

A prática profissional envolve um contexto histórico em que a evolução do material didático e com as inovações das ferramentas pedagógicas.

É de suma importância na prática profissional, um estudo mais aprofundado (pag. 99)

A inclusão dos materiais didáticos aconteceu lentamente nas escolas, vários educadores de renomes procuraram estabelecer gradativamente as bases teórico-metodológico para ser utilizado nos meios do processo educacional. (pag. 104)

Nas ultimas décadas foram realizadas pesquisas sobre a utilização e aplicação das matérias didáticas no processo educacional.

Sabendo que o material didático vem contribuindo, facilitando e melhorando a capacidade der apreensão do conteúdo por parte dos alunos. (pag. 107)

• História e definição do material didático.

O material didático não consegue por melhor que seja garantir sozinha a qualidade do processo.

Materiais didáticos são instrumentos que servem para que os profissionais. É necessário verificar sua definição e sua importância no contexto educacional.

Definimos o material didático como recursos humanos e para auxiliar e beneficiar o processo-aprendizagem.

No contexto educacional o material didático é a ligação entre a palavra e a realidade. O material didático favorece a compreensão do aluno. (pag. 108)

Pode tornar concreto o que é estudado por meio de palavras e tem papel importante no meio docente em todas disciplinas. (pag.109)

• A interação do material didático no ensino-aprendizagem.

Já estamos interados que o material didático pode ser um instrumento, uma ferramenta de apoio para ação docente.

Existem variedades de materiais didáticos necessários e indispensáveis para o processo de ensino-aprendizagem e é interessante a participação do aluno. São variedades:

Material considerado inútil, que pode ser reciclado e reaproveitado e aproveitado para fins educacionais, artesanais, decorativas, etc.

A utilização de materiais didáticos é muito importante. O professor com sua prática e profissional reflexivo, motiva e estimula os alunos, contribuindo para o desenvolvimento da reflexão dos conteúdos trabalhados, favorecendo a compreensão das relações do aprendiz com a questão do cotidiano.( pag. 116, 148)

Fundamentos da Educação a Distância

Livro base: Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em Educação a Distância.

• Princípios educacionais, definições, história e abordagens da Educação a Distância.

Ação comunicativa – comunicação bi e multidirecional, alunos interlocutores, construtores e comunicadores. É uma ação ativa, criativa, proativa e pesquisadora.

Colaboração – compartilhar saberes e experiências tanto para aprender como para praticar suas habilidades e competências com os outros, reelabora o conhecimento e produz outros novos conhecimentos.

Acessibilidade – é a infraestrutura que oferece o programa educacional. A plataforma tecnológica que possibilitará o acesso a aprendizagem do aluno e os materiais didáticos que devem sempre estar disponíveis para os alunos, visando qualidade nos serviços.

Equidade – são as possibilidades igualitárias no contexto escolar.

• Princípios educacionais e qualidade na Educação a Distância.

A gestão da EAD em uma instituição de ensino superior tem como elementos de qualidade o currículo, o conhecimento dos profissionais, pedagogos e professores envolvidos, os materiais didáticos com linguagens e suportes tecnológicos diferentes. Também é importante lembrar que para a implantação do currículo é fundamental seguir a legislação e a cultura organizacional da instituição.

• A Educação a Distância: definições, gerações e modelos.

Educar as pessoas em ambientes não tradicionais por meio de uma variedade de mídias. (Primeiramente ocorreu por correspondência).

• O que é Educação a Distância?

Segundo Moore e Kearsley, educação a distancia é uma “família de métodos de instrução em que os comportamentos de ensino são realizados à parte dos comportamentos de aprendizagem, inclusive aqueles que no ensino contíguo seriam feitos na presença do aluno, de modo que a comunicação entre aluno e professor precisa ser facilitada por texto impresso, mídia eletrônica, apoio mecânico ou outros dispositivos.

• Educação a Distância no Brasil.

Primeiro no RJ e depois em SP.

1900 – instituições estrangeiras ofereciam ensino por correspondência em cursos técnicos.

1910 – iniciativas de programas educativos com suporte dos meios eletrônicos (cinema e radiodifusão).

1950 – cursos profissionalizantes por correspondência do Instituto Monitor e Instituto Universal Brasileiro.

1980 – nessa década era comum cursos da International School e Oxford School.

• Como se desenvolveu no Brasil a Educação a Distância com acesso pela internet?

