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O filme “A classe operária vai ao paraíso”

Resenha: O filme “A classe operária vai ao paraíso”. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/11/2013  •  Resenha  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  470 Visualizações

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A semelhança entre nossa vida particular e a de uma empresa, é a da boa administração dos recursos, com o direcionamento financeiro e o controle de gastos, bem como ter capital para novas compras, investimentos e gastos extras.

Como pessoas, temos todo o mês o salário, fruto da troca de nossa mão de obra dentro da empresa que trabalhamos. Somos pagos por realizar uma atividade, um serviço. Com esse salário, pagamos nossas contas básicas (água, luz, impostos). Além de contas básicas, temos outros gastos com moradia, educação, transporte, alimentação. O dinheiro passa a ser distribuído de acordo com a prioridade de cada gasto. Uma vez as contas pagas, os cálculos ainda não terminaram. Nessa etapa, são os gastos supérfluos que ocupam a calculadora. Dentre eles, destacamos gastos com viagens, jantares e compra de bens de consumo.

Ainda, quando sobram recursos financeiros, esses vão para contas de investimentos ou a velha poupança. Para gastos extras ou compra de outros bens, contaremos com esse dinheiro lá aplicado.

Comparando a vida financeira de cada um de nós de nosso grupo, com a de uma empresa, como administradores dessa empresa, teríamos que administrar tal quais nossas vidas particulares. Controlando produção, compra de matéria prima para seguimento do negócio, pagamento das contas básicas, aluguel, telefone, funcionários, produção final, venda e distribuição. O que resulta da venda dos produtos resultaria na fonte de renda, na troca dos produtos por dinheiro, e assim paga-se impostos, água, luz, funcionários. Uma vez o lucro é atingido, se usaria para capital de giro, ampliação do negócio, por exemplo. Com o restante, novamente contas de investimento, mercado de ações são o caminho para multiplicar o dinheiro de forma segura. Também é formado um caixa para eventuais despesas extras.

Chegamos à uma conclusão que somos mini empresas, com compromissos e dívidas, lucros e dividendos, com compromissos sociais muito parecidos, desde a manutenção das coisas básicas da vida à expansão e melhoramento constante do meio em que vivemos.

ETAPA 2

O filme “A classe operária vai ao paraíso” tem como cenário principal uma fábrica que produz peças para motores. A fábrica cria um sistema de cotas de produção fazendo com que seus empregados trabalhem de maneira desumana. Neste cenário surge a figura de Lulú Massa, um empregado padrão que cumpre suas cotas de produção radicalmente, servindo ainda, de padrão de produção para os demais empregados. Ele é colocado em cada uma das máquinas, e anotado dentro de um certo tempo, o quanto produz, criando assim, o limite mínimo que o operário da máquina deve produzir. Ao longo do filme vemos estudantes que fazem piquetes na porta da fábrica, juntamente com os líderes dos sindicados dos operários, que buscam através de assembleias ou greves que o sistema de cotas de produção seja abolido. Lulú Massa apesar de conseguir alcançar suas metas de produção, sua vida familiar é a pior possível, ele é separado da primeira mulher, não paga pensão para o filho, tem um péssimo relacionamento com sua atual esposa e ainda é atacado constantemente por seus colegas de trabalho que o chamam de “puxa-saco”. Diante de tudo isso, acaba perdendo um dedo em um acidente de trabalho, perde a mulher, o emprego e fica quase louco. No final, após uma greve dos operários, consegue de novo o emprego, a mulher volta para casa, juntamente com seu enteado, e o sistema de cotas da fábrica é abolido.

Fazendo um contraponto do filme com as definições acima, vemos que o trabalho só tem significado se ele trouxer benefícios para a pessoa que o exerce. Não adianta se esgotar fisicamente para realizá-lo, ou conseguir alcançar metas se isso acabar nos destruindo. A família, os amigos e a boa convivência entre colegas têm que vir em primeiro lugar. Com relação ao consumo a questão é mais delicada

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