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Familia No Plural

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Por:   •  8/12/2014  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  198 Visualizações

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Família no Plural

Considerações Antropológicas sobre Família e parentesco

A família é uma instituição central da vida do ser humano, ela está em tudo e em todo o lugar, tornado-se de grande valia na causa e na solução de praticamente todos os problemas. O texto de Patrice Such apresenta a família como formação social, busca também apresentar a noção de família que está implicitamente informando noções em relação às pessoas que interagimos, fazendo um questionamento se essa “noções” tem sentidos para todos, a autora argumenta sua opinião contra o um relativismo radical, e sim um maior atenção as praticas e não a idealização.

A antropologia na questão de família age especificamente na forma de um saber que compara e cotextualiza, visando contribuir na discusão da problematização da diversidade, pesquisando sua praticas, sentidos, valores em determinados contextos, nunca deixando de lado a visão de que a família é historicamente envolvida em lutas. A autora cita:

“a) Que a família e um produto social, não e um dado natural ou universal e não pode ser pensada no singular, pois ha uma pluralidade de modos de família;

b) Enquanto uma categoria social, a família articula e fundamenta um conjunto de discursos na interseção entre poder e de saber que fundamentam ações e projetos com sentidos específicos e dirigidos para grupos diversos da população;

c) Um modo interessante de pensar a família e: de um lado, inseri-la como uma categoria social formada em contextos sociais, políticos e econômicos específicos que contextualizam um conjunto de discursos hegemônicos sobre a família e, de outro lado, também levar em conta os sentidos elaborados pelos 3 próprios agentes das praticas de família diversas, não completamente abarcados pelo modelo hegemônico. Para a antropologia o que e produtivo e justamente descobrir como as noções de “família” são construídas na pratica, suas consequências e significados particulares em contextos específicos.

Entendemos então que a família se torna um produto social, onde não se configura algo natural ou universal, pois existe pluralidade de modos de famílias, tornando-se uma categoria social, que se articula na inserção entre saber e poder, como isso nos questionou como as famílias são construídas na prática. No texto abordado a autora apresenta O Modelo da Família Patriarcal de Gilberto Freyre, ocorrendo a miscigenação que corrige a distancia do homem que morava na casa branca com os residentes da senzala, democratizando assim o pais como seu modo de pensar e agir. Percebe-se que Gilberto Freyre apresenta a família patriarcal como imagem dominante no pais, desconsiderando as outras famílias.

Nos modelos contemporâneos encontramos a população que se enquadro em grupos populares versus a população da classe média, sendo que cada um tem um modo de viver, pensar, agir, cada família possui uma forma de criar os filhos, os Grupos Populares possuem práticas de circulação de crianças e quando as funções familiares são estendidas e compartilhadas entre diversas unidades como parir, educar, sustentar, garantir uma identidade social, patrocinar, oferecer um espaço de sociabilidade aonde a Família vai além de afeto, esforço, investimento -- o resultado de quem trabalha, come, dorme, e brinca

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