Com o acesso comercial a internet, oferecida pela Embratel, o apoio estrutural da Rede Nacional de Pesquisa e da Fundação de apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo, que foram responsáveis pela rede acadêmica de computadores no Brasil. Muitas IES e companhias particulares passaram a ser provedores dos serviços de internet antevendo a educação on line com bom investimento. Ao mesmo tempo houve queda nos preços dos computadores pessoais e dos equipamentos de acesso a internet, além do acesso gratuito a internet se espalhava pelos centros urbanos.

Todo esse movimento fez com que professores e centros educacionais integrassem as TIC as suas atividades educacionais como interação entre professores, alunos para o desenvolvimento de sua aprendizagem.

• As IES particulares têm iniciativas e projetos de Educação a Distância na educação superior?

Sim, muitas instituições tem investido em infraestrutura tecnológica para a oferta de EAD.

• O que é a Universidade Virtual Brasileira?

É uma rede de universidades particulares criada em 2000, com participação de nove instituições que tem como intuito a cooperação universitária voltada para o desenvolvimento de competências nas áreas de pesquisa, capacitação de RH, implantação tecnológica e desenvolvimento de metodologias voltadas a EAD.

• Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).

A criação da ABED teve apoio de representantes de outras instituições para criar condições de organização e sistematização da EAD no Brasil e buscar romper barreiras do preconceito e da resistência. Ela anualmente organiza a Conferencia internacional de EAD e congrega pesquisadores, professores, acadêmicos dos programas de pós, profissionais de informática, designers instrucionais e gráficos, pesquisas e parcerias sobre EAD.

• A legislação sobre a EAD no Brasil.

Art. 1º - Educação a Distancia é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Quadro da página 91.

• Os Referenciais de Qualidade da Educação a Distância.

Os referenciais consistem em resultados da recomendações dos avaliadores dos programas de EAD, informações de que os referenciais não tem força de lei, mas que foram pautados no ordenamento legal como complementação da LDB. Também informa a revisão para o “amadurecimento dos processos” referentes a novas possibilidades pedagógicas.

Ele orienta o funcionamento dos polos de apoio presencial com base nas regras estabelecidas em decretos e portaria normativa nº 2 de janeiro de 2007, orienta a elaboração do Projeto Político-Pedagógico na modalidade EAD em relação ao currículo, ao sistema de comunicação, material didático, á avaliação, formação de equipe multidisciplinar, infraestrutura necessária, gestão e sustentabilidade financeira.

• Diferentes meios, diferentes linguagens e comunicação.

Linguagem verba escrita, linguagem visual, linguagem sonora, linguagem sensorial, linguagem audiovisual.

Linguagem verbal escrita – leitura linear, sequencial, exige atenção e concentração. Provoca o desenvolvimento de funções cognitivas de ordem superior como a análise e a síntese.

Linguagem sonora – ativa o sentido da audição, é sensorial, exige atenção para a compreensão.

Linguagem visual e audiovisual – atinge o emocional e sensibiliza. A leitura é global, não linear como na escrita, atinge o indivíduo pelos sentidos e não exige inicialmente as funções cognitivas.

Leitura digital – novo tipo de leitura, hipertexto.

• Interatividade, seletividade, interação, colaboração, construção de conhecimento.

Interatividade – articulação com a zona proximal do desenvolvimento, ou seja, compartilhar a construção de conhecimento e de prática de vida comum.

Colaboração – interação social comunicativa, cria comunidades de aprendizagem com intenção de buscar soluções para problemas comuns, respeitando os estilos de aprendizagem, as competências e os talentos seus e dos outros e trabalhar colaborativamente, estarão aprendendo e se desenvolvendo juntos.

• Diálogo e autonomia de alunos e professores.

O diálogo é condição necessária para comunicação multidirecional e autonomia que levam a emancipação do aluno, considerando que professores e alunos possuem funções alternadas de emissão e recepção numa interlocução constante.

• O que significa interação virtual e interação concreta?

Interação virtual – é aquela que se dá desde o momento da concepção do livro, dos apoios as aulas e das atividades nos ambientes virtuais de aprendizagem. Diálogo imaginário entre professor, aluno e tutor.

Interação concreta – acontece na teleaula com o professor-regente, que responde as interações por telefone ou chat, estimula o debate e a investigação. Também acontece por meio dos tutores.

• Tutoria e autoaprendizagem: interação e colaboração.

A tutoria é indispensável pois está intimamente ligada a autoaprendizagem pela interação e pela colaboração.

• Qual é a função da tutoria?

Tutoria local – acompanhar o aluno no polo presencial, acolhendo, acompanhando, esclarecendo suas dúvidas, orientando suas atividades, supervisionando a elaboração dos trabalhos, controlando sua participação e avaliando sua aprendizagem.

