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Evolução Do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

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Por:   •  25/5/2014  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  1.319 Visualizações

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Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.1 Introdução

O retrospecto a seguir tem por objetivo mostrar como o pensamento econômico evoluiu nos últimos séculos, o que ajuda a compreender melhor as ideias dos economistas, políticos e administradores de hoje. A objetividade e a concisão orientaram este breve histórico.

2.2 Precursores da teoria econômica

2.2.1 Antiguidade: Aristóteles, Platão e Xenofonte, na Grécia Antiga.

Economia na Antiguidade

O fato é que a economia esteve ou no centro propriamente dito ou nos bastidores dos principais eventos da Humanidade. Assim se fez presente nos escritos de: Platão (428/427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 A.C.). Segundo Platão, cada ser humano nasce com uma determinada vocação para exercer um ofício. Aristóteles via nisso uma ordem natural, chegando a defender a escravidão como um "fator natural" que não devia ser mudado. Xenefonte ( 440-335 a. C.), sendo que este último aparentemente cunhou o termo economia ( oikonomia), no sentido de gestão de bens privados.

2.2.2 Mercantilismo

Entre os séculos XVI e XVII, surgem na Europa as doutrinas mercantilistas, e tornava-se importante acumular ouro e metais, para se ter riquezas apesar de não representar um conjunto homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. Considerava que o governo de um país seria mais forte e mais poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, o mercantilismo acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.

2.2.3 Fisiocracia

A fisiocracia, advinda da chamada escola fisiocrática, surgiu no século XVIII e é considerada a primeira escola de economia científica. Os fisiocratas consideram o sistema econômico como um "organismo" regido por leis intrínsecas (pela ordem natural das coisas), sendo elas assim, cientificamente relevantes. O trabalho de maior destaque foi o do Dr. François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles. Para os fisiocratas, toda riqueza provém da terra, a indústria apenas diversifica o produto e o comércio distribui. Eram contra o intervencionismo mercantilista. Sendo importante lembrar que as ideias fisiocratas surgem na época que não existia atividade industrial, ou seja, apenas atividades ligadas ao setor primário, a agricultura. Eles também eram contra a da nobreza na economia.

2.2.4Os clássicos

Adam Smith ( 1723-1790)

O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano, levando em conta a produtividade e a proteção à sociedade.

Adam Smith adotava uma atitude liberal, apoia o não intervencionismo, pois ele acredita que o Intervencionismo prejudica mais. Ele acreditava que a riqueza vinha do trabalho.

Escreveu Livro “A Riqueza das Nações” (1776).

• Liberalismo do mercado;

• Estado mínimo;

• Divisão do trabalho.

David Ricardo ( 1772-1823)

David Ricardo é outro expoente do período clássico. Partindo da ideia de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico.

Todos os custos se reduzem a custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e marxista. Principal obra: “Principles of Political Economy and Taxation”-1817. Causa: conflito (antagonismo) entre indústria e agricultura.

John Stuart Mill ( 1806- 1873)

Sintetizador do pensamento clássico, seu trabalho foi o principal texto utilizado para o ensino de economia no fim do período clássico e no inicio do período neoclássico. Sua obra consolida o exposto por seus antecessores.

Jean- Baptiste Say (1768-1832)

subordina o problema das trocas de mercadorias a sua produção. Sua contribuição mais conhecida é a chamada "Lei de Say" que pode resumir-se na afirmação de que “toda oferta cria sua própria demanda”.

Thomas Malthus (1766-1834)

sistematiza uma teoria geral sobre a população, assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o problema do excesso populacional. Expressou claramente o pessimismo da escola clássica. Para Malthus, a população e a riqueza podem crescer, mas há um limite no qual se chega a um estado estacionário, em que a vida será miserável, mera sobrevivência.

Considerava que enquanto a produção de alimentos era linear, o crescimento populacional

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