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Fibromialgia: O Desafio Do Diagnóstico Correto

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Por:   •  23/8/2013  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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Afirma o texto que Fibromialgia, além de ser um termo de difícil conceituação como um diagnóstico específico é também um assunto polêmicos, contendo controvérsias, gerando, outrossim, debate na literatura até o presente momento.

Explana-se que os pacientes possuem um quadro clínico invariável e quando se obtém o chamada “síndrome da fibromialgia" foram foco de estudos, podendo-se obter um grande aprofundamento no conhecimento sobre o assunto, não somente na fisiopatologia, como também em abordagens futuras.

No que diz respeito ao diagnóstico, desde o início há dificuldades quanto a este item. Verifica-se no texto, que não há ainda aprofundamento preciso, havendo assim maior necessidade de estudos. Avançou-se porém, no "Critérios de Classificação para Fibromialgia" do Colégio Americano de Reumatologia, onde pode-se constatar a inclusão em estudos científicos. Da mesma forma pode-se falar sobre os "pontos dolorosos" (tender points) que deixam a desejar no que diz respeito ao diagnóstico de fibromialgia. As dificuldades em diagnosticar são encontradas também quando tratadas por profissionais de áreas básicas ou que tenham especialidades que não têm tradição em pesquisa da fibromialgia

Pode-se constatar conforme o texto que para a hipótese diagnóstica é necessário considerar os sintomas e também a presença das afecções satélites. É preciso ter em mente a teoria fisiopatológica, a mais aceita atualmente.

Há, porém como se considerar, conforme mostra o autor, que atualmente pode-se mostrar o contrário, uma abundância de diagnósticos, com muitos falsos positivos. O impacto dessa dificuldade extrapola o cuidado do paciente e passa a afetar o relacionamento de médicos e pacientes com a sociedade, envolvendo também neste âmbito a questão trabalhista no que diz respeito a síndrome de fibromialgia.

Relata-se no texto, que em um estudo auferido por Milton Helfestein Jr, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), apresenta-se o caso de uma paciente com diferentes diagnósticos de lesões musculoesqueléticas e dor difusa, sugerindo que o diagnóstico correto seria fibromialgia. Verificam-se inúmeros problemas nos diagnósticos prévios, salientando-se que o caso não é de doença ocupacional, deixando a incógnita da necessidade ou não da licença médica do trabalho. Comenta-se erros de interpretação dos exames e enfatiza-se a necessidade da correlação com achados clínicos.

Essa questão gera polêmica em termos de relação com o trabalho, pois a fibromialgia não deve ser considerada ocupacional, embora possa ser desencadeada pelo trabalho, principalmente nos casos em que um ambiente inadequado se associa à insatisfação pessoal com a atividade. O afastamento do profissional é um outro assunto, sendo esta somente em condições extremas, o objetivo do médico é manter seu paciente com uma boa qualidade de vida. Entende o autor que, em determinados períodos, quando a intensidade dos sintomas for grande ou mesmo quando se apresentarem co-morbidades, essa conduta possa ser considerada.

Percebe-se que a avaliação dos pacientes, tanto em relação ao diagnóstico quanto ao impacto das síndromes musculoesqueléticas, deve ser baseado na observação clínica com auxílio de exames subsidiários e não exclusivamente nos seus resultados. Verifica-se aí um erro cometido com freqüência,

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