Tutoria central – é uma equipe de professores e coordenador e tem função de apresentar as diretrizes gerais, elaborar um programa de capacitação, de acompanhamento e de orientação dos tutores locais, supervisionando sua atuação nos polos de apoio presencial e orientando os alunos pela tutoria on-line.

• Avaliação da aprendizagem

A avaliação não é apenas controle, é também o acompanhamento do processo de aprendizagem, para poder intervir e reorganizar, quando necessário. Deve ser feita por meio de vários instrumentos, orientados por objetivos e metas.

• O sistema de avaliação: perspectiva pedagógica e administrativa.

O sistema de avaliação precisa oferecer informações sobre quais alunos são aptos para seguirem o curso e quais precisam se submeter a procedimentos de regulagem de aprendizagem.

Na perspectiva pedagógica o sistema de avaliação é desenhado para responder aos objetivos do curso; seus instrumentos e suas aplicações são definidos no projeto pedagógico do curso.

Na perspectiva administrativa, o sistema de avaliação é previsto no cronograma escolar. O sistema é composto por quatro atividades de avaliação: a realização das atividades, correção das atividades, sistematização dos resultados e a divulgação dos resultados e a apresentação de alternativas legais de regulação da aprendizagem e aprovação.

• Tendências da Educação a Distância.

As tendências educacionais caminham para globalizar a educação e transformá-la em mercadoria. As tecnologias de informação e de comunicação oferecem novas possibilidades pressionadas pelas transformações tecnológicas.

Há necessidade de uma pedagogia que tenha como objetivo educar levando em consideração não só as necessidades de deslocamento, das possibilidades de aprendizagem que se apresentam e não se restringem a um determinado espaço físico.

Avaliação Escolar

Livro base: Avaliação planejada, aprendizagem consentida.

• Ensinar e o avaliar interagem, sem serem distintos;

A intuição nata e organizada talvez seja a forma mais eficaz de avaliar. Avaliar o aprendizado do aluno, significa avaliar o ensino oferecido. A avaliação leva o professor analisar seus propósitos e indica caminhos para que os alunos consigam aprender, ela só se justifica em função da educação.

A educação é um bem social que valoriza o ser humano pois promove a melhoria da qualidade de vida. O professor deve ter bem claras as concepções sobre avaliação e o seu papel. O objetivo principal da avaliação é verificar quais foram os caminhos que levaram o aluno a adquirir o conhecimento.

• Avaliação como uma questão de bom senso

O bom senso representa uma das máximas em avaliação pois o professor deve ser responsável pelo conhecimento que transmite, pela reação e pela mudança comportamental que seu aluno apresenta no seu tempo e ritmo adequado.

O ato de avaliar deve ser encarado sob quatro prismas intercomplementares:

- processo de justiça para com o aluno;

- ato de responsabilidade ante o desempenho do aluno;

- diagnóstico da realidade, com estabelecimento de juízo de valor a partir de dados significativos;

- tomada de decisão para a solução de situação-problema.

A avaliação é um processo que consiste fazer um julgamento comparativo entre o desempenho demonstrativo e o resultado apreendido, sempre faz prevalecer a qualidade do desempenho sobre a quantidade de atividades realizadas pelo aluno. Devemos dar mais valor ao processo do que ao produto resultante da combinação ensino-aprendizagem. O professor deve ter maior consideração a valorização do aluno do que suas eventuais limitações.

• A visão dos educadores sobre a avaliação

Avaliação – dar e buscar valor – função de orientar e estimular o estudante em sua ação educativa, para que possamos dar valor ao aluno no processo de ensino-aprendizagem, devemos conhecer o estado que se encontra o educando.

Verificação - é um instrumento classificatório, pode ser usado em concurso, vestibular e representa um processo rápido e quantitativo de constatação.

Professores formados nas áreas de exatas, tecnologias e saúde possuem mais dificuldades em avaliar pois não se aprofundam nas metodologias e na didática.

• Condições pedagógicas para a avaliação

Deve existir o fator diagnóstico ao longo da ação de avaliar. A avaliação é um instrumento auxiliar necessário para tomadas de decisões.

• Processo de avaliação: Inovação, dinamismo e bom senso

Processos denominados inovadores, muitas vezes são uma ” roupagem nova” às formas de avaliação já conhecidas. Como professor, devemos realizar tentativas na oferta de novos procedimentos avaliativos, assim contribuindo com a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Para a aprendizagem ser um processo dinâmico e inovador, o educador deve encarar o aluno como elemento em desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem. Conseguir meios para que esses alunos passem de objeto a sujeito da passividade á ação e do conformismo à participação crítico construtiva. A avaliação é um processo dinâmico e requer constante ajuste metodológico, didático, técnico e científico.

