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Filme "A história das coisas"

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Por:   •  6/6/2014  •  Resenha  •  1.671 Palavras (7 Páginas)  •  506 Visualizações

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Resumo:

A presente resenha crítica é sobre o documentário de 20 minutos denominado A História das Coisas, de autoria da norte-americana Annie Leonnard. No vídeo a autora faz uma abordagem e um alerta sobre o sistema de produção atual, desde a extração e produção até o consumo final e seu descarte. Segundo Annie, há uma estreita relação entre os problemas ambientais e os sociais. Procuramos não nos alongar sobre algumas colocações da autora para não sermos muito extensos. Este trabalho faz parte da avaliação bimestral da disciplina de Gestão de Empreendimentos de Comunicação, ministrada pela professora e mestranda Sejane Brito Ribeiro.

Palavras-chave: Meio ambiente. Sustentabilidade. Sistema de produção.Consumismo.

Resumen:

Esta revisión crítica está en el documental de 20 minutos llamado La Historia de las Cosas, escrito por el estadounidense Annie Leonnard. En el video el autor hace un planteamiento y una advertencia sobre el sistema de producción actual, desde la extracción y la producción hasta el consumo final y la eliminación. De acuerdo con Annie, hay una estrecha relación entre los problemas ambientales y sociales. Tratamos de no pensar en algunas declaraciones del autor de no ser muy grande. Este trabajo es parte de la evaluación bimestral de la disciplina de la Comunicación Gestión de Proyectos, impartida por el profesora y maestra Sejane Brito Ribeiro.

Palabras clave: El medio ambiente. Sostenibilidad. Sistema de producción. El consumismo.

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* Pós-graduado em Direito Ambiental e MBA em Gestão Ambiental pela Facimab – PA; Environmental Auditing for the IEMA – UK; Pós-graduando em Comunicação em Crise de Instituições Públicas e Privadas pelo Instituto AVM – BSB – DF; Autor do livro O conflito entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental; Acadêmico do 5º período do curso de Comunicação Social – Jornalismo do Centro Universitário UnirG.

1 Contexto do vídeo

O filme aborda sobre a rápida redução dos recursos naturais do planeta, a autora cita números instigantes alegando que os EUA, com apenas 5% da população mundial é responsável pelo uso de 30% dos recursos existente no planeta terra, e isso pode até parecer um exagero por parte de Annie L. se fizermos um comparação com os dados do PIB – Produto Interno Bruto mundial relacionado àquela nação, que é de 27% do montante mundial.

No entanto, o crescimento da taxa do PIB demonstra segundo especialistas, tão somente uma parcela dessa realidade, pois as economias desenvolvidas de forma informal e as atividades voluntárias são fazem parte dessa métrica. Outro ponto importante a se levar em conta é que além de ser um índice altamente manipulável, em sua contabilidade é ocultada os passivos das crises da estrutura social e a destruição do meio ambiente.

Ironicamente, efeitos desastrosos são pontuados com ganhos econômicos, um exemplo disso é o grande volume de negócios envolvendo a indústria relacionada com a segurança em face do assustador crescimento da criminalidade nos grandes centros urbanos (helicópteros, carros blindados, sistemas de segurança, etc.). No caso da degradação ambiental, onde as atividades de extração de recursos naturais como minério, hidroenergia e petróleo - produtos oriundos de depredação – são tidos como renda corrente ignorando os custos pela recuperação do meio ambiente e tratamento de saúde da população atingida por essas atividades.

O PIB é uma forma ultrapassada de analisar conquistas econômicas, uma vez que vislumbra tão somente o dito crescimento econômico e não o desenvolvimento econômico; o primeiro limitado e esgotável, o segundo, avanço real, mais ilimitado do que o primeiro e com base na sustentabilidade.

Na parte que trata da contaminação de produtos tóxicos creio que deviria haver um pouco mais de estudo a respeito. Por uma rápida pesquisa na internet sobre o produto químico BRF, o pouco que encontrei foi que se trata de um produto utilizado para retardar chamas em caso de um incêndio. Um ponto que a autora não cita, e isso sim é preocupante e temos bastante referência de estudos a respeito é sobre os produtos agrícolas e veterinários utilizados no setor agropastoril.

Em face de prazos para liquidar financiamentos agrícolas, uma maior produtividade por área plantada (defensivos contra pragas e fertilizantes), muitas são as substâncias que se pode encontrar em alguns vegetais, uma vez que fica difícil controlar o período de carência de tais elementos em milhares de toneladas de verduras e frutas produzidas em todo o país. Ademais temos a ganância das grandes produtores desses produtos que querem vender sempre mais, sem se preocupar com os consumidores e de olho nas altas margens de lucro, pouco se importando com os resultados em longo prazo, no caso da intoxicação cumulativa de alguns desses produtos no homem.

Segundo o Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), realizado pela Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2.001, foi analisado diversos legumes, frutas e vegetais para ver o grau de contaminação.

Entre as amostragens, os alimentos que foram contaminados com uma frequência maior foram: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%). [http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1058/os_10_alimentos_mais_contaminados_por_agrotoxicos/]

A questão do sistema de produção e sua logística, tratado no documentário nada mais é do que a lógica de um capitalismo global moldado no consumismo sem limites. Particularmente nos EUA, um sistema político totalmente dependente e submisso as grandes corporações

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