Fichamento de Livro

BOTELHO, M. H.C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado: eu te amo, volume 2. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

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1. CITAÇÕES

Se tivermos mil oportunidades, mil vezes devemos dizer que o profissional de arquitetura e de estruturas deve visitar o local da futura obra. Mesmo que ele já conheça o local, ainda assim eles devem visitar esse local, mais uma vez. A vista humana e nossas recordações são seletivas. Só as coisas que nos interessam ficam gravadas em nossas mentes. Podemos conhecer um local por certas razões. Um novo projeto exige nova vistoria [...]. (p. 10)

Lançamos, por isso, lajes, vigas e pilares, e na nossa imaginação faremos uma hipótese de como isso irá funcionar. Na prática, nunca se sabe como a estrutura realmente funciona, a não ser as estruturas de pontes que sejam intensamente monitoradas durante a construção e durante o uso. Ás vezes, a estrutura pode funcionar e atender todos os requisitos, embora o faça fora das premissas estruturais, já que o projeto estrutural tenta interpretar de uma maneira aproximada o funcionamento da estrutura. (p. 16)

Todos os cimentos em estudo, são os chamados cimento Portland, ou seja, uma mistura básica de clinquer e gesso. O clinquer é o produto que resulta da tritura e cozimento de uma mistura de pedra calcária e produtos argilosos. Essa é a essência de tudo o que acontecerá daí para diante. A essa mistura chamada clinquer adiciona-se gesso para retardar sua reação do aglutinante, quando umedecido. (p. 28)

A resistência do concreto é avaliada a partir de resultados obtidos em corpos de prova. Os corpos de provas são moldados com concreto fresco. Elas ficam as primeiras 24 horas no local da obra, em ambiente fresco, e sem sofrer ação direta do sol. Depois os corpos de prova são levados, para laboratórios onde ficam mais 27 dias em uma câmara úmida. Em seguida, ou seja, depois de 28 dias de vida no total, os corpos de prova são rompidos em prensa. Então anota-se a força que gerou o esmagamento do corpo de prova. (p. 30)

1. TEXTO CRÍTICO

        

        O livro Concreto armado eu te amo, volume 2, de Botelho e Marchetti trata-se uma obra que dá o passo a passo da projeção de uma estrutura de uma determinada obra. Então esse estudo vai desde o projeto até a estrutura em si. Ou seja, vai tratar de procedimentos, de seleção de materiais, o dimensionamento, detalhamentos, etc. Seu objetivo principal é mostrar a importância de se ter um projeto estrutural em qualquer que seja a obra, e como se realmente deve fazer e elaborar esse projeto de estrutura de concreto armado.

        Logo em seu primeiro capítulo ele vai dando abordagem ao projeto estrutural em se o que deve conter no mesmo. Note-se muito do autor é a importância da interdisciplinaridade entre os projetos, por exemplo, o projeto de fundações, arquitetônico e o estrutural devem sempre andar juntos e interligados pois um influencia no outro. Sem falar que é essencial a constante visita técnica a obra e as reuniões entre essas três áreas. Dessa forma se poderá decidir que tipo de laje irá ser, o tipo de alvenaria, o uso ou não de vigas invertidas em paredes cegas, etc. sendo que esta estrutura deve obedecer uma estrutura base de lajes, vigas e pilares. Então quando se projeta procura-se sempre estabilidade, segurança, distribuição proporcional de cargas, conforto, durabilidade, entre outros.

        Além disso, é importante falar sobre os materiais que serão utilizados nessa estrutura. Hoje em dia o mercado de materiais de construção civil cresce muito, são vários os tipos, mas não são todos que vão ser uteis, dessa forma para cada situação ou obra existe um tipo de material especifico, e que se adequa melhor, a ser utilizado. Como se trata de uma estrutura de concreto armado saber o tipo de cimento que se vai utilizar, o tipo de aço, o fck do concreto, a bitola a ser utilizada são pontos de suma importância a ser relevados no projeto e nos cálculos da estrutura. Um sempre vai estar interligado ao outro.