• Avaliação processual e a singularidade da avaliação

A avaliação tem como objetivo maior redirecionar, realimentar, bem conduzir, enriquecer e valorizar o papel do ensino em função da aprendizagem.

No meio acadêmico o emprego da avaliação é considerado em função do processo ensino-aprendizagem e pouco como mediador nas decisões profissionais e pessoais a serem tomadas. Essa visão deve ser mudada.

Quando avaliamos, podemos utilizar diversos instrumentos, práticas e modalidades de intervenção para que possamos alcançar as funções desse processo em várias situações , pendendo da característica do problema a merecer tomada de decisão e a ser desvendado. As avaliações apresentam duas modalidades:

- FORMATIVA – Procura acompanhar o desempenho do aluno no decorrer do processo de aprender.

- SOMATIVA – é realizada no final desse processo e visa indicar os resultados obtidos para definir a continuidade dos estudos.

• Como proceder na formulação

Para formular uma avaliação o professor deve focar seu olhar no inter, pluri e transdisciplinaridade, levando em conta que se deve relacionar os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, assim propiciando que o aluno elabore suas respostas de acordo com seus conhecimentos.

Devemos formular critérios para a avaliação: quais os objetivos, identificar os conteúdos mais importantes e significativos, escolher instrumentos a serem usados para avaliar e estabelecer critérios (valores) para as questões.

• Formas de avaliar

Ensinar avaliando e avaliar ensinando. Ou seja, a avaliação é uma questão de justiça, bom senso, equilíbrio pessoal e valorização do desempenho do aluno. Devemos valorizar o aprender a aprender, o aprender a ser, aprender a criar e o aprender a fazer. Dessa forma possibilita-se que a avaliação do ensino, da aprendizagem e da produção seja feita de forma competente, capacitada e habilidosa.

• O ato concomitante no ensinar e no avaliar conduz a aprendizagem

A aprendizagem ocorre quando mais houver interação entre o ensinar e o avaliar.

Avaliamos um aluno para saber se ele consegue trazer o conhecimento construído em sala de aula ou buscado por ele próprio, para sua participação efetiva na sociedade de hoje e na preparação para seu futuro.

Avaliação-ensino é um processo criativo e dinâmico de permanente interação entre educador e educando no apontamento e no desenvolvimento de conteúdos de ensino-aprendizagem, na seleção e na aplicação de suas metodologias, bem como diagnóstico da realidade social, visando à mudança comportamental qualificada do educando e ao compromisso com a sociedade.

• Avaliação da aprendizagem e o desempenho na escola ciclada

A avaliação contínua e diagnóstica é altamente considerada na escola ciclada, visando a promoção do incentivo ao bom desempenho e aprendizagem a todos os alunos. Porém é importante pontuar que cada profissional deva saber se utilizar das diversas modalidades avaliativas para que a aprendizagem e o bom desempenho escolar ocorra para todos.

• Avaliação na Educação Infantil

A avaliação na educação infantil não contempla fatores de aprovação ou reprovação. Essa etapa escolar tem a finalidade de desenvolver integralmente a criança “até 6 anos de idade”. Deve-se levar em conta os aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. É necessário ainda que o professor tenha bem claras as singularidades que caracterizam acesso a informações, habilidades específicas e atitudes próprias da criança que enfrenta a Educação Infantil. A avaliação no é feita por notas mas por relatórios de desenvolvimento.

• Políticas educacionais: Indicadores legais e políticos, interpretação conceitual

Constituição;

PNE – instrumento maior influência e abrangência em âmbito nacional e trata do ordenamento e do planejamento da educação em todos os níveis escolares, abordando as diferentes questões educacionais;

LDBEN – Leis de diretrizes de bases nacionais;

“ a legislação educacional pretende formalizar alerta para que não se criem no seio dos estabelecimentos de ensino normas de avaliação que afrontem o senso comum e a ética do exercício da docência”.

• Avaliação institucional

A avaliação institucional permite uma reflexão autocrítica e participativa no desenvolvimento escolar e social, ela cria condições de se firmar paulatinamente como processo irreversível, principalmente à medida que for tomando credível, aceita e necessária. Busca uma qualidade em que seja compatível a filosofia institucional com a realidade social. Deve ser instituída como processo, que apontem os resultados qualitativos e qua

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