FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com objetivo de provocar uma discussão reflexiva e questionadora sobre a Divisão social do trabalho e as novas configurações de trabalho e família do século XX, dando ênfase a questão do gênero feminino no mercado de trabalho e seu impacto nas relações familiares.

O artigo analisa também as transformações ocorridas no final do século XIX e inicio do século XX,que contribuíram para o declínio do ‘’tradicional’’modelo familiar e as novas relações hierárquicas na família resultantes de transformações na economia mundial dos últimos anos.

Historicamente, a mulher brasileira, sobretudo a mulher branca, é vista como esposa obediente, recolhida e, sobretudo passiva. Essa imagem de mulher encontra-se nos relatos de Freyre(1984),o qual retrata a família patriarcal brasileira e nela a situação da mulher no período colonial.A mulher branca é descrita como dependente e subordinada, a qual sujeita-se à dominação do pai ou do marido.A mulher desta época,portanto,sempre se dedicou ao espaço privado,o trabalho para ela só estava relacionado aos afazeres domésticos

A partir da década de 70 no século XX, após diversas transformações na economia mundial, como a urbanização, a industrialização e os avanços tecnológicos, a mulher passa, dentro deste novo contexto a transpor novos horizontes e começa a competir com o homem pelo espaço externo de trabalho. O papel social feminino,se altera através das mudanças da sociedade,pelos meios de produção e, principalmente pelas transformações econômicas

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