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Familia Contemporane

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Por:   •  24/6/2013  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  245 Visualizações

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Ao analisar a família na sociedade contemporânea, percebe-se que a imagem da família composta pelo pai chefe, tem sido substituída por um novo modelo, no qual a mulher se apresenta ocupando o papel do homem.

A maioria dos casos nos quais os filhos são criados por apenas um do país. Acabam ficando sob a responsabilidade das mães, que precisa se desdobrar par cumprir os cumprimentos, submetido os filhos a vida precária.

O grande número de mulheres que sustentam a família é assustado, mesmo aquelas casadas ou tem um companheiro. Essas famílias vivem de forma desumana, a maioria se mantém da renda que recebe do Estado.

Algum programa como a bolsa família tem como objetivo ajudar as famílias mais necessitadas, no entanto, o valor é insuficiente para o sustento de uma casa, contudo algumas famílias cujas mais sustentam e criam os filhos sozinhos, vivem com apenas esse benefícios.

Neste estudo específico, será abordado cerca dos novos arranjos familiares, englobando a família monoparental e os seus aspectos mais importantes.

2.DESENVOLVIMENTO

As modificações e reestruturações na organização familiar apontam a conclusões que apesar de ainda ser prevalecente na sociedade atual, a família nuclear, como um modelo idealizado e reproduzido culturalmente, mas que está passando há longo tempo por um período de transição. Momento este ligado a uma época onde impera o individualismo, a globalização, o consumismo desenfreado, a nova ordem econômica mundial, as novas tecnologias e outros fatores que modificam as relações de trabalho, as relações pessoais e consequentemente as relações familiares.

Com isso o que se observa não é exatamente o enfraquecimento da instituição familiar e sim o surgimento dos novos modelos e arranjos familiares, que se baseiam em:

- Famílias com base em união livre;

-Famílias mono parentais dirigidas pelo homem ou pela mulher (sendo que

grandes porcentagens destas famílias são dirigidas por mulheres);

- Divorciados gerando novas uniões (famílias recompostas);

- Mães / adolescentes solteiras que assumem seus filhos;

- Mulheres que tem filhos através de “produção independente” (sem companheiro estável).

Nunca se viu em tempo algum um numero tão grande de mães solteiras; e os motivos para isso são os mais variáveis possíveis, mas a maioria das mulheres que criam seus filhos sozinhas são as jovens que iniciam cedo sua vida sexual, seja com seus namorados ou não e acabam com uma gravidez indesejada.

Todos sabem que a sabedoria vem com a idade, mas infelizmente adolescente não tem muita paciência nem depositam credibilidade nas orientações das pessoas mais experientes que só querem ajudar, evitando uma drástica modificação de suas vidas. Ser mãe solteira não é mais uma de suas brincadeiras de criança, mas sim um compromisso sério para o qual essas meninas não se sentem muito preparadas, mas se veem sem opção, pois é muito comum o pai da criança não assumirem a responsabilidade, ou ainda acontece das meninas desconhecerem quem é o pai, ou porque se viram uma única noite apenas ou porque mantiveram relação com mais de um menino nesse período.

É admirável a atitude de meninas que ao se tornarem mães solteiras assumem a responsabilidade, ao mesmo tempo gera um sentimento de pena pela juventude de certa forma interrompida por uma sobrecarga de compromissos; mas sabemos que não é fácil criar um filho sozinha e principalmente na ausência de um pai.

Crianças que se veem nessa situação têm dificuldade de lidar com sentimentos gerados por este abandono, o que vai trazer consequências imprevisíveis. "Estas crianças apresentam um núcleo depressivo que pode levá-las a sentimentos de baixa autoestima, de não serem merecedoras de amor. Além de gerar sentimentos de ódio e de inveja de difícil manejo. A mãe mais madura emocionalmente ajuda os filhos a superar a ausência do pai e evita que as fantasias de abandono predominem. Pelo contrário essa ausência pode trazer consequências dez estruturantes ao sujeito. Pois função paterna já se apresenta como um fenômeno social alarmante. Crianças de rua e na rua, aumento da delinquência e prostituição juvenil, violência nas cidades,

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