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Filme A Classe Operária

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Por:   •  24/9/2014  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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O filme “A classe operária vai ao paraíso”, de Elio Petri

Relata dois importante aspectos: A Alienação e a produção da mais valia.

Em um dos primeiros diálogos do filme, o operário Lulu Massa diz a sua esposa que o seu cérebro é como uma máquina de precisão.

“O indivíduo trabalha para comer.

(...) A comida desce e aqui tem uma máquina que amassa.

(...) O indivíduo é como uma fábrica! (...)

No sistema capitalista, a alienação começa no processo produtivo, em que o trabalhador usa sua força de trabalho e não tem consciência do que está produzindo, sobre a quem deve ser destinada sua produção, a que preço.

Marx diz: “Eles fazem, mas não sabem”. Isto é, os trabalhadores produzem toda a riqueza na sociedade capitalista, mas não tem consciência disso, pois são alienados.

O trabalhador se escraviza, esforçando-se para cumprir metas de produção e superar os demais, durante toda sua jornada de trabalho, todos os dias da semana,e meses no ritmo repetitivo das maquinas alienadamente, e não tem a menor idéia a que mercadoria final ele pertence.Toda sua vida está marcada por aquele repetitivo movimento,o trabalho se torna uma atividade torturante e não uma realização,mas é necessária como meio de sobrevivência, demonstrando que ele vive para trabalhar e não trabalha para viver.

O homem se desumaniza quando trabalha, pois torna-se máquina, o trabalhador se sente humano quando está

fora do trabalho e não dentro dele. O homem se auto-aliena no processo de trabalho.

Podemos notar a dificuldade que o operário Lulu tem em seu convívio familiar, a alienação em seu trabalho acaba refletindo no ambiente do lar se tornando sacrificante a convivência com sua esposa, a situação do operário não permite outras atividades, pois se destina apenas em repor suas forças para a jornada de trabalho no dia seguinte.

É possível perceber a questão da alienação do trabalho no capitalismo ao observarmos a conversa de Lulu Massa e Militina seu velho amigo que acabou enlouquecendo,indo parar em um manicômio, tido como louco e dentro de sua ‘loucura’, lembra-se do questionamento que fazia sobre a utilidade das peças que produziam.

Diante de uma reunião de operários para iniciar uma greve, Lulu desabafa que seria melhor que eles pudessem trazer suas esposas para a linha de montagem. Assim, elas poderiam cozinhar e despejar a comida na boca dos operários e assim a linha de montagem não sofreria atrasos.

Neto Braz diz: “A força de trabalho, durante a jornada de trabalho, produz mais valor que aquele necessário à sua produção/reprodução, valor esse expresso no salário; assim, mesmo pagando o valor da força de trabalho, o capitalista extrai da jornada de trabalho do trabalhador um excedente (a mais-valia, fonte do seu lucro)”.

O capitalista precisa ganhar escala na sua produção, porque é nela que

ele ganha, produzindo e competindo em melhores condições, assim vende por uma soma de dinheiro superior à que investiu , é para apropriar-se dessa quantia adicional de dinheiro,

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