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Exploração Sexual

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Por:   •  28/5/2013  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  454 Visualizações

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Vereador é preso em operação contra exploração sexual infantil no RS

Ação dos suspeitos em Uruguaiana era investigada há mais de seis meses.

G1 tentou contato com o advogado do vereador, mas não teve sucesso.

Uma operação da Polícia Civil de Uruguaiana prendeu na manhã desta terça-feira (23) cinco pessoas suspeitas de participação em um esquema de exploração sexual de menores. Entre os detidos está o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Francisco Barbará, que concorreu a prefeito nas eleições deste ano, e três empresários.

Segundo o delegado Thiago Solon Gonçalves Albeche, um dos homens trabalhava como aliciador das meninas entre 14 e 17 anos. Os outros quatro eram clientes. De acordo com as investigações, o grupo pagava aliciadores que levavam as menores a festas particulares, onde ocorria o abuso. O G1tentou contato com o advogado do vereador, mas ele não atendeu as ligações.

"Vínhamos investigando há mais de seis meses. Era um esquema de aliciamento de menores. Algumas aliciadoras ofereciam as meninas para programas", explicou o delegado aoG1.

Ainda de acordo com o delegado, 10 pessoas já foram presas na operação denominada "Clientela". Todos, segundo ele, são "pessoas influentes na cidade". Três dos detidos nesta terça foram encaminhados para a Penitenciária Modulada de Uruguaiana. O presidente da Câmara foi levado para o Instituto Penal da cidade.

Copa pode impulsionar exploração sexual de menores no Brasil

Estudo aponta relação entre turismo de lazer e abusos; campanha internacional tentará evitar que problema se agrave

PARIS - Após a divulgação em Paris de um estudo que mapeia a relação entre o turismo de lazer e a exploração sexual de menores no Brasil, pesquisadores e especialistas fizeram um alerta nesta terça-feira sobre o risco de um aumento do turismo sexual infantil no país durante a realização da Copa de 2014 e Olimpíada de 2016. O estudo, coordenado por um pesquisador do Sesi (o Serviço Social da Indústria), foi divulgado nesta terça-feira (dia 23) durante o seminário internacional "Turismo Sexual Envolvendo Crianças e Grandes Eventos Esportivos", que reuniu organizações de luta contra a exploração sexual infantil e profissionais do setor de viagens de diversos países.

Durante o evento, a organização ECPAT (sigla em inglês para Fim da Prostituição e do Tráfico de Crianças para Fins Sexuais) também anunciou que lançará, com apoio do Sesi, uma campanha internacional para prevenir o agravamento desse problema durante os Jogos no Brasil.

O pesquisador Miguel Fontes, que além de atuar na área de pesquisas estratégicas do Sesi também está ligado à Universidade John Hopkins, analisou a relação existente entre o número de entradas de turistas estrangeiros em São Paulo e na Bahia de 2008 a 2010 e o total de denúncias de exploração sexual infantil nesses dois estados no período.

"Na Bahia, onde o turismo é de lazer, os resultados demonstram que para cada 372 turistas internacionais, houve o aumento de uma denúncia de exploração sexual de crianças. Em São Paulo, onde o turismo de negócios é maior, somente com o aumento de 2,5 mil turistas se detecta o aumento de uma denúncia de exploração sexual infantil", diz Fontes.

"A exploração sexual de crianças e adolescentes está ligada às atividades turísticas de lazer. Por isso, podemos projetar que a realização de grandes eventos esportivos mundiais, ao promover um aumento do fluxo de pessoas (para o Brasil), pode ampliar o número de casos desse tipo", conclui o consultor.

CAMPANHA

Segundo Fontes, as crianças exploradas sexualmente no Brasil têm por volta de 11 anos em média. As meninas representam quatro de cada cinco casos de denúncias. E a região nordeste concentra 37% dos casos.

O ministério brasileiro do Turismo prevê 600 mil turistas estrangeiros e 5 milhões de visitantes brasileiros só durante a Copa do Mundo, em 2014.

"O grande fluxo de pessoas aumenta as possibilidades de exploração sexual de crianças. A miséria cria a oferta de menores e as redes mafiosas vão querer suprir a demanda", afirma Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do Sesi.

A campanha da ECPAT, intitulada

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